PLANEJAMENTO E AJUSTAMENTO, MITOS E UTOPIAS
2009
Celso Antonio Favero
Portuguese. Nos últimos anos, planejamento, assim como tecnologia, participação, emancipação, meio ambiente, vêm sendo tratadas como noções neutras, matérias puras e, assim, como entes que dão origem a causas universais, destituídas de historicidade, socialidade e politicidade, ou que não remetem a atores, relações, tempos e espaços. Freqüentemente, estas noções são revestidas de encantamento e colocadas na origem de projetos com caráter missionário e que têm no “metodismo” ou na “metodolatria” o seu templo sagrado. Neste trabalho pretende-se tematizar sobre o conceito de planejamento e, especificamente, estabelecer alguns parâmetros para um debate possível sobre o planejamento em economia solidária, o que requer a sua re-inserção no campo das abordagens histórico-sociológicas. Pretende-se, além disso, oferecer contribuições para a decifração da opacidade na qual está mergulhado o nosso tempo-mundo e descobrir como navegar nessas águas turvas, embarcados em canoas como aquelas da Universidade e da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP).
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