Avaliações eletrocardiográficas nas fases aguda e crônica indeterminada em cães experimentalmente infectados com Trypanosoma cruzi
1997
Roseli Pizzigati Klein | Aparecido Antonio Camacho
Grupos de cães experimentalmente infectados com Trypanosoma cruzi (1,000 tripomastigotas/kg de peso, cepa Colombiana) e infectados e tratados com beta bloqueador (metoprolol) foram avaliados pela eletrocardiografia na fase aguda (semanalmente por 5 semanas) e na fase crônica indeterminada (mensalmente até 6 meses), com o objetivo de estudar a extensão das lesões cardíacas. As alterações na fase aguda foram mais freqüentes no grupo infectado, destacando-se o aumento da freqüência cardíaca, a supressão da mv e o aumento do intervalo PR, e na fase crônica indeterminada houve persistência do aumento da freqüência cardíaca. No grupo infectado e tratado com metoprolol observou-se, durante a fase aguda, a supressão da mv, e na crônica indeterminada, a manutenção da freqüência cardíaca dentro dos limites normais. As outras alterações registradas, como aumento de onda Q, bloqueios átrio-ventriculares de 1a e 2S graus, distúrbios de condução átrio-ventricular, taquicardia ventricular, extrassístole ventricular, assistolia, supressão ou aumento de onda T, ocorreram principalmente no grupo infectado na fase aguda.
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