INDUCTION OF SOYBEAN RESISTANCE MECHANISMS TO ANTHRACNOSE BY BIOCONTROL AGENTS | INDUÇÃO DE MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DE SOJA À ANTRACNOSE COM AGENTES DE BIOCONTROLE

English. The biological control, thinking about the integrated management, has been inserted with other management techniques to disease control, such as soybean anthracnose. The aims of this work were to verify the action of Trichoderma and Bacillus isolates in the induction of soybean resistance mechanisms to anthracnose as a function of seed treatment. The statistical design was entirely randomised, in a 5 x 2 (agent species x sampling times) factorial scheme with five replicates. Soybean seeds were treated with Bacillus amyloliquefaciens BV03, B. subtilis BV02, Trichoderma asperellum BV10, Carbendazim + Thiram and distilled water (control). Seven days after seedling emergence, 2 µL of 1 x 10-4 Colletotrichum truncatum spores were inoculated on the cotyledons. Catalase (CAT), peroxidase (POX), phenylalanine ammonia lyase (PAL) and glyceollin (GLY) activities before and after pathogen inoculation, as well as the diameter of the anthracnose lesion on the cotyledons, were evaluated. Data were submitted to analysis of variance and, when significant, the mean values were compared by Fisher’s test (p < 0.05). The treatments did not influence the first sampling time before inoculation. Trichoderma asperellum BV10 increased POX and PAL activities up to 173%, while B. amyloliquefaciens BV03 increased POX activity. Glyceollin was not influenced by the treatments. The T. asperellum BV10 reduces the diameter of the anthracnose lesion by up to 61%. Thus, T. asperellum BV10 has the potential to control soybean anthracnose, improved the response defense against C. truncatum, when performed on seed treatment.

Portuguese. O controle biológico, pensando no manejo integrado, tem sido inserido em conjunto com outras técnicas de manejo de doenças, como antracnose da cultura da soja. O objetivo deste trabalho foi verificar a ação de isolados de Trichoderma e Bacillus na indução de mecanismos de resistência da soja à antracnose. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 2 (agentes de controle biológico x horários de coleta) com cinco repetições. Sementes de soja foram tratadas com Trichoderma asperellum BV10, Bacillus subtilis BV02, B. amyloliquefaciens BV03, Carbendazim + Thiram e água destilada (testemunha). Sete dias após a emergência foi realizada a inoculação de Colletotrichum truncatum sobre os cotilédones com 2 µL de suspensão esporos (5 x 104 mL-1) sobre os cotilédones. A atividade de catalase (CAT), peroxidase (POX), fenilalanina amônia liase (FAL), gliceolina (GLI) foram avaliadas antes e após a inoculação do patógeno. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Fisher (p<0,05). Os tratamentos não influenciaram o primeiro horário de coleta. O T. asperellum BV10 incrementou a atividade de POX e FAL em até 173%. B. amyloliquefaciens BV03 aumentou a atividade de POX. A GLI não foi influenciada pelos tratamentos em nenhum horário de coleta e ensaio. T. asperellum BV10 reduziu até 61% do diâmetro da lesão de antracnose. O tratamento de sementes de soja com T. asperellum BV10 possui potencial no controle da antracnose, aumentando a resposta de defesa de plântulas à C. truncatum.