Brachial plexus block in American Kestrels (Falco sparverius) using a peripheral nerve stimulator with different doses of lidocaine | Bloqueio do plexo braquial em quiri-quiri (Falco sparverius) com auxílio de estimulador de nervos periféricos utilizando diferentes doses de lidocaína

إنجليزي. This study evaluated the efficacy of different lidocaine doses for brachial plexus anesthetic blockade in Falco sparverius using a peripheral nerve stimulator. The objective was to assess the motor response of the wings and the latency to loss of motor function after the blockade. Eight healthy birds, rescued from the Wildlife Rehabilitation Center of UFPEL, were divided into two groups to receive either 6 mg/kg or 10 mg/kg of 2% lidocaine. Anesthesia was induced with isoflurane before lidocaine was applied to the brachial plexus, with the correct site determined via nerve stimulation. None of the birds achieved complete motor blockade, although two exhibited partial wing drooping. Sensory evaluation was limited by inconsistent responses to the von Frey electronic analgesic, hindering comparisons of baseline pain values. The volume of anesthetic diluted in 0.9% NaCl appeared to influence the results, as birds receiving larger volumes showed some motor response, unlike those given smaller volumes. These findings suggest that achieving motor blockade with lidocaine in small birds of prey like F. sparverius may be challenging using the tested doses and volumes and that the anesthetic volume is likely a determining factor for successful blockade. Future studies should incorporate sensory parameters as criteria for anesthetic success and further investigate the safe and effective dosages of local anesthetics in this species.

البرتغالية. O presente estudo investigou a eficácia de diferentes doses de lidocaína no bloqueio anestésico do plexo braquial em Falco sparverius, utilizando estimulador de nervos periféricos. O objetivo foi avaliar a resposta motora das asas após o bloqueio e o tempo de latência para a perda da função motora. Oito indivíduos saudáveis, resgatados no Núcleo de Reabilitação de Fauna Silvestre da UFPEL, foram divididos em dois grupos para receber doses de 6 mg kg e 10 mg kg de lidocaína a 2%. Durante o experimento, a anestesia foi induzida com Isoflurano, seguida da aplicação da lidocaína no plexo braquial, buscando o local correto de aplicação através da estimulação nervosa. No entanto, nenhum dos animais apresentou bloqueio motor completo, embora dois indivíduos tenham demonstrado uma queda parcial da asa. A avaliação sensorial foi dificultada pela ausência de respostas consistentes ao uso do analgesímetro eletrônico de von Frey, limitando a comparação dos valores basais de dor. Observou-se que o volume de anestésico, diluído em solução de NaCl a 0,9%, pode ter influenciado nos resultados, uma vez que animais que receberam volumes maiores demonstraram alguma resposta motora, ao contrário dos que receberam volumes menores. Conclui-se então que o bloqueio motor com lidocaína em pequenas aves de rapina, como o F. sparverius, pode ser difícil de obter usando as doses e volumes testados, e que o volume do anestésico pode ser um fator determinante para o sucesso do bloqueio. Futuros estudos devem investigar o uso de parâmetros sensoriais como critério de sucesso anestésico, além de explorar de forma mais detalhada a dosagem segura e eficaz de anestésicos locais nessa espécie.