Hiperadrenocorticismo felino : revisão bibliográfica e revisão de caso
2011
Ramos, Marta Leal | Fonseca, Maria João Dinis da | Brito, Maria Teresa da Costa Mendes Vitor Villa de
Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
اظهر المزيد [+] اقل [-]O hiperadrenocorticismo é uma doença rara no gato, no entanto, é uma síndrome extremamente debilitante nesta espécie e que apresenta uma elevada taxa de mortalidade. Na presente dissertação, serão descritos os aspectos fundamentais que permitem um melhor entendimento desta endocrinopatia no gato. Tal como no cão, 80 a 85% dos casos de hiperadrenocorticismo felino são hipófisodependentes, sendo os restantes 15 a 20% dos casos de origem adrenocortical. Cerca de 80% dos gatos com hiperadrenocorticismo apresentam concomitantemente DM, sendo frequente que a suspeita inicial de síndrome de Cushing num gato surja a partir da observação de hiperglicémia de difícil controlo. Uma vez que os sinais clínicos e laboratoriais associados ao hiperadrenocorticismo felino são geralmente vagos e subtis, torna-se por vezes difícil estabelecer um diagnóstico. É por isso fundamental o recurso a exames imagiológicos e a testes que permitam a avaliação funcional do eixo HHA. A adrenalectomia, embora associada a um elevado risco de mortalidade pós-operatória, é o tratamento que oferece um prognóstico mais favorável em gatos com hiperadrenocorticismo, resultando em períodos de sobrevivência significativos e na redução da dependência de insulina em animais com DM associada. Têm sido testadas outras hipóteses de tratamento, cirúrgicas e médicas, no entanto, estas carecem ainda de estudos em larga escala que permitam atestar a sua eficácia. Na segunda parte da presente dissertação, será feita a descrição de um caso de hiperadrenocorticismo felino, observado pela autora durante o estágio curricular no HVR.
اظهر المزيد [+] اقل [-]ABSTRACT - Hyperadrenocorticism is a rare disease in cats; however it is an extremely debilitating disease with a high mortality rate in this specie. The main features of feline hyperadrenocorticism will be carefully reported in the present paper. As in dogs, pituitary-dependent hyperadrenocorticism (PDH) is identified in 80 to 85 per cent of cases, while adrenal-dependent hyperadrenocorticism (ADH) is recognised in 15 to 20 per cent of cases. Eighty per cent of cats with hyperadrenocorticism present with concurrent diabetes mellitus (DM) which contributes to the clinical picture. Because clinical signs and routine clinical pathology results are often vague and subtle it’s sometimes difficult to reach diagnosis. For that matter, diagnostic imaging along with endocrine screening tests are important tools in the diagnosis of feline hyperadrenocorticism. Adrenalectomy, although associated with risk of postoperative mortality, gives the best prognosis for cats with hyperadrenocorticism and can result in a significant survival time and reduction in insulin dependence. There are other treatment options but they still need more studies before they can be recommended. In the second part of this paper a case of feline hyperadrenocorticism followed by the author during her internship in HVR will be presented.
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