The use of the sardine scale (Sardinella brasiliensis - STEIDACHNER, 1859), preserved in glicerine, in experimental lamellar keratoplasties in dogs | Emprego de escama de sardinha (Sardinella brasiliensis - STEIDACHNER, 1859), conservada em glicerina, em ceratoplastias lamelares experimentais em cães
2000
José Luiz Laus | Afonso Luis Ferreira | Alexandre Lima de Andrade
Sardine scales (Sardinella brasiliensis) were experimentally studied as a corneal substitute in keratectomy in dogs. For this purpose, fourteen healthy male and female mongrel dogs, with an average weight of ten kilograms, were used. The recipient corneas and the implanted material were examined macro- and microscopically at 1, 3, 7, 14, 30 and 60 postoperative days. The clinical evidence for the lamellar graft showed a higher incidence of photophobia and blepharospasm during the early and intermediate postoperative periods, tending to regress during later phases. The corneas showed a mild and equally regressive edema, a more proeminent neovascularization during the intermediate periods and rare neovascularization at the later ones. The microscopic study demonstrated a "benign pattern" of reaction signs. Moreover, both studies showed good adhesiveness of the "prosthesis", and neoformed epithelium and neoformed stroma beneath and above the prosthesis. The transparency of the recipient corneas close to the graft areas was maintained for fourteen days. For the interlamellar procedure, the phenomena showed an evident "benign pattern" with non-significant reaction signs. There were no signs of extrusion of the prosthesis. The sardine scale can be used with good results in lamellar keratoplasties in dogs for tectonic effects.
Show more [+] Less [-]Estudou-se experimentalmente a escama de sardinha (Sardinella brasiliensis) como substituto de córneas no reparo de ceratectomias superficiais em cães. Utilizaram-se 14 animais, machos e fêmeas, sem raça definida, com peso médio de 10 kg, considerados sadios. Analisaram-se, macro e microscopicamente, as córneas receptoras bem como o material implantado aos 1, 3, 7, 14, 30 e 60 dias de pós-operatório. As evidências clínicas para a enxertia lamelar mostraram fotofobia e blefarospasmo mais incidentes nos períodos iniciais e intermediários, com tendência à regressão nos tardios. Revelaram edema discreto e igualmente regressivo; neoformação vascular mais incidente nas fases intermediárias e pouco nas tardias. O estudo microscópico evidenciou quadro reacional compatível com "padrão benigno" a exemplo do que fora visto macroscopicamente. Ambos retrataram boa adesividade da "prótese", epitélio e estroma neoformados, sob e sobrepostos a ela. A transparência das córneas receptoras, junto às zonas de enxertia, manteve-se por 14 dias. Para a enxertia interlamelar, observou-se quadro reacional pouco significativo. Para ambas as enxertias, não foram observados sinais de extrusão do material implantado. A escama de sardinha pode ser empregada para fins tectônicos, com bons resultados em ceratoplastias lamelares em cães.
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