Atividade residual de herbicidas nas culturas do milho e da soja
2018
Felipe Augusto Reis Gonçalves | Christiane Augusta Diniz Melo | Paulo César de Queiroz | Ricardo Tsuyoshi Endo | Daniel Valadão da Silva | Marcelo Rodrigues dos Reis
O uso de herbicidas com longa atividade residual no solo reduz o número de aplicações e o custo de produção, mas pode causar efeitos negativos às culturas sensíveis implantadas em sucessão. Dois experimentos em campo foram realizados para avaliar o efeito residual de herbicidas sobre as culturas do milho e da soja. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de quatro herbicidas: Atrazine, Flumioxazin, Metribuzin e mistura DHS (Diuron, Hexazinone e Sulfometuron-methyl), além do controle sem herbicida. A semeadura do milho e da soja ocorreu 120 dias após a aplicação dos herbicidas em pré-emergência das plantas daninhas. Realizou-se avaliações de índice SPAD(Soil Plant Analysis Development), matéria seca da parte aérea e produtividade para ambas as culturas. Para a cultura da soja determinou-se também o número de grãos e vagem por planta e o peso de mil grãos. O residual de herbicidas no solo causou efeitos fitotóxicos às culturas do milho e da soja, diminuindo a intensidade da cor verde das folhas, a matéria seca da parte aérea e a produtividade. Não foi observado efeito residual de Atrazine e Metribuzin sobre o milho. A atividade residual da Mistura DHS no solo causa maior toxicidade para o milho e a soja, com efeito negativo em todas variáveis analisadas.
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