Isolamento de Streptococcus agalactiae em diferentes órgãos de tilápias do nilo (Oreochromis niloticus) criadas em tanques-rede
2015
Paulo Fernandes Marcusso | Silas Fernandes Eto | Gustavo da Silva Claudiano | Flávia Campos Freitas Vieira | Rogério Salvador | Julieta Rodini Engrácia de Moraes | Flávio Ruas de Moraes
Portuguese. A estreptococose é uma das principais causa de mortalidade na criação de tilápias no Brasil, causando grandes perdas econômicas. Assim, o estudo objetivou determinar a frequência de isolamento e identificação por PCR de Streptococcus agalactiae em diferentes órgãos de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) naturalmente infectadas, oriundas de oito pisciculturas da região norte do estado do Paraná que apresentavam sinais clínicos característicos de infecção estreptocócica. Para tanto, coletaram-se amostras de sangue e fragmentos: rim, fígado, baço, coração e encéfalo. Essas foram semeadas em meio ágar infusão de cérebro e coração (BHI) adicionado 5% de sangue de ovino e incubados à 29ºC, durante 7 dias em aerofília. Após o crescimento bacteriano e a partir das características macro e microscópicas, foram selecionadas colônias compatíveis com as do gênero Streptococcus sp.. As espécies foram identificadas através de PCR e confirmadas por meio do sequenciamento do gene 16S rDNA. Os resultados demonstraram que em tilápias do Nilo infectadas com S. agalactiae, o isolamento é mais frequente em encéfalo, rim e fígado em ordem decrescente.
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