Vascularização arterial e estrutura das tubas uterinas em caprinos sem raça definida
2001
Maria Angélica Miglino | Tatiana Carlesso Santos | Marina Bonatelli | Carlos Eduardo Ambrósio
Estudaram-se trinta conjuntos de órgãos genitais femininos de cabras sem raça definida, adultas, coletadas em abatedouros especializados. Foram usadas duas técnicas para este experimento: 1) injeção de látex Neoprene 450 corado em vermelho, seguida da fixação em solução aquosa de formol a 10%. 2) injeção de gelatina corada com cinábrio, seguida do processo de diafanização, pelo método de Spaltholz. Observou-se que os vasos destinados à irrigação sangüínea das tubas uterinas provêm das artérias ováricas. Em todos os espécimes (100%) as artérias ováricas tiveram sua origem na aorta abdominal ventralmente, lateralmente e ventrolateralmente ao vaso. As artérias ováricas, além de serem responsáveis pela irrigação sangüínea dos ovários, emitem ramos para as tubas uterinas. A artéria tubouterina subdivide-se em artérias tubárica média, a qual irriga as porções médias das tubas, e tubárica caudal, responsável pela irrigação das porções caudais das tubas uterinas e da extremidade cranial do corno uterino. A artéria tubárica cranial também originária da artéria tubouterina supre as porções craniais das tubas uterinas. Histologicamente, todos os segmentos tubáricos (istmo, ampola e infundíbulo) apresentaram epitélio simples, cilíndrico na mucosa, uma camada muscular e uma serosa.
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