Avaliação do uso de elicitores de resistência bióticos e abióticos contra a antracnose na videira (Vitis labrusca L.)
2019
Silva, Hilderlande Florêncio da | Pinto, Kedma Maria Silva | Nascimento, Luciana Cordeiro do | Silva, Edcarlos Camilo da | Souza, Wilza Carla Oliveira de
Portuguese. RESUMO A antracnose da videira é uma doença causada pelo fungo Elsinoe ampelina sendo responsável por grandes danos na cultura. A proteção de plantas por meio da resistência induzida tem sido visualizada como uma importante medida de controle alternativo. Os elicitores de resistência estimulam uma série de reações no hospedeiro, para a produção de compostos metabólicos propiciando proteger a planta contra os patógenos. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de elicitores de resistência bióticos e abióticos no manejo da antracnose na cultura da videira ‘Isabel’. O experimento a campo foi realizado no município de Natuba, PB e as análises de fruto no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal da Paraíba, em Areia. Os tratamentos utilizados foram: T1 – Testemunha; T2 - Fungicida (Metiram + Piraclostrobina); T3 - Fosfito de Potássio; T4 - AgroMos®; T5 - Fungicida + Fosfito de Potássio; T6 - Fungicida + AgroMos®; T7 - Fosfito de Potássio + AgroMos®; T8 - Fungicida + Fosfito de Potássio + AgroMos® com quarto repetições em blocos casualizado. As aplicações foram realizadas a cada sete dias, totalizando 12 aplicações durante o ciclo da cultura. As avaliações foram realizadas quinzenalmente, avaliando-se nove folhas por planta. As variáveis analisadas foram: período de incubação, incidência da doença e área abaixo da curva de progresso da doença. Para avaliações físico-químicas dos frutos, o delineamento foi em blocos ao acaso, constituída de três cachos. Foram analisados: peso dos cachos; comprimento e diâmetro dos cachos; rendimento de polpa; sólidos solúveis; pH; acidez titulável e relação SS/AT. O fosfito de potássio aplicado sozinho ou intercalado com fungicida e/ou AgroMos® em videiras ‘Isabel’, proporcionou menor severidade de E. ampelina. O comprimento e peso dos cachos de uva foram influenciados positivamente com a aplicação de fosfito de potássio. O Fosfito de potássio e AgroMos® aplicados isoladamente ou em conjunto, não interferiram no rendimento de polpa.
Show more [+] Less [-]English. ABSTRACT Anthracnose of grapevine is a disease caused by the fungus Elsinoe ampelina, responsible for great damages to the crop. Plant protection by means of resistance induction has been viewed as an important alternative control measure. Resistance elicitors stimulate a series of reactions in the host for the production of metabolic compounds, providing protection to the plant against pathogens. The aim of this study was to evaluate the efficiency of biotic and abiotic resistance elicitors in the management of anthracnose for the cultivation of vine ‘Isabel’. The experiment in the field was carried out in the municipality of Natuba, Paraíba State, and fruits were analyzed in the Phytopathology Laboratory of Federal University of Paraiba, Areia. Treatments were: T1 – Control; T2 - Fungicide (Metiram + Pyraclostrobin); T3 - Potassium phosphite; T4 - AgroMos®; T5 – Fungicide + Potassium phosphite; T6 – Fungicide + AgroMos®, T7 - Potassium phosphite + AgroMos®; T8 – Fungicide + Potassium phosphite + AgroMos® composed of four replicates in randomized blocks. Applications were carried out at every seven days, totaling 12 applications during the crop cycle. Evaluations were done at every 15 days, considering nine leaves per plant. The analyzed variables were: incubation period, disease incidence and area below the disease progress curve. For physicochemical evaluations of fruits, the design was in randomized blocks, constituted of three clusters. The following were analyzed: bunch weight; bunch length and diameter; pulp yield; soluble solids; pH; titratable acidity and SS / TA ratio. Potassium phosphite applied alone or alternated with fungicide and/or AgroMos® on vines ‹Isabel› provided lower severity of E. ampelina. The length and the weight of grape bunches were positively influenced by potassium phosphite application. Potassium phosphite and AgroMos® applied either alone or in association did not affect pulp yield.
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