Salinidade da água e suplementação alimentar com microalga marinha no crescimento e masculinização de tilápia do Nilo
2011
Ricardo Lafaiete Moreira | Jamile Mota da Costa | Plácido Soares de Moura | Wladimir Ronald Lobo Farias
Portuguese. Durante os primeiros dias após a eclosão, as larvas da tilápia do Nilo suprem suas necessidades nutricionais com as reservas vitelínicas, pois nem a cavidade bucal encontra-se aberta nem o trato intestinal está completamente formado. Após o consumo do vitelo, o animal já é uma pós-larva e sua alimentação passa a ser exógena e composta principalmente por microalgas e zooplâncton. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de Spirulina platensis, no desempenho zootécnico de pós-larvas (pl's) da tilápia do Nilo, submetidas a diferentes salinidades durante o período de reversão sexual. No primeiro experimento, além da S. platensis, também foi ofertada ração microparticulada (50% PB) contendo o hormônio masculinizante 17 ï¡-metiltestosterona. O delineamento foi inteiramente casualizado e dividido em três tratamentos com três repetições cada. Os animais foram cultivados nas salinidades 0, 15 e 25 g.L-1. No segundo experimento, após o período de 28 dias de reversão sexual, as tilápias foram cultivadas por mais 32 dias em água doce. Após este período, o desempenho zootécnico e as taxas de reversão sexual em todos os tratamentos foram avaliados. A análise de variância não evidenciou diferenças estatísticas significativas (P > 0.05) entre os tratamentos para ganho de peso, taxa de crescimento específico, taxa de sobrevivência em ambas as fases de cultivo e para a taxa de reversão sexual ao final do experimento. As variações de salinidade no ambiente de cultivo não interferiram no desempenho zootécnico e índices de reversão sexual das tilápias quando alimentadas com S. platensis e ração comercial.
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