Análise e classificação multivariável de unidades de paisagem. Caso de estudo: o Alentejo
2017
Rosário, Lúcio Roque do | Arsénio, Pedro Miguel Ramos | Rego, Francisco Castro
Mestrado em Arquitetura Paisagista - Instituto Superior de Agronomia
Show more [+] Less [-]As unidades de paisagem são áreas homogéneas, que assentam no pressuposto de existência de elementos nucleares que combinados entre si, acabam por apresentar um determinado padrão específico. Trata-se, portanto, de um exercício de síntese, que agrupa um conjunto de fatores de natureza diversa; bióticos, abióticos e culturais; e que nos permite posteriormente, não só estudar o seu relacionamento como também pensar em estratégias ajustadas ao tipo de paisagem em questão. Entre 1999 e 2001 a paisagem portuguesa foi alvo de um estudo intitulado Contributo para a Identificação e Caracterização da Paisagem em Portugal (Cancela de Abreu, Pinto Correia, & Oliveira, 2005), do qual, à escala de 1:250 000, resultaram a caraterização de 128 unidades de paisagem, associadas a 22 Grupos (de paisagem). Porém após a sua leitura, apreciação e discussão nas aulas de Ordenamento do Território, conseguimos perceber que a metodologia utilizada é principalmente holística e empírica baseando-se muito no conhecimento e na experiência dos peritos. Acabando por não nos revelar detalhadamente a abordagem adotada. Por isso, com o presente trabalho pretendem-se apresentar e utilizar uma metodologia alternativa, que se pretende mais concreta e que segue as que têm sido utilizadas em alguns países europeus. Assim, baseado em estudos semelhantes elaborados na Europa e utilizando uma reclassificação de variáveis previamente escolhidas, por um processo, que mede a heterogeneidade de clusters, e define as variáveis de diagnostico estatisticamente significantes para cada tipo de paisagem. Esta abordagem hierárquica combina métodos estatísticos com técnicas de geoprocessamento de dados, permitindo-nos uma visualização instantânea e uma posterior análise e discussão dos resultados obtidos. A aplicação desta classificação foi utilizada na região do Alentejo, de acordo com a nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos nível 2 (NUTS 2). Pretende-se que a metodologia possa ser desenvolvida para outras regiões do país ou d o exterior
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