BIOMETRIC EVALUATION OF THE HOOF BALANCE OF EQUIDS USED TO PULL WAGONS IN BELO HORI¬ZONTE CITY, BRAZIL AVALIAÇÃO BIOMÉTRICA DO EQUILÍBRIO PODAL DE EQÜÍDEOS DE TRAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
2007
Ubiratan Pereira de Melo | Maristela Silveira Palhares | Renata de Pino Albuquerque Maranhão | Heloísa Helena Capuano de Rezende | Cíntia Ferreira
The hoof balance of 58 equids used to pull wagons in the city of Belo Horizonte was evaluated, by measuring length and width of sole and frog, length of heels and length of hoof wall and toe angle from the four hooves. Significant differences were not observed between right and left fore and hindlimbs, for both equines and mules. The difference of toe angle among opposite members was not significant, however, 46,5% of the animals presented some difference among the angle of the opposite forelimb, varying from the degree 1 to the 3, while 41,3% presented angle diffe¬rence among the hindlimb, varying from the degree 1 to the 3. A total of 31,30% of medium-lateral imbalance of the heels was observed, and foot contraction varied from 67,86 to 78,18% to the different studied members. A high correlation between body weight and toe length, sole length and sole width. Also, 79,30% of the animals worn rubber shoes manufactured from car tires. Based on the results, this study found that the incidence of dorso-palmar/plantar foot imbalance in equids used to pull wagons in the Belo Horizonte city is higher than the medium-lateral form. KEY-WORDS: Equines and mules, hoof, hoof imbalance, wagons. Avaliou-se o equilíbrio podal de 58 animais de tra¬ção em atividade no município de Belo Horizonte por meio da mensuração do comprimento e largura da sola e ranilha, comprimento da pinça e dos talões e ângulo da pinça dos quatro cascos. Não se observaram diferenças significativas entre as medidas dos cascos contralaterais de eqüinos e muares. A diferença de angulação da pinça entre membros contralaterais não foi significativa. Entretanto, 46,5% dos animais apresentaram diferença entre a angulação dos cascos contralaterais anteriores, variando do grau 1 ao 3, enquanto 41,3% apresentaram diferença de angulação entre os cascos posteriores, variando do grau 1 ao 3. Observou-se o índice de 31,30% de desnivelamento médio-lateral dos talões, e de 67,86 a 78,18% para a contração do casco, dos diferentes membros estudados. Houve alta correlação entre o peso corporal e o comprimento da pinça e comprimento e largura da sola. Concluiu-se que a incidência de dese¬quilíbrio do casco nos eqüídeos de tração no município de Belo Horizonte é alta, tanto na forma médio-lateral quanto dorso-palmar/plantar. Nos animais estudados, o desnive¬lamento dorso-palmar/plantar foi mais freqüente, quando comparado ao médio-lateral. PALAVRAS-CHAVES: Carroça, casco, desnivelamento, eqüinos e muares.
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