Perfis bioquímicos e imunológicos no período peripartal de vacas leiteiras com e sem retenção de placenta
1997
Gabrieli Dietz | Luiz Ernandes Kozicki
Foram determinados alguns perfis bioquímicos e imunológicos em 16 vacas holandesas com retenção de placenta (RP) e 23 sem retenção (NRP) de 241 partos observados. A alimentação dos animais era baseada em forragens cultivadas no inverno e verão, silagem de milho, feno e concentrado com 18,0% de proteína bruta e 70,0% de nutrientes digestíveis totais. As determinações dos componentes plasmáticos no período peripartal (dias -15, -5, dia do parto, +3 e +5) revelaram maiores concentrações de colesterol (p < 0,01), fósforo (p < 0,01), fosfatase alcalina (p < 0,05), desidrogenase láctica (p < 0,05), aspartatoaminotransferase, uréia, fosfatase ácida e menores níveis de cálcio em vacas RP. As proteínas totais estiveram dentro dos padrões fisiológicos em ambos os grupos. Os níveis de imunoglobulinas demonstraram a incapacidade das vacas RP de produzir IgM, IgG sangüíneas (p < 0,001) e IgA no colostro e no leite (p < 0,01) quando comparadas às vacas NRP. As RP apresentaram, no dia da parturição, quadro de neutrofilia, eosinofilia, monocitose e linfocitose, revelando imunodepressão periférica, quando comparadas com as NRP. Observaram-se complicações nas vacas RP, com 87,5% de endometrite e 62,5% de mastite aguda, demonstrando que estas eram mais susceptíveis. Os resultados reforçam a existência de relação estreiw entre a produção de imunoglobulinas, número de leucócitos, retenção de placenta, inflamação do útero e da glândula mamária, tornando possível a previsão de retenção dos anexos fetais 15 dias antes do parto nas vacas de leite.
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