Persistência de antibióticos no leite bovino em condições experimentais e prevalência no leite tipos B e C consumido em Belo Horizonte, 1978
1980
Celso Medina Fagundes | Edson Clemente dos Santos | Francisco Cecilio Viana | Ivan Barbosa Machado Sampaio
O objetivo desta pesquisa compreendeu três aspectos preponderantes, ou seja: verificar a sensibilidade do método (Delvotest-P); estudar a prevalência de antibióticos no leite tipo B e C, industrializado e comercializado em Belo Horizonte, e, finalmente, diagnosticar o tempo de eliminação dos antibióticos (Acromicina e Sin-Bio-Vet), por duas vias (intramamária e intramuscular), em vacas sadias e mamíticas. O método empregado apresentou-se extremamente sensível a penicilina, bem como a à Clortetraciclina, sendo seguro, rápido e de fácil interpretação. A prevalência, no leite tipo B, foi de 5,49% e, no tipo C, 1,25%, comprovando a freqüente utilização destas drogas, através dos produtores, alheios à orientação e fiscalização dos órgãos responsáveis. Quanto ao tempo de eliminação dos antibióticos a permanência em vacas mamíticas ultrapassou em muito, a previsão de 72 horas, regulamentadas em lei. A via intramamária eliminou até 144 horas, ao passou que a via intramuscular eliminou até 132 horas. Vacas sadias mantiveram uma eliminação que oscilou de 72 a 96 horas, por via intramamária e de 48 a 72 horas, por via intramuscular, não se afastando das normas previstas (72 horas).Quartos não tratados, em vacas sadias, apresentaram eliminação de 48 a 72 horas, enquanto que, nas vacas mamíticas, a eliminação, nestes quartos, teve a média de 92 horas, por via intramamária e, por via intramuscular, apresentou uma eliminação média de 84 horas.
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