Desenvolvimento da soja micorrízada cultivada em solo contaminado com cobre
2021
Daiane Sartori Andreola | Juliano de Oliveira Stumm | Daniel Erison Fontanive | Djavan Antonio Coinaski | Ricardo Turchetto | Robson Andreazza | Clovis Orlando da Ros | Rodrigo Ferreira da Silva
O cobre em elevada concentração no solo torna-se tóxico ao desenvolvimento das plantas e microrganismo. O trabalho objetivou selecionar fungos micorrízicos arbusculares eficientes para o desenvolvimento e produtividade da soja cultivada em solo contaminado com cobre. O delineamento experimental foi em Inteiramente casualizado em arranjo fatorial 7 × 4, sendo, sete doses de cobre (0, 80, 160, 240, 320, 400 e 480 mg de cobre kg-1de solo), quatro inóculos (testemunha sem inoculação e três fungos micorrízicos: Acaulospora colombiana, Dentiscutata heterogama e Rhizophagus clarus), com 7 repetições. Avaliou-se a altura da parte aérea, diâmetro do colo, número de grão por planta, massa seca da parte aérea e sistema radicular, área foliar, área superficial específica de raízes, teores e acúmulo de cobre na parte aérea, radicular e no grão, parâmetros da clorofila, e porcentagem de colonização micorrízica. A inoculação com fungos micorrízicos arbusculares Acaulospora colombiana, Dentiscutata heterogama, Rhizophagus clarus aumenta os parâmetros fenológicos e fisiológicos da soja e a sua produtividade soja em solo contaminado com até 480 mg kg-1de cobre aplicado no solo. O isolado Rhizophagus clarus promove maior desenvolvimento da soja e aumenta sua produtividade em solo contaminado com até 480 mg kg-1de cobre aplicado no solo em relação aos demais isolados.
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