Efeito de alguns tratamentos sobre a qualidade da silagem de capim-elefante cultivar Napier (Pennisetum purpureum, Schum) | Effect of some additives on the quality of elephant grass (Pennisetum purpureum, Schum) silage
2004
Stefano Juliano Tavares de Andrade | Laércio Melotti
Vinte aditivos* foram utilizados na ensilagem de capim-elefante (80 dias de crescimento), em silos de laboratório: sem aditivos (T1); 0,5% de uréia (T2); 10% de fibra de algodão (T3); 10% de feno de Capim Elefante (T4); 10% de feno de Guandu (T5); emurchecimento por 6 horas (T6); 2% de resíduo de varredura de usina de açúcar (T7); 2% de fubá de milho (T8); 4% de fubá de milho (T9); 6% de fubá de milho (T10); 2% de fubá de milho e 0,5% de uréia (T11); 4% de fubá de milho e 0,5% de uréia (T12); 6% de fubá de milho e 0,5% de uréia (T13); 1% de melaço em pó (T14); 2% de melaço em pó (T15); 3% de melaço em pó (T16); 1% de melaço em pó e 0,5% de uréia (T17); 2% de melaço em pó e 0,5% de uréia (T18); 3% de melaço em pó e 0,5% de uréia (T19); inoculante bacteriano denominado Biosilo (T20). O pH foi maior nos tratamentos T1 (5,36) e T5 (5,33), sendo que nos demais este índice variou de 4,29 a 3,89, sendo estatisticamente semelhantes entre si, podendo ser considerados como dentro da faixa ideal. Os maiores teores de nitrogênio amoniacal foram obtidos nos tratamentos compostos de uréia e em T3. Em comparação ao uso isolado da uréia, a inclusão de 3% de melaço junto a este reduziu a produção de nitrogênio amoniacal e o valor obtido foi semelhante aos demais tratamentos. De maneira geral, as silagens se mostraram predominantemente láticas e a concentração de ácido lático foi semelhante entre os diversos tratamentos. T2 e T3 apresentaram maior produção de ácido butírico e T2 e T9 maiores teores de ácido acético. Os coeficientes de DIVMS variaram de 26,36 a 51,31% e as perdas de MS foram superiores em T2 (11,08%), T3 (10,50%) e T4 (9,80%) e semelhante nos demais.
Show more [+] Less [-]Twenty aditives were been used on ensiling Elephantgrass (80 days growing period): without additives (T1); 0.5% urea (T2); 10% cotton fiber (T3); 10% Elephantgrass hay (T4); 10% Guandu hay (T5); drying for 6 hours (T6); 2% suggar wastes (T7); 2% corn meal (T8); 4% corn meal (T9); 6% corn meal (T10); 2% corn meal and 0.5% urea (T11); 4% corn meal and 0.5% urea (T12); 6% corn meal and 0.5% urea (T13); 1% dried molasses (T14); 2% dried molases (T15); 3% dried molasses (T16); 1% dried molasses and 0.5% urea (T17); 2% dried molasses and 0.5% urea (T18); 3% dried molasses and 0.5% urea (T19); bacterial inoculant Biosilo (T20). pH was increased in T1 (5.36) and T5 (5.33). The other silages pH varied from 3.89 to 4.29 and were similar. The highest non protein nitrogen was observed in T3 and those which included urea, but this was not observed whem 3% of molasses was included. Most silage fermentations were towards lactic acid production and these results were similar. T2 and T3 showed higher butiric acid concentration than the others and T2 and T9 showed higher acetic acid production. In vitro dry matter digestibility coeficients were from 26.36 to 51.31%. Dry matter loss was higher on T2 (11.08%), T3 (10.50%) and T4 (9.8%).
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