An insight into the histopathology caused by the tick Rhipicephalus sanguineus (Acarina: Ixodidae) in the skin of previously infested, vaccinated or tick-bite naive dogs, guinea pigs and hamsters | Momento histopatológico na pele de cães, hamsters e cobaias sofrendo infestação experimental pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus pela primeira vez ou após vacinações ou infestações prévias
1995
Matias Pablo Juan Szabó | Gervásio Henrique Bechara
<p>Dogs', guinea pigs' and hamsters’ local skin reaction to the attachment and feeding of the tick <em>Rhipicephalus sanguineus </em>were analysed under light microscopy. The hosts were either tick-bite naive, previously infested or vaccinated with crude unfed adult tick extract. Biopsies were taken at the end of each infestation. Changes common to every host, regardless of experimental group, included presence of tick or its mouthparts embedded in a cone of cementum at the surface of the skin, epidermal hyperplasia, hyperkeratosis and acanthosis, edema and copious inflammatory cell infiltration in the dermis, underneath the tick attachment site. Dogs in all experimental groups reacted with an almost exclusive PMN neutrophil accumulation, while guinea pigs showed a predominantly mononuclear cell infiltration in every experimental group. Hamsters suffering first infestations had a mainly neutrophilic infiltration, showed a predominantly mononuclear cell infiltration in response to multiple infestations, and when previously vaccinated this host had a predominantly eosinophilic infiltration. The persistence of PMN neutrophils in dogs suggest a control of the local immune inflammatory response by the tick. The predominantly eosinophilic infiltration in previously vaccinated hamsters might indicate that different immune mechanisms were triggered by infestation and vaccination.</p>
اظهر المزيد [+] اقل [-]Analisou-se, sob microscopia óptica, reação cutânea de cães, hamsters e cobaia à fixação e alimentação do carrapato <em>Rhipicephalus sanguineus. </em>Os hospedeiros empregados foram previamente infestados ou vacinados com extrato total de carrapato adulto não alimentado ou eram livres de contato anterior com o carrapato. Biópsias foram obtidas ao final de cada infestação. As alterações comuns a todos os hospedeiros, independente do grupo experimental, incluíram a presença de carrapato ou de suas peças bucais embutidos em um cone de cemento na superfície da pele, hiperplasia da epiderme, hiperqueratose e acantose, edema e infiltração celular inflamatória intensa na derme abaixo do ponto de fixação do carrapato. Os cães, em todos os grupos experimentais, reagiram com um acúmulo praticamente exclusivo de neutrófilos polimorfonucleares enquanto cobaias exibiram uma infiltração celular predominantemente mononuclear nas diversas condições experimentais. Hamsters sofrendo primeira infestação apresentaram uma infiltração predominantemente neutrofílica, infiltração predominantemente mononuclear em resposta a múltiplas infestações e, quando vacinados, uma infiltração preponderantemente eosinofílica. A persistência de neutrófilos nos cães sugere um controle local da resposta inflamatória imune pelo carrapato. A infiltração predominantemente eosinofílica em hamsters vacinados poderia indicar que mecanismos imunes diferentes foram desencadeados pela infestação e vacinação.
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