Environmental risk increase due to heavy metal contamination caused by a copper mining activity in Southern Brazil
2001
BIDONE, EDISON D.(Universidade Federal Fluminense Instituto de Química Departamento de Geoquímica) | LAYBAUER, LUCIANO(Universidade Federal do Rio Grande do Sul) | CASTILHOS, ZULEICA C.(Universidade Federal Fluminense Instituto de Química Departamento de Geoquímica) | MADDOCK, JOHN L.(Universidade Federal Fluminense Instituto de Química Departamento de Geoquímica)
English. The Camaquã Copper Mines (CCM) were the main sulphide deposit in Southern Brazil and have been in operation from last century to 1996. To evaluate water contamination and environmental risk increase by heavy metals from mining operations, two points on the João Dias Creek were sampled (Station 1, background area and Station 2, contaminated area). Mining activity increased the natural weakly heavy metal fluxes by approximately 5424 kg. ( ~ 60%) of the total metal flux, 1542 kg. ( ~ 49%) of dissolved and 3881 kg ( ~ 66%) of particulate metal flux. Total metal flux of anthropic origin was mostly due to Fe followed by Cu > Zn > Mn whereas Cd, As and Pb fluxes were negligible. The potential human health hazards and risk assessment related to daily intake of water from João Dias Creek are mostly due to Mn and should be of concern for the contaminated area. The ingestion of water from station 2 represents incremental risks of 130% and 59% respectively, considering the non-carcinogenic and the carcinogenic effects. The real increase of human health hazards may be greater than those related to the total concentrations since Mn and As dissolved concentrations were 5.5 and 2.0 higher than acceptable, respectively.
Show more [+] Less [-]Portuguese. As Minas do Camaquã foram a principal jazida de cobre sulfetado do sul do Brasil. Sua explotação foi realizada desde o século passado até 1996. Para avaliar a contaminação da água e o incremento do risco ambiental por metais pesados, relacionados à atividade de mineração, foram amostrados dois diferentes pontos do Arroio João Dias (estação 1, nível de base natural da área e, estação 2, área contaminada). A atividade de mineração aumentou os fluxos semanais naturais de metais pesados em aproximadamente 5424 kg ( <FONT FACE="Symbol">~</FONT> 60%) de fluxo total, 1542 kg ( <FONT FACE="Symbol">~</FONT> 49%) de fluxo da fração dissolvida e 3881 kg ( <FONT FACE="Symbol">~</FONT> 66%) de fluxo da fração particulada. O fluxo total de metais de origem antropogênica deve-se principalmente ao Fe, seguido por Cu > Zn > Mn, enquanto os fluxos de Cd, As e Pb foram desprezíveis. A avaliação do risco potencial à saúde humana, relacionado à ingestão diária de água do Arroio João Dias, indica que o risco deve-se, principalmente, ao Mn na área contaminada. A ingestão de água da estação 2 representa um incremento de risco da ordem de 130% e 59%, considerando os efeitos não carcinogênicos e carcinogênicos, respectivamente. O incremento real de risco à saúde humana pode ser maior do que aquele relacionado às concentrações totais, uma vez que as concentrações de Mn e As dissolvidas foram 5,5 e 2 vezes maiores respectivamente, do que o aceitável.
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