Diagnosis and staging of canine multicentric lymphoma: impact of diagnostic techniques in the assessment of the extent of the disease. Concept of stage migration
2021 | 2018
Pinto, Maria Teresa Peixoto Neves | Borrego Massó, Juan F. | Queiroga, Felisbina
Lymphoma is the most common hematopoietic neoplasm in dogs, representing approximately 83% of all canine hematopoietic malignancies. This fact combined with its high chemo-sensitivity makes it one of the most commonly treated cancer in dogs. Staging dogs with cancer is important to correctly choose a therapy, monitor response to treatment, establish prognosis, and stratify dogs for clinical trials. Canine lymphoma is staged using the staging scheme established by the World Health Organization, which classifies dogs as stage I through V based on the anatomic site(s) affected and substage a or b based on presence of clinical signs related to the tumor. The lack of consensus regarding the standard diagnosis tests required before assigning a patient its stage, can result in stage migration (change to both lower or higher disease stage due to the use of more sensitive staging tests). The goal of this retrospective study was to evaluate the impact of different diagnostic techniques in the staging of canine muticentric lymphoma and to determine whether multiple staging methods result in significant stage migration. Twenty three dogs cytologically diagnosed with multicentric lymphoma were staged using four different staging methods: method A (physical examination, CBC, blood smear), method B (physical examination, CBC, blood smear, thoracic X-ray, abdominal ultrasound), method C (physical examination, CBC, blood smear, thoracic Xray, abdominal ultrasound, liver and spleen cytology) and method D (physical examination, CBC, blood smear, thoracic X-ray, abdominal ultrasound, liver and spleen cytology, bone marrow cytology). Stage migration was observed between all staging methods. The differences between staging methods A and B were statistical significant (P ≤0,001). Eighteen of the 23 dogs (78,3%) were followed up through the treatment. Twelve dogs (66,7%) experienced a complete response while 6 dogs (33,3%) developed progressive disease. The overall response rate after the first cycle of chemotherapy treatment was 66,7%. No significant statistic association was found between patient’s response to treatment at 6-week mark and the different staging methods used (P>0,05). Regarding the development of side effects, all 18 dogs followed experienced at least one adverse event, GI or/and hematologic, throughout the treatment. Seven dogs (38,8%) had dose reductions; 1 dog (5,6%) had one treatment delay and 2 dogs (11,1%) required drug substitution. A significant statistical association was found between patient’s body weight and weight loss (P=0,036) and patient’s body weight and diarrhea (P=0,036). Likewise, a significant association was found between WHO clinical substage and patient need for hospitalization (P=0,048), with substage b animals having more hospitalization events than substage a animals. The results of this study show that applying standardized staging methods would be helpful in order to avoid stage migration, which is a phenomenon that hinders the accurate comparation of results obtained by different research teams.
Show more [+] Less [-]O linfoma é o tumor hematopoietico mais comum em cães, representando aproximadamente 83% de todas as neoplasias malignas hematopoiéticas caninas. Esse facto, associado à sua alta sensibilidade à quimioterapia, torna-o uma das neoplasias mais frequentemente tratadas em cães. O estadiamento das neoplasias em cães é importante para a escolha da terapia mais adquada, para monitorizar a resposta ao tratamento, para estabelecer um prognóstico e para selecionar animais para ensaios clínicos. O linfoma canino é estadiado utilizando o esquema estabelecido pela Organização Mundial da Saúde em estadio I a V, com base no(s) local(ais) anatômico(s) afetado(s) e subestadio a ou b com base na apresentação clínica. A falta de consenso relativamente aos testes de diagnóstico a realizar antes de atribuir ao paciente o seu estadio pode resultar em “Stage migration” (migração para um estadio inferior ou superior devido ao uso de testes de estadiamento mais sensíveis). Este estudo retrospetivo teve como objectivo avaliar o impacto que diferentes técnicas de diagnóstico têm no estadiamento do linfoma muticêntrico canino e determinar se múltiplos métodos de estadiamento resultam em “Stage migration” significativa. Vinte e três cães diagnosticados com linfoma multicêntrico via exame citológico foram estadiados aplicando quatro métodos de estadiamento diferentes: método A (exame físico, CBC, esfregaço sanguíneo), método B (exame físico, CBC, esfregaço sanguíneo, radiografia torácica, ecografia abdominal), método C (exame físico, CBC, esfregaço sanguíneo, radiografia torácica, ecografia abdominal, citologia de fígado e baço) e método D (exame físico, CBC, esfregaço sanguíneo, radiografia torácica, ecografia abdominal, citologia de fígado e baço, citologia de medula óssea). O fenómeno de “stage migration” foi observado entre os quatro métodos de estadiamento. As diferenças entre os métodos A e B foram estatisticamente significativas (P ≤ 0,001). Dezoito dos 23 cães (78,3%) foram acompanhados ao longo do tratamento. Doze cães (66,7%) tiveram resposta completa e 6 cães (33,3%) desenvolveram doença progressiva. A taxa de resposta ao primeiro ciclo de quimioterapia foi 66,7%. Não foi encontrada uma associação estatística significativa entre a resposta ao tratamento e os diferentes métodos de estadiamento utilizados (P> 0,05). Todos os animais desenvolveram efeitos secundarios, GI ou hematológico, ao longo do tratamento. Sete cães (38,8%) tiveram redução de dose; 1 cão (5,6%) teve um atraso no tratamento e 2 cães (11,1%) necessitaram de substituição de quimioterápico. Uma associação estatisticamente significativa foi encontrada entre o peso do paciente e a ocorrência de perda de peso (P=0,036) e de diarreia (P=0,036). Do mesmo modo, uma associação significativa foi encontrada entre o subestadio clínico e a hospitalização do paciente (P=0,048), com animais do subestadio b a necessitarem de hospitalização mais frequentemente do que os do substadio a. Os resultados deste trabalho revelam que o uso de protocolos de estadiamento padronizados evitaria o fenómeno de “stage migration” que contribui para a dificuldade em comparar resultados publicados por diferentes equipas de investigação.
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This bibliographic record has been provided by Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro