CUT CYCLES AND SOIL CARBON POTENTIAL STOCKS IN A MANAGED FOREST IN THE CAATINGA DOMAIN IN BRAZIL
2020
LOPES, JOSÉ FRÉDSON BEZERRA | ANDRADE, EUNICE MAIA DE | PEREIRA, ERICH CELESTINO BRAGA | CAMPOS, DIEGO ANTUNES | AQUINO, DEODATO DO NASCIMENTO
English. ABSTRACT Management of tropical dry forests in Brazil expanded 450% in the two latest decades; but little is known about the dynamics of these areas. Thus, the objective of this work was to evaluate if the recovery of mean original biomass stocks (MOBS) is a consistent criterion to define cut cycles in a managed forest for charcoal production, and determine the remaining biomass and its contribution to soil carbon stocks. The study was conducted at the Ramalhete Settlement, in General Sampaio, CE, Brazil, in 2018. The explorable shrubby-arboreous biomass (ESAB) and the ESAB mean annual increases (ESAB -MAI) were determined in five areas subjected to clearcutting after 3, 5, 8, 11, and 15 years, and in a preservation area with 40 years of regeneration. Each area was divided into seven plots (20 × 20 m), totaling 42 plots. The ESAB of the plots were compared and the remaining biomass (branches, stumps, and litterfall) in a recently explored area was calculated and converted into organic carbon. The remaining biomass of branches had higher contribution to soil carbon stocks, followed by the litterfall, and stumps. The carbon stocks of the branch component were 3.4-fold higher than those of the litterfall. The recovery of the MOBS of an area after clearcutting should not be used as a criterion to define the cut cycle, since these original carbon stocks do not represent the maximum ESAB production possible in the area; the biodiversity and amount of ESAB in the classes of larger diameter are more adequate criteria.
Show more [+] Less [-]Portuguese. RESUMO O manejo florestal na floresta tropical seca do Brasil expandiu em 450% nas duas últimas décadas; mas pouco se sabe da dinâmica nessas áreas. Assim, em uma área manejada para produção de carvão, objetivou-se avaliar se a recuperação dos estoques originais médios de biomassa (EOMB) é um critério consistente para definir ciclos de corte, além disso, determinou-se a biomassa remanescente e seu potencial de aporte de carbono ao solo. O estudo foi realizado no Assentamento Ramalhete, General Sampaio-CE, no ano de 2018. Determinou-se a biomassa arbustiva-arbórea explorável (BAAE) e o incremento médio anual (IMA) em cinco talhões submetidos ao corte raso há 3, 5, 8, 11 e 15 anos, e reserva legal (40 anos em regeneração). Em cada talhão foram instaladas sete parcelas (20,0 m x 20,0 m), totalizando 42 parcelas amostrais. Comparou-se a BAAE com a de projeto e calculou-se a biomassa remanescente (ramos, cepas e serapilheira) em um talhão recém explorado, a qual foi convertida para carbono orgânico. Quanto à biomassa remanescente, a ordem de maior potencial de aporte de carbono ao solo foi ramos > serapilheira > cepas. O aporte oriundo do componente ramos é superior ao da serapilheira em 3,4 vezes. A simples recuperação dos EOMB de um talhão após o corte raso não serve como critério para se definir um novo ciclo de corte, pois esses estoques originais não representam a máxima BAAE possível para essa área; sendo a biodiversidade e a presença de mais BAAE nas classes de maior diâmetro critérios mais adequados.
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