Inquiry of cases of myiasis by Cochliomyia hominivorax in cats of the northern, southern, western and central zones of Rio de Janeiro municipality in 2000 | Inquérito sobre os casos de miíase por Cochliomyia hominivorax em gatos das zonas norte, sul e oeste e do centro do município do Rio de Janeiro no ano 2000
2002
Bianca Chiganer Cramer-Ribeiro | Argemiro Sanavria | Marcelo Queiroz de Oliveira | Fábio Silva de Souza | Fernanda da Silva Rocco | Patrícia Giupponi Cardoso
An inquiry about the cases of myiasis by Cochliomyia hominivorax larvae in cats presented to 227 veterinary establishments of the Northern, Southern, and Western Zones of Rio de Janeiro municipality in 2000 was performed, to identify predisposing factors and to contribute to the comprehension of the epidemiological features of this parasitic disease. In one hundred and fifty two establishments, at least one case of myiasis by C. hominivorax larvae in cats was presented, and dogs were most infested than cats. Incidence was higher in hot weather months or periods of the year: January, February, November, and December. Adult, dark and short-haired, intact males, and mixed-breeding cats were the most affected. Because myiasis by C. hominivorax larvae are often in Rio de Janeiro City, as concluded in this inquiry, and it is not necessary to report the cases to authorities, a lot of clinicians did not consider it as a disease of great importance. Preventive programs against screwworm infestation should be developed according to identified predisposing factors, such as phenotypic features of infested animals (breed, hair color, hair size, sex, and age) and months of highest incidence, when programs should be intensified. Pet owners should be warned by veterinary clinicians about harm caused by myiasis and should receive directions about preventive rules, including maintenance of environment hygiene and avoidance of more common myiasis causes.
Show more [+] Less [-]Foi realizado um inquérito sobre os casos de miíase por larvas de Cochliomyia hominivorax (bicheira) em gatos atendidos em 227 clínicas e consultórios veterinários das Zonas Norte, Sul e Oeste e Centro do Município do Rio de Janeiro durante o ano 2000, com o objetivo de identificar os fatores predisponentes e, assim, contribuir na compreensão dos aspectos epidemiológicos desta parasitose. Cento e cinqüenta e dois estabelecimentos veterinários consultados atenderam pelo menos um caso de miíase por C. hominivorax em gatos em 2000 e a espécie canina foi mais afetada que a felina. A maior ocorrência foi nos meses ou períodos de calor do ano: janeiro, fevereiro, novembro e dezembro. Os gatos mais afetados foram os sem raça definida, adultos, machos não castrados, de pelagem curta e escura. Já que as miíases são freqüentes no Município do Rio de Janeiro, como observado neste inquérito, e não são enfermidades de notificação compulsória, observou-se que muitas vezes não foram consideradas pelos veterinários uma doença de maior importância. Programas preventivos contra miíases devem ser desenvolvidos baseados nos fatores predisponentes identificados, tais como características fenotípicas do animais acometidos (raça, comprimento e cor de pelagem, sexo e idade) e meses de maior ocorrência, quando os programas preventivos deverão se intensificados. Os proprietários devem ser alertados pelos médicos veterinários a respeito dos malefícios provocados pela doença e receber orientações sobre as medidas preventivas a serem adotadas, incluindo a manutenção da higiene do ambiente e a prevenção das causas mais freqüentes de miíases.
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