Avaliação da infecção experimental por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceuax, 1909) em suínos pelas provas de bioensaio em camundongos e reação em cadeia pela polimerase
2003
Lucia Eiko Oishi Yai | Manoella Compostrini Barreto Vianna | Rodrigo Martins Soares | Adriana Cortez | Roberta Lemos Freire | Leonardo José Richtznhain | Solange Maria Gennari
O objetivo desse trabalho foi o de padronizar uma técnica de reação em cadeia pela polimerase, nested PCR, para detectar Toxoplasma gondii em tecidos de suínos infectados experimentalmente e comparar os resultados obtidos com a técnica padrão de isolamento, o bioensaio em camundongos Para testar a técnica padronizada, foram inoculados, oralmente, oito suínos com quatro meses de idade, com 5x10(4) oocistos de Toxoplasma gondii (cepa AS-28) e três suínos com a mesma idade, não infectados, foram mantidos como controles. Todos os animais foram sacrificados 47 dias após a infecção e colheu-se amostras de cérebro, coração, língua e retina de cada animal para as provas de bioensaio e PCR. Pela prova de bioensaio foi isolado o parasita quatro dos animais inoculados, sendo dois na retina, um no coração e um na língua. O DNA de Toxoplasma gondii foi detectado em cinco dos suínos inoculados, sendo: em três dos animais na língua, em dois no cérebro e no coração e na retina de um dos animais. O limiar de detecção da nPCR foi de 10 taquizoítas/mL de suspensão de cérebro de camundongos artificialmente contaminada. Nenhuma das técnicas detectou o agente em todos os animais inoculados, entretanto a nPCR, apresentou maior capacidade de detecção e menor tempo para a obtenção do diagnóstico. A utilização das técnicas em associação foi capaz de detectar o agente em sete dos animais inoculados. A única forma de melhorar a sensibilidade do método seria aumentando a quantidade de tecido a ser examinado.
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