Epilepsia e dieta cetogénica
2003
Oliveira, Tiago Carvalheira Côrte-Real | Pichel, Fernando
Contém um relatório de estágio realizado no Hospital Geral de Santo António do Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP
Show more [+] Less [-]Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição e Alimentação apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Show more [+] Less [-]Resumo da tese: Aproximadamente 1 em cada 5 pessoas com epilepsia tem crises persistentes que não respondem ao tratamento farmacológico. A dieta cetogénica, introduzida por Wilder em 1921, continua a ser uma das terapias com maior eficácia no tratamento das crises epilépticas fármaco-ressistentes. É uma dieta rica em gordura e pobre em hidratos de carbono e proteína, desenhada com o objectivo de simular um jejum prolongado. Apesar de não ser conhecido o seu mecanismo de acção, acredita-se que a cetose está na base do seu efeito anti-convulsivo. Alguns estudos mostram que o número e severidade das crises pode diminuir em mais de 2/3 nas crianças tratadas com a dieta. Estão descritos alguns efeitos colaterais (porém, quase todos reversíveis) da dieta, nomeadamente vómitos, náuseas, obstipação, litíase renal, dislipidemia, atraso do crescimento, complicações cardíacas e desordens do movimento. A dieta cetogénica pode ser mais eficaz que a terapêutica farmacológica anti-convulsiva, devendo ser considerada segura no tratamento da epilepsia fármaco-resistente.
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