Trypanosomiasis in ruminants is a disease of great importance in South America. A major difficulty for parasitological diagnosis is the parasite viability after the blood is collected to perform the analysis. The Woo test is the widely used test when the parasitemia of the sample is low, because it has greater sensitivity. Coconut water has been used for the cultivation of plant cells, adjuvant for culture of fungi and protozoa, and as diluent semen from several species. This study aimed to use the coconut water industrialized as adjuvant in the diagnosis of Trypanosoma vivax by the method of Woo. The study was conducted in July 2013, based on the analysis of three different parasitemia, 550000, 100000 and 1000 parasites/mL. Each parasitemia had 60 samples, including 30 samples in the control group G1 (1mL infected blood ) and the other 30 samples in the treated group G2 (1 mL of infected blood plus 1 ml of coconut water processed). All samples were analyzed in five times (T1: time zero, T2: 6 hours after dilution, T3: 12 hours after dilution, T4 for 24 hours after dilution, and T5: 48 hours after dilution). For statistical analysis was used the chi- square and McNemar tests, with minimun 95 % significance (p < 0.05), in SAS program. The results obtained showed significant differences between the treatments. The use of coconut water increased the viability of hemoparasite at times T2, T3 and T4. The three parasitaemia, when analyzed separately, showed different results and pointed their influence, as well as the time involved in the study. | A tripanossomose em ruminantes é uma doença de grande importância na América do Sul. Uma das maiores dificuldades para o diagnóstico por meio de exames parasitológicos é a viabilidade do parasita depois que o sangue é colhido até a realização da análise. O teste de Woo é o exame mais indicado a campo, quando a parasitemia da amostra é baixa, pois apresenta maior sensibilidade entre os diagnósticos parasitológicos da doença. A água de coco vem sendo usada para cultivo de células vegetais, como meio de cultura para cultivo de fungos e protozoários e como diluente de sêmen de diversas espécies. Este trabalho teve como objetivo a utilização da água de coco industrializada como adjuvante no diagnóstico do Trypanosoma vivax pelo método de Woo. O estudo foi realizado no mês de julho de 2013, baseado na análise de três parasitemias diferentes, 550000, 100000 e 1000 parasitas/mL. Cada parasitemia possuía 60 amostras, as quais 30 amostras pertencentes ao grupo controle G1 (1 mL sangue infectado) e as outras 30 amostras ao grupo tratado G2 (1 mL de sangue infectado mais 1 mL de água de coco industrializada). Todas as amostras foram avaliadas em cinco tempos (T1: zero hora; T2: 6 horas após diluição; T3: 12 horas após diluição; T4: 24 horas após diluição; e T5: 48 horas após diluição). Para análise estatística dos dados utilizou-se o teste de Qui-quadrado e Mcnemar com mínimo de 95% de significância (p < 0,05), pelo programa SAS. Os resultados obtidos nos tempos avaliados demonstraram diferenças significativas entre os tratamentos realizados. A utilização da água de coco aumentou a viabilidade do hemoparasita nos tempos T2, T3 e T4. As três parasitemias, quando analisadas separadamente, apresentaram resultados distintos e apontaram sua influência, assim como os tempos envolvidos no estudo.

O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo de sobrevivência de cepa de C. pseudotuberculosis em amostras de água na ausência e na presença de luz em temperatura ambiente.

Sob condicoes de campo, e adotando-se um delineamento estatistico de blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repeticoes, estudou-se o efeito do deficit de agua no solo sobre a incidencia de "podridao-cinzenta-do-caule" causada pelo fungo Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid. em feijao. Os tratamentos de 1 a 7 constaram, respectivamente, de 0, 6, 9, 11, 13, 16 e 18 dias sem irrigacao, a partir do inicio da floracao. O solo, antes e apos cada periodo de deficit, foi mantido em condicoes otimas de umidade. As contagens de plantas mortas forma feitas aos 49 dias (final do periodo de deficit do tratamento 7), 63 e 84 dias apos o plantio. No que se refere a mortandade de plantas, causada pelo ataque do fungo, os tratamentos diferiram significativamente ao nivel de 1% de probabilidade. O ataque foi intensificado, a medida que se prolongou o deficit de agua, resultando em 63,9% de plantas mortas apos 18 dias de deficit, e somente 8,6%, nos solos em condicoes otimas de umidade.

No Submédio do Vale do São Francisco, os problemas decorrentes da morte descendente e do declínio da videira, causados pelo fungo Lasiodiplodia theobromae, são crescentes. O patógeno afeta os parreirais já implantados, a produção de mudas e a formação de novas áreas de produção. Com o objetivo de avaliar o efeito do tratamento da água quente na viabilidade do fungo L. theobromae, para potencial uso como ferramenta no manejo fitossanitário de produção de mudas de videira, foi realizado um experimento in vitro, utilizando diferentes combinações de temperatura (50 oC, 52 oC, 54 oC, 56 oC e 60 oC) e tempo de exposição (30,40, 50 e 60 minutos), frente a dois isolados do patógeno. O crescimento micelial foi filtrado, seco em estufa e, posteriormente, pesado. Os dados de massa de matéria seca (g) foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias. Houve interação significativa para os dois fatores testados, para ambos os isolados (P&#8804;0,05). Não houve crescimento do patógeno em temperaturas acima de 52 oC e tempo de exposição superior a 40 minutos.

Foi estudado o efeito de lâminas de água sobre o número de escleródios produzidos por Sclerotinia sclerotiorum, a severidade de oídio causada por Erysiphe pisi e a produção de matéria seca da parte aérea em ervilha (Pisum sativum L.) sob condições de solo e clima do Brasil Central. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As lâminas de água, aplicadas através de uma única linha de aspersão, variaram entre 125 e 499 mm. As cultivares estudadas foram Maria, Luíza, Marina, Mikado, Triofin, Viçosa, Amélia e Kodama. A matéria seca da parte aérea das plantas não variou entre as cultivares, mas aumentou com a lâmina total de água aplicada. O número de escleródios produzidos nas plantas aumentou significativamente com o aumento da lâmina de água aplicada e não diferiu entre cultivares semi-áfilas e cultivares de folhas normais. As cultivares Marina, Mikado e Luíza mostraram uma produção de escleródios significativamente inferior à observada na cultivar Triofin. Lâmina de água e cultivar interagiram significativamente para severidade de oídio avaliada aos 70 dias após o plantio. O aumento da lâmina de água total aplicada na cultura reduziu a severidade de oídio nas cultivares suscetíveis Amélia e Mikado. As cultivares Maria e Marina apresentaram potencial de serem utilizadas em áreas com problemas de Sclerotinia. | The effect of water depth on the number of sclerotia produced by Sclerotinia sclerotiorum, oidium severity caused by Erysiphe pisi, and top plant dry matter of dry pea (Pisum sativum L.) was studied under soil and climate conditions of Central Brazil. It was used a randomized complete block design with four replications (cultivar as a factor and a split plot on water depth). Water depths, applied through a single irrigation sprinkler line, varied from 125 to 499 mm, and the cultivars studied were Maria, Luiza, Marina, Mikado, Triofin, Viçosa, Amélia and Kodama. Top plant dry matter did not vary among cultivars; however, it increased with total water depth applied. Number of sclerotia produced in infected plants increased significantly as water applied increased and did not differ for semi-leafless and normal leaf cultivars. Cultivars Marina, Mikado and Luiza showed a significant reduced number of sclerotia in comparison with cv. Triofin. Water depth and cultivar interacted significantly for oidium severity evalueted 70 days after planting. Increasing water depth applied to the crop reduced oidium severity on the susceptible cultivars Amélia and Mikado. Cultivars Maria and Marina showed good potential for use in areas infected with Sclerotinia.