O uso de monensina sódica e probióticos para o controle de acidose ruminal subaguda em ovinos | The use of sodic monensin and probiotics for controlling subacute ruminal acidosis in sheep
2014
Elizabeth Schwegler | Pedro Augusto Silva Silveira | Paula Montagner | Viviane Maciel da Silva | Viviane Rohrig Rabassa | Augusto Schneider | Talita Bandeira Roos | Luiz Francisco Machado Pfeifer | Eduardo Schmitt | Francisco Augusto Burkert Del Pino | Marcio Nunes Corrêa | Carlos Gil-Turnes
O objetivo deste trabalho foi validar um protocolo para a indução de acidose ruminal subaguda (SARA) (Experimento 1) e testar a eficácia do probiótico <em>Saccharomyces cerevisiae</em> ou monensina na prevenção da queda do pH do fluido ruminal em ovinos (Experimento 2). No Experimento 1, seis ovelhas foram mantidas em jejum por dois dias e, em seguida, alimentadas basicamente com concentrado durante quatro dias. Nesse protocolo as ovelhas mantiveram o pH do fluido ruminal abaixo de 6,0 por 75 horas consecutivas. No Experimento 2, 18 ovelhas foram distribuídas em três grupos: controle (GC, n = 6), monensina (GM, n = 6) e o grupo probiótico (GP, n = 6). SARA foi induzida de acordo com o Experimento 1. PG apresentaram valores de pH mais baixos (5,7 ± 0,1) do que o GC (6,0 ± 0,1) (P = 0,05), enquanto GM (5,7 ± 0,1) foi semelhante durante a indução de SARA. A indução SARA reduziu a população de protozoários no rúmen (P < 0,05) e aumentou a concentração de cloreto no líquido ruminal (P < 0,01). Durante a SARA observou-se aumento das concentrações séricas de fósforo (P < 0,01), AST (P < 0,01) e GGT (P < 0,01), mas reduziu a de LDH (P < 0,01). Em conclusão, o protocolo utilizado para a indução de SARA foi capaz de manter o pH do rúmen entre 5,5-6,0 por períodos superiores a 48 horas. No entanto, a suplementação com monensina e probióticos não foi eficaz na prevenção das alterações nos parâmetros ruminais e séricos durante SARA.
Show more [+] Less [-]The aim of this work was to validate a protocol for induction of subacute ruminal acidosis (SARA) (Experiment 1) and test the efficiency of probiotic <em>Saccharomyces cerevisiae</em> or monensin to avoid pH ruminal drops in sheep (Experiment 2). In Experiment 1, six ewes were fasted for two days and then fed most with concentrate during four days. Ewes in this protocol had ruminal fluid pH below 6.0 and kept it for 75 consecutive hours. In Experiment 2, 18 sheep were distributed into three groups: Control (CG, n = 6), monensin (MG, n = 6) and probiotic group (PG, n = 6). SARA was induced according Experiment 1. PG had lower pH (5.7 ± 0.1) than CG (6.0 ± 0.1) (P = 0.05), while MG (5.7 ± 0.1) was similar to both during SARA induction. SARA induction reduced ruminal protozoa population (P < 0.05) and increased chloride concentrations in ruminal fluid (P < 0.01). In serum, SARA increased concentrations of phosphorus (P < 0.01), AST (P < 0.01) and GGT (P < 0.01), but reduced LDH (P < 0.01). In conclusion, the protocol used for SARA induction was able to maintain ruminal pH between 5.5-6.0 for more than 48 hours. However, monensin and probiotics supplementation was not effective in preventing changes in ruminal and serum parameters during SARA.
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