Papilomas cutâneos em tartarugas marinhas: um estudo morfológico, ultra-estrutural e imunoistoquímico em espécies brasileiras
2001
Eliana Reiko Matushima | Ademar Longatto Filho | Celso Di Loretto | Cristina Takami Kanamura | Idércio Luiz Sinhorini | Berenice Gallo | Cecília Baptistolle
Onze tartarugas verdes juvenis (Chelonia mydas) originárias do Oceano Atlântico, Brasil, com múltiplas lesões cutâneas papilomatosas foram examinadas. Histologicamente, os papilomas exibiam proliferação estromal hiperplásica e proliferação epidermal. As células epiteliais apresentavam alterações nucleares sugestivas de infecção viral e pleomorfismo nuclear severo. Um halo grande nuclear estava presente nos casos de proliferação epitelial; nessas células, características nucleares foram freqüentemente discarióticos, sem inclusão. Todos os fibropapilomas examinados foram negativos para antígenos grupo-específico para papilomavírus (BPV) e antígenos grupo-específico para herpesvírus (HSV1/HSV2) pela técnica peroxidase-antiperoxidase. Investigação por microscopia eletrônica foi negativa para partículas virais de papilomavírus e herpesvírus.
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