Soil salinization and maize and cowpea yield in the crop rotation system using saline waters Salinização do solo e produtividade de milho e feijão caupi em sistema de rotação cultural utilizando águas salinas
2011
Claudivan F. Lacerda | Geocleber G. Sousa | Francisco L. B. Silva | Francisco V. A. Guimarães | Giovana L. Silva | Lourival F. Cavalcante
The use of saline water and the reuse of drainage water for irrigation depend on long-term strategies that ensure the sustainability of socio-economic and environmental impacts of agricultural systems. In this study, it was evaluated the effects of irrigation with saline water in the dry season and fresh water in the rainy season on the soil salt accumulation yield of maize and cowpea, in a crop rotation system. The experiment was conducted in the field, using a randomized complete block design, with five replications. The first crop was installed during the dry season of 2007, with maize irrigated with water of different salinities (0.8, 2.2, 3.6 and 5.0 dS m-1). The maize plants were harvested at 90 days after sowing (DAS), and vegetative growth, dry mass of 1000 seeds and grain yield were evaluated. The same plots were utilized for the cultivation of cowpea, during the rainy season of 2008. At the end of the crop, cycle plants of this species were harvested, being evaluated the vegetative growth and plant yield. Soil samples were collected before and after maize and cowpea cultivation. The salinity of irrigation water above 2.2 dS m-1 reduced the yield of maize during the dry season. The high total rainfall during the rainy season resulted in leaching of salts accumulated during cultivation in the dry season, and eliminated the possible negative effects of salinity on cowpea plants. However, this crop showed atypical behavior with a significant proportion of vegetative mass and low pod production, which reduced the efficiency of this strategy of crop rotation under the conditions of this study.<br>A utilização de águas salinas bem como o reúso de águas de drenagem na irrigação dependem de estratégias de longo prazo que garantam a sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos sistemas agrícolas. Neste trabalho, avaliaram-se os efeitos da irrigação com água salina na estação seca e com água de baixa salinidade na estação chuvosa sobre o acúmulo de sais no solo e a produtividade de milho e feijão-de-corda em sistema de rotação. O experimento foi conduzido em campo, utilizando-se do delineamento em blocos ao acaso, com cinco repetições. O primeiro cultivo foi instalado durante a estação seca de 2007, com a cultura do milho irrigada com água de diferentes salinidades (0,8; 2,2; 3,6 e 5,0 dS m-1). As plantas foram coletadas aos 90 dias após a semeadura (DAS), sendo realizadas as avaliações: crescimento vegetativo, produção de grãos por planta, matéria seca de 1.000 grãos e produtividade. Durante a estação chuvosa de 2008, foi cultivado o feijão caupi nas mesmas parcelas que foram cultivadas com milho. Ao final do ciclo, as plantas foram coletadas, sendo realizadas avaliações de crescimento vegetativo e produtividade. Amostras de solo foram coletadas antes e após o cultivo do milho e ao final do cultivo com feijão caupi. A salinidade da água de irrigação acima 2,2 dS m-1 reduziu a produtividade do milho durante o período seco. Os elevados totais de precipitação pluviométrica durante a estação chuvosa proporcionaram a lixiviação dos sais acumulados durante o cultivo na estação seca e eliminaram os possíveis efeitos negativos da salinidade sobre o feijão caupi. Porém, o feijão caupi apresentou um comportamento atípico com uma expressiva proporção de massa vegetativa e baixa produção de vagens, o que reduziu a eficiência dessa estratégia de rotação de culturas, nas condições do presente estudo.
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