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Primeiro registro da quenquém cisco-da-Amazônia Acromyrmex hystrix Latreille (Formicidae: Myrmicinae) para o estado do Maranhão, Brasil
2010
Wesley Dáttilo | Ricardo Vicente | Rafael Nunes | Marcela Soares Carvalho
Utilizando armadilhas pitfall, registra-se pela primeira vez quatro operárias da formiga quenquém cisco-da-Amazônia Acromyrmex hystrix (Latreille) (Formicidae: Myrmicinae) em uma caverna no estado do Maranhão, região nordeste do Brasil. Entretanto, não se pode inferir nenhuma informação adicional sobre a freqüência dessa espécie na região, uma vez que, o registro foi acidental. A região onde os indivíduos foram encontrados se encontra na divisa do Maranhão com Tocantins e sugere-se que essa espécie também esteja distribuída nesse estado.First Record of the Quenquém cisco-da-Amazônia Acromyrmex hystrix (Latreille) (Formicidae: Myrmicinae) for Maranhão State, BrazilAbstract. It is recorded, for the first time, using pitfall traps, four workers of ant “quenquém-cisco-da-Amazônia”, Acromyrmex hystrix (Latreille) (Formicidae: Myrmicinae) in a cave at state of Maranhão, northeastern Brazil. However, we could not imply any additional information about the abundance of this species in the region once that this record was accidental. The region where the individuals were found is placed at border of state of Maranhão and state of Tocantins suggesting that this species also occurs in this state.
اظهر المزيد [+] اقل [-]Comportamento de forrageio de Camponotus sericeiventris Guérin, 1838 (Hymenoptera, Formicidae) em ambiente urbano
2012
Thiago Elisei | Cleber Junior | Daniela Guimarães | Fabio Prezoto
Camponotus sericeiventris Guérin são formigas descritas como onívoras, incluindo em sua dieta néctar floral e extrafloral, exsudato de hemípteros e de lepidópteros, artrópodes mortos e presas vivas, além de sementes e frutos forrageados no ambiente em que residem. O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento de forrageio de C. sericeiventris, correlacionando a atividade forrageadora com os fatores climáticos, bem como quantificar e identificar os recursos explorados pela espécie, o tempo de forrageio e o raio de ação. A espécie estudada revelou ser influenciada positivamente pela variação de temperatura do ambiente, aumentando sua atividade com a elevação da temperatura (p<0,05). Apenas 5,19% (n= 387) dos retornos foram possíveis de serem identificados, distribuídos em fezes (35,40%, n = 137); proteína animal (27,65%, n = 107) e fibra vegetal (36,95%, n = 143). Na maior parte dos retornos (94,81%, n= 7.072) as formigas não carregavam uma carga visível. Duas trilhas de forrageio, que partiam da colônia até as árvores onde as formigas buscavam recursos, foram medidas (73 e 86 m), representando um raio médio de distância por procura de recursos de 79,5 ±9,19 m o que resulta em 19.596 m² de área de ação de uma colônia. O tempo de forrageio de C. sericeiventris apresentou uma média de duração de 67 ±16’97’’ (37’03’’ – 101’) min. Os resultados encontrados no presente estudo fornecem importantes subsídios para a compreensão da dinâmica da atividade forrageadora da formiga C. sericeiventris em ambiente antrópico. Além disso, revela a importância desta espécie em suas interações com o ambiente.Foraging Behavior of Camponotus sericeiventris Guérin (Hymenoptera, Formicidae) in Urban EnvironmentAbstract. Camponotus sericeiventris Guérin are described as omnivorous, their diet including floral and extrafloral nectar, exudates of hemipteran and lepidopteran, prey, seed and fruit foraged in the environment. The aim of this study was to examine the foraging behavior of C. sericeiventris, correlating the foraging activity and climatic factors as well as quantify and identify the resources exploited by the species and time of the foraging and action range. The specie studied was influenced positively by variations in the temperature. In most of the returns (94.81%, n = 7,072) the ants did not carry a load visible. Only 5.19% (n = 387) of the returns were identified and distributed as feces (35.40%, n = 137), animal protein (27.65%, n = 107) and vegetable fiber (36, 95%, n = 143). Two foraging trails, from colony to trees where ants were seeking resources, were measured (73 and 86 m) representing an average of the distance of 79.5 ± 9.19 m, resulting in 19,596 m² of colony action. The duration of foraging of the C. sericeiventris had an average of 67 ± 16’97’’ (37’03’’- 101’) minutes. The results of this study provide important insights into understanding the dynamics of foraging activity of the C. sericeiventris in the human environment. Moreover, it shows the interaction of this specie with the environmental.
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