Prevalence of mistreatment in dogs and cats attended in a private veterinary establishment | Prevalência de maus-tratos em cães e gatos atendidos em estabelecimento veterinário privado
2024
Garcia, Rita de Cassia Maria | Leite, Luana Oliveira | Soares, Nayara Mota Miranda | Garcia, Rita de Cassia Maria | Leite, Luana Oliveira | Soares, Nayara Mota Miranda
English. Animal abuse is considered a crime in Brazil. Veterinarians play an essential role in promoting animal welfare and tackling this crime. The objective was to know the cases of mistreatment of pets attended in veterinary clinics. Of the 10 veterinary clinics invited, only one followed the recommendations and was included. A segmented form was completed in four sections (general animal data, animal behavior, physical inspection of the animals, and the tutor’s conduct towards the animals) for each animal consulted. For three months, 148 animals, 77.70% dogs (115/148) and 22.30% cats (33/148) were treated; the majority had between 0 and 2 years; 66.1% (76/115) of dogs had a defined breed, and 97.0% (32/33) of cats had no defined breed. There was a significant statistical difference between species and breed (χ2 (1)=0.001; Plt;0.05) and between species and age (χ2 (1)=0.037; Plt;0.05). The most frequent physical conditions were periodontal disease grade III or IV (16.5% dogs and 3.0% cats), dehydration (7.8% dogs and 18.2% cats), and low body condition score (6.9% dogs and 15.2% cats). There was a significant statistical difference between species and periodontal disease grade III or IV (χ2 (1)=0.047; P=0.046). Regarding the conduct of the person responsible for the animal, the most frequent ones were the refusal of the tutor to perform complementary examinations (5.2% dogs and 18.2% cats) and delay in the search of the veterinarian (6.9% dogs and 3.0% cats). There was a statistical difference between species and refusal of the tutor to perform complementary examinations (χ2 (1)=0.027; Plt;0.05). The suspicion of mistreatment in dogs was associated with periodontal disease and delay in seeking treatment; in cats, dehydration, and refusal to perform additional tests.
Show more [+] Less [-]Portuguese. Os maus-tratos aos animais são considerados crime no Brasil. Os médicos veterinários têm papel relevante na promoção do bem-estar dos animais e enfrentamento desse crime. Objetivou-se conhecer os casos de maus-tratos aos animais de estimação atendidos em clínicas veterinárias. Das dez clínicas veterinárias convidadas, somente uma seguiu as recomendações e foi incluída. Foi preenchida ficha segmentada em quatro seções (dados gerais dos animais, comportamento do animal, inspeção física dos animais e as condutas do tutor com os animais) para cada animal consultado. Durante 3 meses foram atendidos 148 animais, 77,70% cães (115/148) e 22,30% gatos (33/148); a maioria possuía entre 0 e 2 anos; 66,1% (76/115) dos cães tinham raça e 97,0% (32/33) dos gatos eram sem raça definida. Houve diferença estatística significativa entre espécie e raça (χ2 (1)=0,001; P≤0,05) e entre espécie e idade (χ2 (1)=0,037; P≤0,05). As condições físicas mais frequentes foram doença periodontal grau III ou IV (16,5% cães e 3,0% gatos), desidratação (7,8% cães e 18,2% gatos) e escore corporal baixo (6,9% cães e 15,2% gatos). Houve diferença estatística significativa entre espécie e doença periodontal grau III ou IV (χ2 (1)=0,047; P=0,046). Em relação às condutas do responsável pelo animal, as mais frequentes foram a recusa do tutor para realização de exames complementares (5,2% cães e 18,2% gatos) e atraso na procura do médico veterinário (6,9% cães e 3,0% gatos). Houve diferença estatística entre espécie e recusa do tutor para realização de exames complementares (χ2 (1)=0,027; P≤0,05). As suspeitas de maus-tratos em cães associaram-se à doença periodontal e ao atraso na busca de tratamento; em gatos, à desidratação e à recusa para realização de exames adicionais.
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