Inibição in vitro de fitopatógenos de solo através da adição de água residuária de suínos
2017
Koeche, Cintia, 1995- | Dieter, Jonathan, 1984- | Universidade Federal do Paraná. Setor Palotina. Curso de Graduação em Agronomia
Orientador : Jonathan Dieter
Show more [+] Less [-]Monografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Palotina, Curso de Graduação em Agronomia
Show more [+] Less [-]Inclui referências
Show more [+] Less [-]Resumo : Fitopatógenos de solo se tornou um grave problemas na produção agrícola devido à dificuldade de seu controle. Dentre os fitopatógenos do solo, os fungos se encontram entre o grupo mais vasto e diversos, causadores de doença. As espécies Screotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfssi, causam grandes perdas na produção agrícola e seu controle é dificultado devido ao fato de serem fungos saprofíticos e de difícil acesso no solo. Métodos alternativos vem sendo utilizado para inibir seu desenvolvimento, como a adição de matéria orgânica. Solo supressivo é um meio alternativo indireto de inibir o desenvolvimento e infestação desses fungos fitopatogênicos. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi induzir a supressividade do solo em ambiente in vitro da adição de água residuária de suínos (ARS) em diferentes dosagens contra Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotium rolfsii. A ARS foi incorporada nas dosagens de 2,5 mL, 5 mL, 10 mL, 20 mL por placa, e foi utilizado solo autoclavado e não autoclavado. Foi adicionado 5 ml de Ágar-água sobre o solo e adicionado disco de micélio dos respectivos fungos fitopatogênicos. A avaliação do crescimento micelial foi diária durante sete dias, através da dados quantitativos e qualitativos. O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco repetições e os dados foram submetidos a análise de variância pelo programa estatístico Sisvar, utilizando teste Tukey a 5% de probabilidade. Resultados indicam que as maiores doses inibiram o crescimento dos fungos fitopatogênicos em condições de solo autoclavado e não autoclavado. A Agua residuária de suínos teve uma percentagem de inibição de 93,19 % para o fungo S. sclerotiorum e de 20,74% para S. rolfsii na dosagem de 20 mL, já para a menor dose teve a inibição de 76,53% e 20,74% respectivamente, em condição de solo autoclavado. A percentagem de inibição para o solo não autoclavado na menor e maior dose foi de 100% para S. sclerotiorum e 28,57% para S. rolfsii. Palavras-chaves: Supressividade; água residuária de suínos; fungos fitopatogênicos.
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