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Orchidaceae em um fragmento de Mata de Cipó no distrito de Morrinhos, Poções, Bahia
2024
Mateus Gonçalves Santos | Cecília Oliveira de Azevedo
O município de Poções está inserido em uma área de transição entre a Caatinga e a Mata Atlântica, apresentando uma vegetação restrita a esta região no estado da Bahia, a Floresta Estacional Decidual Montana ou Mata de Cipó. Desta forma, este estudo teve como objetivo apresentar o levantamento das orquídeas em um fragmento de Mata de Cipó, no distrito de Morrinhos, Poções, Bahia. O mesmo foi realizado por meio de excursões de campo mensais, realizadas entre agosto de 2019 e maio de 2022. Foram coletadas 60 espécies distribuídas em 30 gêneros. Os gêneros mais representativos foram Gomesa (8 spp.), Epidendrum (7 spp.) e Acianthera (6 spp). Dryadella crenulata é aqui registrada pela primeira vez para a região Nordeste, e 15 espécies são novos registros para a região Sudoeste do estado: Acianthera saundersiana, Anathallis microphyta, Bifrenaria aureofulva, Cattleya warneri, Cyrtopodium saintlegerianum, Epidendrum armeniacum, Epidendrum filicaule, Epidendrum forcipatoides, Gomesa uniflora, Gomesa varicosa, Isabelia violacea, Leptotes pohlitinocoi, Maxillaria humilis, Octomeria grandiflora e Paradisanthus bahiensis. Dentre as espécies encontradas em Morrinhos, três são endêmicas do estado da Bahia (Encyclia jeneschiana, Leptotes pohlitinocoi e Pabstiella brasilica), e oito estão ameaçadas de extinção: Cattleya amethystoglossa (NT), C. velutina (VU), C. warneri (VU), Grandiphyllum hians (VU), Pabstiella castellensis (CR), Rauhiella silvana (EN), Saundersia mirabilis (EN) e Zygostates kuhlmannii (EN). Os resultados encontrados contribuem para o conhecimento da flora do estado da Bahia e do Brasil, apresentando dados importantes para subsidiar ações de conservação no município.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Diversidade e taxonomia de Melastomataceae na Área de Proteção Ambiental (APA) Bacia do Rio de Janeiro no Oeste da Bahia
2024
Najla Mara Bastos Scheidegger | Juliana Gastaldello Rando
Melastomataceae é a quinta família mais diversa de angiospermas no Brasil, distribuindo-se por todo o território brasileiro. Representa uma das famílias que mais necessita de estudos botânicos no cerrado, onde ocorre em grande diversidade e com poucos estudos realizados. Esse trabalho apresenta um levantamento e o tratamento taxonômico da família Melastomataceae na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio de Janeiro, localizada nos municípios de Barreiras e em Luís Eduardo Magalhães, Bahia. Por meio de consultas bibliográficas, levantamentos virtuais em herbários, visitas técnicas para herbários nacionais e expedições de coletas, foi possível realizar o levantamento e o tratamento taxonômico da família. Na área, Melastomataceae está representada por 13 gêneros e 22 espécies, sendo Miconia o gênero mais representativo. Dentre as espécies destacamos Cambessedesia membranacea subsp. membranacea, Graffenrieda weddellii e Microlicia euphorbioides como novas ocorrências para o estado da Bahia.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Melastomataceae Juss. em Brejinho das Ametistas, um distrito de Caetité, Bahia, Brasil
2024
Ana Carla da Silva Oliveira | Ricardo Landim Bormann de Borges | Estela Cristina de Oliveira Lourenço | Andrea Karla Almeida Santos
Melastomataceae Juss. apresenta cerca de 177 gêneros e 5.750 espécies. No Brasil, está composta por cerca de 69 gêneros e 1.430 espécies de distribuição pantropical. Esta pesquisa teve por objetivo descrever as espécies de Melastomataceae ocorrentes no distrito de Brejinho das Ametistas (Caetité/BA) e assim contribuir com os estudos para o conhecimento da flora da Bahia. Este trabalho foi baseado na coleta de espécimes na área de estudos, bem como na análise de material de herbários. De acordo com os nossos resultados, a família está representada por 21 espécies, distribuídas nos gêneros Miconia (12 spp.), Pleroma (2 spp.) e os demais com apenas uma espécie cada: Cambessedesia, Macairea, Microlicia, Mouriri, Pterolepis e Rhynchanthera. São apresentados chave de identificação, descrições, comentários e dados sobre distribuição geográfica das espécies.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Acanthaceae Juss. no município de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil
2024
Gabriel Chaves Soares | Claudenir Simões Caires
Acanthaceae está entre as 12 famílias de angiospermas mais diversas, representada por 190 gêneros e estimadas 4.900 espécies, com distribuição pantropical. O respectivo trabalho realizou um levantamento florístico das Acanthaceae no município de Vitória da Conquista, Bahia, região de tensão ecológica entre Caatinga e Mata Atlântica. Foram realizadas 28 expedições durante o período de dezembro/2021 a outubro/2023, abrangendo todo o município, além de duas coletas extras em abril/2024. Essas coletas foram quinzenais (fora da época de floração) e semanais (época de floração), e totalizaram 48 espécimes amostrados, depositados nos herbários HUESBVC e HVC. Foram registradas 14 espécies para o município, sendo elas: Aphelandra marginata, Clistax speciosus, Dicliptera ciliaris, Justicia laevilinguis, Lepidagathis nemoralis, Poikilacanthus bahiensis, Ruellia bahiensis, R. brevicaulis, R. brevifolia, R. ciliatiflora, R. geminiflora, R. paniculata, Ruellia sp. e Thyrsacanthus ramosissimus. Das espécies coletadas somente D. ciliaris, R. brevifolia e R. paniculata não são endêmicas do Brasil e nove são novos registros para o município. Nossos resultados agregam conhecimento sobre a flora de Vitória da Conquista e, consequentemente, da Bahia e ampliam o acervo dos herbários locais.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Rubiaceae de uma área de transição entre Carnaubal e Caatinga s.s., estado do Ceará, Brasil
2024
Francisco Alvaro Almeida Nepomuceno | Luís Henrique Ximenes Portela | Elnatan Bezerra de Souza
O presente trabalho objetivou realizar o levantamento taxonômico dos representantes de Rubiaceae para a Fazenda Experimental da Universidade Estadual Vale do Acaraú (FAEX-UVA), em Massapê, Ceará. A partir de observações de campo e análise de materiais de herbário, 10 espécies foram registradas: Borreria brownii (Rusby) Standl, B. scabiosoides Cham. & Schltdl, B. spinosa Cham. & Schltdl, Hexasepalum apiculatum (Willd.) Delprete & J.H.Kirkbr., Machaonia acuminata Bonpl., Oldenlandia corymbosa L., Pentodon pentandrus (Schumach. & Thonn.) Vatke, Oesterr., Randia armata (Sw.) DC., Richardia scabra L. e Tocoyena formosa (Cham. & Schtdl.) K. Schum. São apresentadas aqui uma chave de identificação, descrições, fotografias e dados de distribuição geográfica e hábitat.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Expediente
2023
Revista Paubrasilia
Expediente da revista Paubrasilia. Ano 2023. Publicação contínua.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Emergência de plântulas de Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms (Petiveriaceae) em função do substrato e das condições de armazenamento das sementes
2023
Pamela da Silva | Natália Arias Galastri | Frederico Fregolente Faracco Mazziero | Juliana Iassia Gimenez
Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms, conhecida como pau-d’alho, ocorre em diversos estados brasileiros e pouco se sabe sobre a germinação de suas sementes. Assim, este trabalho objetivou avaliar a emergência de plântulas desta espécie em função do armazenamento das sementes e de diferentes substratos para a semeadura. Foram testados cinco períodos de armazenamento (45, 60, 90, 120 e 365 dias), quatro condições de armazenamento (sacos plásticos e de papel kraft colocados em temperatura e umidade ambiente e câmara fria) e seis composições de substrato (areia, terra vegetal, vermiculita, areia + terra vegetal, areia + vermiculita e terra vegetal + vermiculita). A vermiculita e as misturas de vermiculita com areia e terra vegetal são os substratos que promoveram maiores porcentagens de emergência. Quanto ao armazenamento, o fator período depende das condições, sendo os maiores valores de emergência obtidos com o armazenamento em saco plástico em câmara fria por 120 dias.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Anatomia dos órgãos aéreos de Phoradendron strongyloclados Eichler (Viscaceae)
2023
Milena Gama Oliveira | Claudenir Simões Caires | Carlos André Espolador Leitão
Phoradendron strongyloclados Eichler é uma hemiparasita vulgarmente conhecida como erva-de-passarinho. Representantes do gênero Phoradendron são utilizados na medicina popular, porém pouco se sabe sobre P. strongyloclados, inclusive sobre a sua estrutura anatômica. O presente trabalho objetivou descrever a anatomia dos órgãos vegetativos aéreos de P. strongyloclados. Para tal fim foi utilizada metodologia usual em anatomia vegetal. As folhas possuem cutícula espessa, epiderme uniestratificada, estômatos paracíticos e mesofilo isobilateral. O catafilo é bilobado, com mesofilo homogêneo e vascularização. O caule possui secção transversal elíptica em estrutura primária. Em estrutura secundária, mantém os tecidos fotossintetizantes e a epiderme. A medula é esclerificada. O lenho é desenvolvido, rígido, fibroso, com elementos de vaso curtos e placa de perfuração simples. Os raios são heterocelulares e suas células podem conter cristais prismáticos. O arranjo compacto das células parenquimáticas, cutícula espessa, alta lignificação e a baixa relação superfície/volume; folhas pequenas, carnudas e espaçadas caracterizam xeromorfia.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Galhas e divulgação científica: mapeamento desta temática nas redes sociais
2022
Juliana Santos-Silva | Tainar de Jesus Araújo
Galhas são estruturas formadas por alterações nos padrões de crescimento e divisão celular nos órgãos da planta hospedeira em resposta à ação de diferentes organismos, como bactérias, fungos, nematódeos, ácaros e, em sua maioria, insetos. O conhecimento sobre as galhas continua sendo divulgado predominantemente em artigos científicos não atingindo a população em geral, o que pode prejudicar o reconhecimento por parte deste público da importância das galhas para a biodiversidade. Neste contexto, foi realizado um mapeamento da temática galha nas redes sociais (YouTube, Facebook, Instagram e Twitter), visando verificar quais as ferramentas e recursos estão sendo empregados, os conteúdos vinculados e o retorno do público. Um total de 96 publicações foi divulgado de 2016 a 2021, sendo a maioria publicada no Instagram (n=63) em 2020 (n=69). As postagens incluíram desde descrições dos morfotipos, divulgação de artigo e livro, imagens das galhas até vídeo. Aquelas postagens que abrangem imagem foram as mais frequentes (n=41) e tiveram o maior número de curtidas (n=1.604). A divulgação sobre galhas através das redes sociais encontra-se em expansão, fato observado pelo aumento de canais de divulgação científica e das publicações.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Sazonalidade no nicho trófico da abelha-sem-ferrão Frieseomelitta meadewaldoi (Cockerell, 1915) (Hymenoptera, Apidae)
2022
Rondinelle Oliveira Batista | Luciene Cristina Lima e Lima | Francisco de Assis Ribeiro dos Santos
Amostras de pólen de Frieseomelitta meadewaldoi foram analisadas para determinação das plantas utilizadas e respectivas frequências de ocorrência e diversidade, e assim testar se há correlação entre a diversidade de recursos com a temperatura ou a pluviosidade. Na estação chuvosa, F. meadewaldoi explorou 27 fontes florais, com maior riqueza de tipos polínicos de Fabaceae e Myrtaceae. Na estação seca, foram registrados 34 tipos polínicas, com maior riqueza associada a Fabaceae, Rubiaceae, Anacardiaceae e Myrtaceae. Fontes de recursos florais importantes e eventos de especialização temporária ocorreram em ambas as estações, com destaque para Coutobea, Eucalyptus, Ligaria teretiflora, Mimosa pudica, Mollugo verticillata, Myrcia, Richardia grandiflora e Tapirira guianensis. Não houve correlação entre diversidade de recursos polínicos e a temperatura ou pluviosidade, pois depende da disponibilidade de fontes de recursos florais. Assim, essa diversidade não diferiu entre os meses ou estações, pois o forrageio de F. meadewaldoi é semelhante ao longo do ano.
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