A estrutura do fígado de micos-leões de cativeiro (Callithrichidae, Primates): uma abordagem estereológica
2005
Carlos Henrique de Freitas Burity | Alcides Pissinatti | Carlos Alberto Mandarim-de-Lacerda
Estudos sobre a morfologia e estereologia hepática são relevantes em pesquisa de anatomia e patologia comparada. Estes também facilitam o uso de primatas não-humanos como modelos experimentais em pesquisa básica, fato que tem auxiliado os estudos em medicina humana. Estudos quantitativos de estruturas hepáticas também têm sido mais prevalentes em Primatas do Velho Mundo e outros vertebrados. Foram estudados vinte e três fígados de micos-leões adultos, sendo : 06 Leontopithecus rosalia, 07 Leontopithecus chrysomelas e 10 Leontopithecus chrysopygus, os quais foram dissecados e fixados com formol tamponado a 10%. Para a quantificação estereológica, o fígado foi considerado como consistindo de parênquima (hepatócitos) e estroma (não-hepatócitos). O parâmetro estereológico densidade de volume (Vv) foi determinado por contagem de pontos, utilizando-se do sistema teste M42. As diferenças estereológicas hepáticas entre as três espécies de micos-leões não foram estatisticamente significativas. Portanto, um valor único de V V [hepatócito] e Vv [estroma] podem ser determinados como 96, 2% e 7,4%, respectivamente. Significantemente diferente, os valores encontrados para o V V [hepatócito] em micos-leões foram 0,09 vez maior do que em babuínos, e 0,17 em humanos. Contudo, o Vv [estroma] foi 1,04 vez menor do que o de babuínos e 1,79 vez menor do que o de humanos. As diferenças encontradas entre as proporções estudadas, mesmo que não comprovadas estatisticamente, mostram a necessidade de estudos futuros para correlacionar os aspectos morfo-fisiológicos destes micos.
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