INTERSPECIFIC COMPETITION BETWEEN NATIVE AND EXOTIC FRUIT FLY PARASITOIDSIN MIXED ORCHARDS IN MACEIO, ALAGOAS, BRAZIL
2016
SANTOS, JAKELINE MARIA DOS | BROGLIO, SÔNIA MARIA FORTI | WALDER, JÚLIO MARCOS MELGES | SANTOS, DJISON SILVESTRE DOS | SILVA, THIAGO RAMOS
English. ABSTRACT The objective of this work was to assess the effects of the release and establishment of the exotic parasitoid Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) and its interspecific competitive relationship with native fruit fly parasitoids in organic and conventional orchards in Maceio, State of Alagoas, Brazil. The exotic parasitoids were reared in the Radio-Entomology Laboratory of the Center for Nuclear Energy in Agriculture, University of São Paulo, Piracicaba, São Paulo, and released (112,350 individuals between five and eight days old) in orchards from June 8 to July12, 2013.Fruit samples were collected randomly every week during one year to assess the D. longicaudata recaptured from plants and fallen fruits on the ground, which were taken to the Entomology Laboratory of the CECA-UFAL, classified and individually placed in plastic containers, containing a layer of 1 cm of sand for pupation of the host larvae. The pupae, obtained after 10 days, were placed in Petri dishes with a layer of sand until the emergence of adults, which were then kept in plastic microtubes, containing ethanol 70%. The release of exotic parasitoids did not displace native species. The same species were found before and after the release in both cultures: Doryctobracon areolatus, Asobara anastrephae, Utetes anastrephae and Opius bellus (Braconidae), Aganaspis pelleranoi (Figitidae) and individuals of the Pteromalidae family. One year after the last release, 44 individuals of the exotic parasitoid were found, showing its establishment in the studied areas.
Show more [+] Less [-]Portuguese. RESUMO O presente trabalho objetivou conhecer os efeitos da liberação, do estabelecimento e das relações de competitividade interespecífica entre o parasitoide exótico Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) e as espécies de parasitoides nativos de moscas-das-frutas em pomar orgânico e convencional no município de Maceió, Alagoas. A criação do parasitoide exótico foi realizada no Laboratório de Radioentomologia do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA/USP), em Piracicaba-SP. Foram liberados 112.350 indivíduos entre cinco e oito dias de idade, no período de 08 de junho a 12 de julho de 2013. Foram realizadas coletas de frutos semanalmente durante um ano, de forma aleatória, para avaliar a recaptura de D. longicaudata em plantas e em frutos caídos no solo, sendo estes encaminhados para o Laboratório de Entomologia do CECA-UFAL, onde os mesmos passaram por triagem e individualização em recipientes plásticos contendo uma camada de 1 cm de areia para pupação das larvas do hospedeiro. Após dez dias, os pupários obtidos foram acondicionados em placas de Petri com uma camada de areia até a emergência dos adultos, sendo estes conservados em microtubos plásticos contendo álcool 70%. A liberação do parasitoide exótico não deslocou as espécies nativas, sendo obtidas as mesmas espécies antes e após a liberação em ambos os cultivos: os braconídeos Doryctobracon areolatus; Asobara anastrephae; Utetes anastrephae e Opius bellus; o figitídeo Aganaspis pelleranoi e exemplares da família Pteromalidae. Um ano após a última liberação, 44 exemplares do parasitoide exótico foram obtidos, mostrando estabelecimento nas áreas estudadas.
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