Influence of environmental temperature, dietary energy level and sex on performance and carcass characteristics of pigs | Influência da temperatura ambiente, do nível de energia da dieta e do sexo sobre características de desempenho e de carcaça de suínos
2009
Antonio Cesar Alves Fagundes | Roberto Gomes da Silva | Jacinta Diva Ferrugem Gomes | Luiz Waldemar de Oliveira Souza | Romualdo Shigueo Fukushima
Pigs are quite sensitive to high environmental temperatures and the thermoregulation mechanisms represent great expenses in energy for heating loss, reducing animal well-being and production performance, and altering carcass quality. The aim of this study was to assess the effects of sex and dietary energy level in growing-finishing pigs submitted to characteristic seasonal variation of temperature in subtropical humid climate, and to propose a mathematical model to predict growth performance and carcass characteristics. Twenty-eight crossbred growing-finishing pigs were randomly allotted to twelve treatments, in a 2x2x3 factorial trial (2 sex; 2 environmental conditions, and 3 energy levels). Heat stress condition (climatic chamber) showed temperatures of 31 ºC at 7:00 and 22ºC at 17:00 (maximum of 33 ºC) and thermal comfort condition (stall) showed temperatures of 18 ºC at 7:00 and 24 ºC (maximum of 27 ºC). Pigs were fed ad libitum with diets containing 12.2 (low), 13.6 (medium) and 15.0 (high) MJ ME/ kg DM. Voluntary feed intake, daily weight gain, and final body weight were higher (P<0.01) at thermal comfort condition and were influenced by sex (P<0.01) in growing pigs. Feed to gain ratio decreased as the energy level increased (P<0.01), with values of 2.67, 2.59, and 2.32 (12.2, 13.6, and 15.0 MJ ME/kg DM, respectively). There was energy level and sex interaction only for daily weight gain. Regarding finishing pigs, environmental conditions also showed effects (P<0.01) on voluntary feed intake, daily weight gain, and final body weight. Performance of pigs was better at thermal comfort condition. Feed to gain ratio values were 3.55, 3.42, and 2.95 for low, medium, and high energy level, respectively. Interactions between energy level and sex were observed for voluntary feed intake, daily weight gain, and final body weight (P<0.05). Carcass yield and quality were affected by environmental condition and dietary energy level. Both hot and cold carcass weight increased as energy of ration increased. Cold carcass weight increased by 1.142 kg/MJ EM whereas backfat thickness was up to 252 mm/MJ EM. Longissimus thoracis muscle thickness was around 16 mm smaller in pigs under heat stress, but lean content was 2.68% higher in those animals. Regression equations were proposed to predict the performance values in the different situations studied.
Show more [+] Less [-]Suínos são sensíveis a altas temperaturas e os mecanismos de termorregulação representam custos energéticos direcionados à perda de calor corporal, reduzindo o bem-estar e o desempenho produtivo, e alterando a qualidade de carcaça. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do sexo e do nível energético da dieta em suínos em crescimento-terminação submetidos às variações sazonais de temperatura características de clima subtropical úmido e propor um modelo matemático que prediga o desempenho dos animais e características de carcaça. Vinte e oito leitões mestiços foram distribuídos aleatoriamente a 12 tratamentos em arranjo fatorial 2x2x3 (2 sexos, 2 condições ambientais e 3 níveis de energia na dieta). A condição de estresse calórico (câmara climática) apresentou temperaturas de 31 ºC às 7:00 e 22 ºC às 17:00 (com máxima de 33 ºC) e a condição de conforto térmico (galpão) apresentou temperaturas de 18 ºC às 7:00 e 24 ºC às 17:00 (com máxima de 27 ºC). Os animais foram alimentados ad libitum com dietas contendo 12,2 (baixo), 13,6 (médio) e 15,0 (alto) MJ EM/kg MS. O consumo voluntário de ração, ganho de peso diário e peso corporal final foram maiores (P<0,01) na condição de conforto térmico e sofreram influências do sexo (P<0,01) para os suínos em crescimento. A conversão alimentar decresceu conforme aumentou a energia da dieta (P<0,01), com valores de 2,67, 2,59 e 2,32 (para 12,2, 13,6 e 15,0 MJ EM / kg MS, respectivamente). Houve interação entre nível dietético de energia e sexo somente para ganho diário de peso. Para os suínos em terminação, também se observou efeito da condição ambiental (P<0,01) sobre o consumo voluntário de ração, ganho diário de peso e peso corporal final, com o desempenho dos animais sendo melhor na condição de conforto térmico. Os valores de conversão alimentar foram 3,55:1, 3,42:1 e 2,95:1 para níveis de energia baixo, médio e alto, respectivamente. Foram observadas interações entre nível de energia e sexo para as variáveis consumo de ração, ganho diário de peso e peso final (P<0,05). O rendimento e qualidade de carcaça foram afetados pelas condições ambientais e nível dietético de energia. Tanto o peso da carcaça quente, como da carcaça resfriada aumentaram com o aumento da energia na dieta. Após o resfriamento, o peso da carcaça aumentou em 1,142 kg/MJ EM, enquanto a espessura de toucinho esteve acima de 252 mm/MJ EM. A espessura do músculo longissimus thoracis foi 16 mm menor nos animais em estresse calórico, mas o conteúdo de carne magra foi 2,68% maior nestes animais. Equações de regressão para predição de valores de desempenho nas diversas situações estudadas foram propostas.
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