Influence of three different post-operative diets supplies in cicatrization of cervical esophagotomy in dogs | Influência de três tipos de vias de fornecimento de dietas pós-operatórias na cicatrização de esofagotomia cervical em cães
2000
Heloísa Helena de Alcântara Barcellos | Antônio de Pádua Ferreira da Silva Filho | Carlos Afonso Beck
Fifteen dogs were distributed in three groups (GI, GII and GIII). In the GI group, it was proceeded the fluidotherapy during 48 hours, liquefied food for more 48 hours, and pasty food for 72 hours (a protocol named as "traditional diet"); in the GII group, the food was supplied using a pharingostomy tube, and in the GIII group, using a percutaneos endoscopic gastrostomy tube. To evaluate the cicatrization, daily clinical exams and weekly esophagoscopy were proceeded for six weeks. The endoscopy showed some undesirable characteristics that can retard the esophagus cicatrization: edema between the stitches appeared at the first post-surgery endoscopy (GI) and ulcerations on the esophagic mucosa, provoked by the contact of the pharingostomy tube with the esophagus wound (GII). The feeding through the percutaneos endoscopic gastrostomy tube resulted in a shorter period of cicatrization (1.40 ± 0.55 weeks, p < 0.01), when compared with the pharingostomy tube (4.25 ± 1.50 weeks). In the GIII group, the clinic characteristics of cicatrization were better, and it was attributed, probably, to the absence of deglutition movements and the contact of the alimentary bolus with the esophagus wound. Based on these results, the use of nutrition supply through percutaneos endoscopic gastrostomy tube is recommended, and, in case of absence of the endoscopy, the protocol named "traditional diet" is recommended, due to the best cicatrization results, when compared to the pharyngostomy tube.
Show more [+] Less [-]Três vias de fornecimento de dietas pós-operatórias foram comparadas na cicatrização de esofagostomia cervical. Foram utilizados 15 cães, divididos em três grupos (GI, GII e GIII). No GI foi procedida à fluidoterapia durante 48 horas, alimento líquido durante mais 48 horas e pastoso por 72 horas (dieta tradicional), no GII o alimento foi fornecido por sonda faringogástrica, colocada por faringostomia, e no GIII por sonda gástrica, implantada por gastrostomia endoscópica percutânea. Para avaliar a cicatrização, foram realizados exame clínico diário e esofagoscopias semanais, durante seis semanas. À endoscopia perceberam-se algumas ocorrências indesejáveis que retardam a cicatrização da mucosa esofágica: edema entre os pontos na primeira endoscopia pós-operatória (GI) e ulcerações na mucosa esofágica pelo atrito da sonda faringogástrica sobre a cicatriz (GII). A alimentação por sonda gástrica resultou em menor tempo de cicatrização (1,40 ± 0,55 semanas, p < 0,01), em comparação aos alimentados por sonda faringogástrica (4,25 ± 1,50 semanas). No GIII as características clínicas da cicatrização foram de melhor qualidade, provavelmente devido à ausência de movimentos de deglutição e de atrito do bolo alimentar sobre a ferida cirúrgica. Com base nos resultados, recomenda-se o uso de nutrição enteral por sonda gástrica colocada por gastrostomia endoscópica percutânea, durante os primeiros sete dias de pós-operatório, e, na ausência de um endoscópio, a dieta tradicional, que resulta em cicatrização de melhor qualidade do que o uso de sonda por faringostomia.
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