Inseminação artificial versus monta natural em bovinos de corte: aspectos reprodutivos, produtivos e econômicos
2008
Paulo Eduardo Machado Goncalves | Venicio Jose Andrade | Jose Aurelio Garcia Bergmann | Maria Isabel Vaz de Melo
The objective of this study was to evaluate pregnancy rates in two beef cattle production systems (natural mating and artificial insemination), the performance of progenies and its interrelated economic factors. I was used 205 days adjusted weaning weight, pregnancy rates and economic factors from a property located in Mato Grosso, from 2002 to 2006. When compared the pregnancy rates, for years 2002, 2003 and 2004, from inseminated mature cows (88.2%, 86.4%, 81.5%) with natural matings (90.2%, 87.2%, 87.0%), no differences (p> 0.05) between the two groups were registered. However in 2003, for primiparous cows, lower pregnancy rates in the artificial inseminated group (49.0%) was observed when compared to natural mating group (76.6%) p<0.05. I was registered higher 205 days weaning weight and average daily gain in calves from inseminated cows in relation to those from natural matings (p <0.05). No correlation (p>0.05) between 205 days weight or average daily gain and expected differences progenies, we observed in the group of inseminated animals. Pregnancy cost was estimated in US$8.00* for the inseminated group, corresponding to 2.23 times the estimated cost in the natural mating group. Both systems were profitable, with the AI surpassing by 4.78% the natural mating, probably due to the small number of experimental animals, mainly in the natural mating group, not allowing dilution of fixed costs.
Show more [+] Less [-]O objetivo do presente estudo foi avaliar as taxas de prenhez em dois sistemas de manejo produtivo de bovinos de corte (monta natural e inseminação artificial) bem como o desempenho das progênies obtidas e os fatores econômicos interrelacionados. Foram utilizados dados de pesagem a desmama, ajustados para 205 dias, taxas de prenhez e fatores econômicos de uma propriedade localizada na divisa do Mato Grosso com Bolívia, no período 2002 a 2006. Ao se compararem os índices de prenhez das vacas adultas inseminadas (88.2%; 86,4%; 81,5%) com as de monta natural (90.2%; 87,2%; 87,0%), não se observaram diferenças (p>0,05) entre os dois grupos, para os anos de 2002, 2003 e 2004. Porém no ano de 2003, na categoria de vacas primíparas, observou se baixa taxa de gestação para a inseminação artificial (49.0%) comparado à monta natural (76.6%) p<0,05. Foi observada superioridade para as variáveis peso aos 205 dias e ganho médio diário pré desmama (GMD) nos filhos dos animais inseminados em relação aos de monta natural (p<0,05). Não foi observada superioridade para as variáveis peso aos 205 dias e GMD, quando correlacionadas com as diferenças esperadas na progênie paternas dentre os grupos de animais inseminados. Observou-se custo por prenhez de R$20,81* para a inseminação artificial, o que correspondeu a 2,23 vezes o custo da monta natural. Ambos os sistemas se mostraram lucrativos, sendo que a IA superou em 4,78% a monta natural, possivelmente devido ao reduzido número de animais experimentais, notadamente no regime de monta natural, o que não permitiu a diluição dos custos fixos.
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