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Indicadores socioambientais de focos do Aedes aegypti no extremo sul de Santa Catarina
[2018]
Merêncio, Ivan
Tasca, Fabiane Andressa
Vieira, Carlos Antônio Oliveira
Indicadores socioambientais de focos do Aedes aegypti no extremo sul de Santa Catarina
2018
Merêncio, Ivan; Tasca, Fabiane Andressa; Vieira, Carlos Antônio Oliveira
http://revistas.ufcg.edu.br/ActaBra/index.php/actabra/article/view/87
Esta pesquisa analisou a distribuição espacial de focos do Aedes aegypti encontrados em 2016 na área de abrangência da Associação de Munícipios do Extremo Sul Catarinense (AMESC) e comparou com indicadores socioambientais (precipitação, temperatura, saneamento básico e população). Todos os dados são secundários, disponibilizados por diferentes órgãos governamentais. Foram observados 44 focos distribuídos em 6 municípios, sendo que o município Passo de Torres concentrou 61% desses focos. Esta cidade faz fronteira com o Estado do Rio Grande do Sul, região afetada, e, assim como os demais municípios com alto índice de infestação, é atravessada longitudinalmente pela BR-101. Isto pode indicar que a BR-101 é o principal meio de dispersão do vetor. Há maior ocorrência do vetor nas estações mais quentes (verão e outono), entretanto, não foi observada correlação com a precipitação, ainda que em 2016 esta superou a média histórica da região. Apesar da boa cobertura do abastecimento de água, não há dados sobre resíduos, tampouco sobre o esgotamento na região. Assim, a indisponibilidade de dados específicos de saneamento prejudicou uma análise detalhada de aspectos relacionados a esse indicador. Embora estas informações possam ser utilizadas pelos gestores públicos para definição de diretrizes de combate ao mosquito, são necessárias maiores complementações em nível local.
[Acta Brasiliensis]
2018/BR/BR2018_0.rdf
Esta pesquisa analisou a distribuição espacial de focos do Aedes aegypti encontrados em 2016 na área de abrangência da Associação de Munícipios do Extremo Sul Catarinense (AMESC) e comparou com indicadores socioambientais (precipitação, temperatura, saneamento básico e população). Todos os dados são secundários, disponibilizados por diferentes órgãos governamentais. Foram observados 44 focos distribuídos em 6 municípios, sendo que o município Passo de Torres concentrou 61% desses focos. Esta cidade faz fronteira com o Estado do Rio Grande do Sul, região afetada, e, assim como os demais municípios com alto índice de infestação, é atravessada longitudinalmente pela BR-101. Isto pode indicar que a BR-101 é o principal meio de dispersão do vetor. Há maior ocorrência do vetor nas estações mais quentes (verão e outono), entretanto, não foi observada correlação com a precipitação, ainda que em 2016 esta superou a média histórica da região. Apesar da boa cobertura do abastecimento de água, não há dados sobre resíduos, tampouco sobre o esgotamento na região. Assim, a indisponibilidade de dados específicos de saneamento prejudicou uma análise detalhada de aspectos relacionados a esse indicador. Embora estas informações possam ser utilizadas pelos gestores públicos para definição de diretrizes de combate ao mosquito, são necessárias maiores complementações em nível local.