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Aspectos morfológicos dos hematomas placentários da placenta do búfalo (Bubalus bubalis bubalis -- Linnaeus, 1758)
2001
Flávia Thomaz Verechia Pereira | Maria Angélica Miglino | Estela Bevilacqua | Ana Flávia de Carvalho
Os hematomas placentários executam funções desconhecidas em várias espécies. Na ovelha, estas estruturas ocorrem na zona arcada do placentônio (topos dos septos maternos), região onde ocorre a eritrofagocitose trofoblástica. A função real do hematoma é desconhecida na espécie bufalina, a qual é muito importante no nosso estudo. Há grande possibilidade de transferência de ferro para o feto através destas estruturas, que ocorrem por extravasamento de sangue materno em determinadas regiões dos vilos (junção materno-fetal). Foram usadas placentas de búfalos entre 4-5, 7-8, 9-10 meses de prenhez, imediatamente após sacrifício e fixadas por perfusão de vasos uterinos com paraformaldeído a 4% em 0,1M em tampão fosfato; após a perfusão, os placentônios foram fixados por imersão para microscopia de luz. Depois de 24 horas, as amostras foram cortadas e processadas para inclusão em "paraplast" e "historesina" e coradas pelos métodos de HE, azul de Toluidina, reações de Perls e PAS e tricromos de Gomori e Mallory. Os hematomas estavam presentes em determinadas regiões do placentônio, nos quais havia áreas hemorrágicas entre o epitélio uterino e o trofoblástico, nas placentas de 7-8 e 9-10 meses de prenhez. Células sangüíneas maternas foram encontradas nas células trofoblásticas, elucidando a eritrofagocitose.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Valores de referência do leucograma de bovinos da raça Jersey criados no Estado de São Paulo
2001
Eduardo Harry Birgel Junior | José Luiz D'Angelino | Fernando José Benesi | Eduardo Harry Birgel
Estabeleceram-se os valores de referência do leucograma de bovinos da raça Jersey, criados no Estado de São Paulo, avaliando-se a influência exercida pelos fatores etários em amostras de sangue colhidas de 253 fêmeas clinicamente sadias e não-reagentes ao antígeno do Vírus da Leucose dos Bovinos. Nas amostras de sangue, que continham EDTA como anticoagulante, foi realizada a contagem do número total de leucócitos, em câmara de Neubauer modificada, utilizando-se o líquido de Thoma como diluidor e a contagem diferencial de leucócitos, efetuada em esfregaços sangüíneos, corados pelo método de Rosenfeld. Demonstrou-se que o leucograma desses bovinos sofria influência dos fatores etários. O número total de leucócitos e linfócitos aumentou até 12 meses de idade, estabilizando-se entre 12 e 24 meses, para, a seguir, diminuir, progressivamente, com o desenvolvimento etário, sendo o quadro leucocitário predominantemente linfocitário. Essas variações foram atribuídas, principalmente, ao comportamento do número absoluto de linfócitos. O número absoluto do total de neutrófilos não demonstrou variações significativas que pudessem ser atribuídas à influência dos fatores etários, mas o número absoluto de neutrófilos com núcleo em bastonete foi maior nos bezerros com até 6 meses de idade. O número absoluto de eosinófilos aumentou gradativamente com o desenvolvimento etário, não se observando variações significativas do número absoluto de basófilos e monócitos. Os valores de referência determinados para o leucograma, expressos em números absolutos, foram os seguintes: leucócitos- 11.847 ± 3.374 células/mm³; neutrófilos bastonete- 80 ± 122 células/mm³; neutrófilos segmentado- 2.457 ± 1.311 células/mm³; total de neutrófilos- 2.537 ± 1.354 células/mm³; eosinófilos- 335 ± 415 células /mm³; basófilos- 84 ± 108 células/mm³; linfócitos- 8.716 ± 3.028 células/mm³; monócitos- 174 ± 132 células/mm³.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Análise morfológica da placenta da paca (Agouti paca, Linnaeus, 1766: Estudo ao microscópio de luz e à microscopia eletrônica de transmissão
2001
Marina Bonatelli | Márcia Rita Fernandes Machado | Claudinei Cruz | Maria Angélica Miglino
Foram estudados os aspectos morfológicos de nove placentas de paca (Agouti paca, L., 1766) mediante análises em microscopia de luz e eletrônica de transmissão dos fragmentos teciduais correspondentes à porção de maior conexão placentária em diferentes fêmeas gestantes, nos estágios intermediário e final da prenhez. Realizamos este estudo, pois, aliada à necessidade da procura de novas espécies que atuem como modelos experimentais adequados, havia a disponibilidade deste roedor em nosso meio; por outro lado, o melhor conhecimento dos aspectos reprodutivos destes animais oferece subsídios ao estabelecimento de criatórios racionais desta espécie, uma vez que a preservação deste vertebrado é necessária, além do grande interesse comercial em torno de sua carne. Os resultados mostraram que este roedor possui uma placenta do tipo vitelina e outra do tipo corioalantoidiana, sendo este órgão do tipo hemocorial, labiríntico, que se apresenta histologicamente composto por lóbulos divididos em três regiões distintas: o centro do lóbulo, o labirinto e o interlóbulo. Na região do centro do lóbulo, verificou-se a presença de artérias e veias; e em sua região periférica estavam presentes dois sistemas tubulares arranjados de forma paralela, onde as lacunas sangüíneas e os capilares estavam em íntimo contato, formando a região do labirinto. O interlóbulo era composto de artérias e veias. O trofoblasto era o principal componente da placenta, que, independentemente da região onde se encontrava, mostrava-se de natureza sincicial. Ultra-estruturalmente a barreira placentária da paca foi classificada como hemomonocorial.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Correlação entre a citologia aspirativa por agulha fina e a histologia no diagnóstico de tumores mamários de cadelas
2001
Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari | Aureo Evangelista Santana | Noeme Souza Rocha
Foram estudados tumores de mama em cadelas, comparando o seu padrão citológico, obtido através da Citologia Aspirativa por Agulha Fina (CAAF), com os resultados da histopatologia. Num período de um ano, as cadelas trazidas ao Hospital Veterinário -- UNESP -- Câmpus de Jaboticabal foram submetidas a exérese cirúrgica dos tumores mamários. As amostras foram avaliadas de acordo com parâmetros estruturais utilizados nos tumores mamários humanos, como grau de atipia, critérios nucleares, padrão de cromatina e nucléolos, alta celularidade e pouca coesão intercelular. Utilizaram-se estes critérios para diferenciar tumores mamários benignos de malignos com 63% de diagnósticos concordantes, sensibilidade de 73% e especificidade de 83%. Nossos dados mostraram ter uma correlação positiva com o prognóstico, demonstrando que é possível reconhecer variáveis estruturais de malignidade na citopatologia para obter um diagnóstico precoce e um prognóstico seguro.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Estudo anatômico comparativo do útero e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore (Bos primigenius indicus)
2001
Cristina Maria Rodrigues Monteiro | Eduardo Cunha Farias | Silvia Helena Venturoli Perri | Wilson Machado de Souza
Ao finalizarmos esta pesquisa, obtivemos dados anatômicos comparativos dos comprimentos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas para tais fins 45 amostras dos órgãos para cada grupo de animais. Os resultados mostraram que os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das vacas não diferem estatisticamente entre si, sendo de 26,0 cm para os cornos uterinos direito e esquerdo, 17,6 cm para a tuba uterina direita e 17,7 cm para a esquerda. Os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das novilhas não diferem estatisticamente entre si, apresentando 14,6 cm para o corno direito, 14,8 cm para o esquerdo, 15,4 cm para a tuba uterina direita e 15,2 cm para a esquerda. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio dos cornos uterinos entre vacas e novilhas, com, respectivamente, 26,01 cm e 14,72 cm. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio das tubas uterinas entre vacas e novilhas, com, respectivamente 17,64 cm e 15,29 cm. Nas vacas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 26,01 cm, é maior que o comprimento médio das tubas uterinas, 17,64 cm. Nas novilhas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 14,72 cm, é ligeiramente menor que o comprimento médio das tubas uterinas, 15,29 cm. Quando há aumento do comprimento médio dos cornos uterinos, há aumento concomitante das tubas uterinas em vacas, não acontecendo o mesmo em novilhas.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Lesões ósseas em Sotalia fluviatilis (Cetacea) como conseqüência de enredamento: Relato de caso
2001
Renata Maria Arruda Ramos | Ana Paula Madeira Di Beneditto | Sheila Mendonça de Souza
O objetivo do presente estudo foi descrever um grupo de lesões causadas por enredamento em Sotalia fluviatilis capturado acidentalmente por rede de pesca em 23 de julho de 1995 no Norte do Estado do Rio de Janeiro (21º37'S-041º01'W), Sudeste do Brasil. O espécime apresentou lesões laceradas na pele e no tecido subcutâneo ao redor da extremidade posterior do rostro. Fios de náilon foram encontrados associados às lesões. Lesões ósseas e nos dentes foram também observadas na área subjacente e afetaram as maxilas, pré-maxilas e mandíbulas. As lesões provavelmente foram causadas por enredamento não-letal em aparelho de pesca. Anomalias no padrão de camadas de crescimento dos dentes lesados, entre a terceira e a sexta camada, sugerem que esta lesão ocorreu aos três anos de idade. Os dados indicam que encontros não-letais com redes de pesca podem causar sérios problemas de saúde em pequenos cetáceos. Esta é a primeira descrição de lesão crônica em S. fluviatilis relacionada a pescarias.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Fasciolose bovina: controle com látex da "coroa-de-Cristo" (Euphorbia splendens var. hislopii)
2001
Edwin Pile | José Augusto Albuquerque Santos | Juliana de Barros São Luiz | Maurício Carvalho Vasconcellos
Foi avaliada a utilização do látex da "coroa-de-Cristo" (Euphorbia splendens var. hislopii) no controle da fasciolose hepática. A avaliação foi feita analisando a disponibilidade de metacercárias na pastagem, utilizando animais traçadores numa fazenda de gado de corte no município de Taubaté, São Paulo, Brasil. Os resultados obtidos, examinando fezes de 60 animais através da técnica de Quatro Tamises, demonstraram uma queda significativa na prevalência da infecção durante a experiência, indicando mais um subsídio no controle do problema.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Pelvimetria e pelvilogia em búfalas mestiças (Bubalus bubalis)
2001
Cláudio Alvarenga de Oliveira | Pedro Primo Bombonato | Pietro Sampaio Baruselli | José Fernando Simplício de Oliveira | Abisai de Oliveira Souza
Mensurações pélvicas internas e externas foram realizadas in vivo em 255 búfalas mestiças. Para a pelvimetria interna, utilizou-se o pelvímetro de Menissier-Vissac. Os resultados foram confrontados com a idade, perímetro torácico, peso, altura e comprimento. Para comparação das medidas pélvicas, os animais foram divididos equitativamente em 3 grupos (n=85), segundo a ocorrência e freqüência de partos (nulíparas, primíparas e multíparas). Os diâmetros pélvicos internos: biilíacos superior e inferior (horizontais) e sacropúbico (vertical) apresentaram respectivamente as seguintes médias e desvios padrões: 17,1 ± 2,17 cm; 15,7 ± 2,11 cm e 22,3 ± 2,51 cm; e os externos: biilíaco, biisquiático e ilioisquiático, da mesma maneira: 59,8 ± 6,13 cm; 32,4 ± 3,56 cm e 44,5 ± 3,31 cm. Correlações positivas significantes (p < 0,01) foram verificadas entre todas as medidas, porém, dentre as medidas corpóreas gerais, o perímetro torácico revelou o mais alto índice de correlações com as medidas pélvicas internas e externas. Diferenças significativas (p < 0,05) entre os 3 grupos foram observadas em relação à pelvimetria interna, quando comparados através das médias ajustadas em função do perímetro torácico, porém em relação à pelvimetria externa somente entre as nulíparas e os demais grupos para os diâmetros biilíaco e ilioisquiático. Para o diâmetro biisquiático externo nenhum dos grupos revelou tais diferenças. A pelvimetria interna em relação à externa mostrou-se menos correlacionada com o desenvolvimento corpóreo e mais nitidamente influenciada pela ocorrência dos sucessivos partos.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Aspectos microscópicos do funículo umbilical em eqüinos (Equus caballus -- Linnaeus, 1758)
2001
Francisco de Sales Resende Carvalho | Maria Angélica Miglino | Renato Souto Severino | Fernando Antonio Ferreira | Carlos Gomes Ferreira | Tatiana Carlesso dos Santos
Estudaram-se a disposição e a ramificação das artérias e veias do funículo umbilical de eqüinos sem raça definida, em diferentes fases da prenhez. Utilizaram-se funículos umbilicais de 8 fetos com idade variando de 73 a 249 dias. Para o estudo histológico, foram usadas as técnicas de hematoxilina-eosina, Verhoeff, Gordon, pricrossírius e tricrômio de Masson. Tanto as artérias quanto as veias umbilicais apresentam na constituição de suas paredes uma túnica interna que mostra um repregueamento característico, principalmente nas artérias, uma túnica média que contém uma musculatura bem desenvolvida e uma túnica adventícia. As fibras reticulares são características da parede dos vasos umbilicais, embora sejam mais evidentes na parede das veias umbilicais. Por outro lado, as fibras elásticas aparecem em menor quantidade na túnica média e adventícia. Finalmente, a disposição das fibras colágenas pode ser evidenciada pela técnica histológica de picrossírius, e elas são similares nas artérias e veias umbilicais.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Papilomas cutâneos em tartarugas marinhas: um estudo morfológico, ultra-estrutural e imunoistoquímico em espécies brasileiras
2001
Eliana Reiko Matushima | Ademar Longatto Filho | Celso Di Loretto | Cristina Takami Kanamura | Idércio Luiz Sinhorini | Berenice Gallo | Cecília Baptistolle
Onze tartarugas verdes juvenis (Chelonia mydas) originárias do Oceano Atlântico, Brasil, com múltiplas lesões cutâneas papilomatosas foram examinadas. Histologicamente, os papilomas exibiam proliferação estromal hiperplásica e proliferação epidermal. As células epiteliais apresentavam alterações nucleares sugestivas de infecção viral e pleomorfismo nuclear severo. Um halo grande nuclear estava presente nos casos de proliferação epitelial; nessas células, características nucleares foram freqüentemente discarióticos, sem inclusão. Todos os fibropapilomas examinados foram negativos para antígenos grupo-específico para papilomavírus (BPV) e antígenos grupo-específico para herpesvírus (HSV1/HSV2) pela técnica peroxidase-antiperoxidase. Investigação por microscopia eletrônica foi negativa para partículas virais de papilomavírus e herpesvírus.
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