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Caracterização morfológica do útero e tubas uterinas de fetos bovinos da raça Nelore (Bos primigenius indicus) em diferentes fases de gestação
2003
Cristina Maria Rodrigues Monteiro | Roberto Carvalhal | Silvia Helena Venturoli Perri
Para a realização desta pesquisa, foram coletados vinte fetos fêmeas em diferentes fases de gestação da raça Nelore. Os cornos uterinos e as tubas uterinas foram dissecados, mensurados e os fragmentos fixados em paraformaldeído tamponado a 4,00%, processados e incluídos em paraplástico. Os cortes com 5 mm foram corados com hematoxilina e eosina, tricrômio de Masson (para fibras colágenas), Verhoeff (para fibras elásticas) e com reticulina (para fibras reticulares). Os resultados mostraram que não há diferença significativa das mensurações entre os lados direito e esquerdo para os cornos uterinos e tubas uterinas, porém há correlação entre os valores obtidos das mensurações dos órgãos em função da idade dos fetos, ou seja, o crescimento dos órgãos acompanha o crescimento fetal. O epitélio de revestimento do útero não apresenta variações morfológicas evidentes no período analisado. A partir de 23 semanas de gestação, a mucosa uterina apresenta evolução marcante no desenvolvimento das projeções e não há aparecimento de glândulas endometriais na parede uterina no período analisado. A camada muscular apresenta a subcamada circular interna desenvolvida até 23 semanas de gestação e a partir de 24 semanas há presença das duas subcamadas. A camada serosa é típica e não mostra variabilidade no decorrer da gestação. As tubas uterinas apresentam diferenças de crescimento, principalmente dos pregueamentos que a partir de 23 semanas de gestação tornaram-se mais altos e ramificados, porém sem aparecimento de pregas terciárias. Com o desenvolvimento fetal, os cílios epiteliais do pregueamento tubárico são maiores em tamanho e em número. Até 32 semanas de gestação, a camada muscular das tubas uterinas apresenta apenas a subcamada circular interna. A camada serosa e o mesosalpinge são típicos e não apresentam variações importantes. As variações mais marcantes para os órgãos estudados ocorreram a partir de 23 semanas de gestação.
Show more [+] Less [-]Estudo das características histológicas do útero e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore (Bos primigenius indicus)
2003
Cristina Maria Rodrigues Monteiro | Eduardo Cunha Farias | Silvia Helena Venturoli Perri | Wilson Machado de Souza
Nesta pesquisa obtivemos dados histológicos comparativos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas 30 amostras dos órgãos para cada grupo de animais, que foram fixados em formol tamponado a 10%, processados e incluídos rotineiramente em parafina. Os cortes histológicos de 6 mm foram corados com hematoxilina e eosina, com tricrômio de Mallory (para evidenciar fibras colágenas), Weigert (para evidenciar fibras elásticas) e com sais de Prata (para evidenciar as fibras reticulares). Os resultados mostraram que existem diferenças na histologia da parede uterina entre vacas e novilhas, sendo mais evidentes nas vacas. A freqüência das variações histológicas é maior para os dois cornos uterinos nas vacas. Não há diferença significativa entre as variações histológicas nos lados direito e esquerdo. As variações mais características estão presentes no endométrio e miométrio, sendo as mais conspícuas, encontradas no miométrio. Não há diferenças marcantes das variações histológicas das tubas uterinas entre vacas e novilhas e entre os lados direito e esquerdo e elas não apresentam nenhuma relação com as variações uterinas.
Show more [+] Less [-]Estudo anatômico comparativo do útero e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore (Bos primigenius indicus) | Comparative anatomical study of uterus and oviducts of Nelore cows and heifers (Bos primigenius indicus)
2001
Cristina Maria Rodrigues Monteiro | Eduardo Cunha Farias | Silvia Helena Venturoli Perri | Wilson Machado de Souza
Ao finalizarmos esta pesquisa, obtivemos dados anatômicos comparativos dos comprimentos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas para tais fins 45 amostras dos órgãos para cada grupo de animais. Os resultados mostraram que os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das vacas não diferem estatisticamente entre si, sendo de 26,0 cm para os cornos uterinos direito e esquerdo, 17,6 cm para a tuba uterina direita e 17,7 cm para a esquerda. Os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das novilhas não diferem estatisticamente entre si, apresentando 14,6 cm para o corno direito, 14,8 cm para o esquerdo, 15,4 cm para a tuba uterina direita e 15,2 cm para a esquerda. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio dos cornos uterinos entre vacas e novilhas, com, respectivamente, 26,01 cm e 14,72 cm. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio das tubas uterinas entre vacas e novilhas, com, respectivamente 17,64 cm e 15,29 cm. Nas vacas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 26,01 cm, é maior que o comprimento médio das tubas uterinas, 17,64 cm. Nas novilhas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 14,72 cm, é ligeiramente menor que o comprimento médio das tubas uterinas, 15,29 cm. Quando há aumento do comprimento médio dos cornos uterinos, há aumento concomitante das tubas uterinas em vacas, não acontecendo o mesmo em novilhas. | Comparative anatomical results of lengths in uterine horns and oviducts of Nelore cows and heifers were investigated. Forty-five samples of each group of animals were used. The results showed that the medial length of the right and left uterine horns and oviducts of cows have not significative differences among them, being 26.0 cm to the right and left uterine horns, 17.6 cm to the right oviduct and 17.7 cm to the left one. The medial length of the right and left uterine horns and oviducts of heifers have not significative differences among them, being 14.6 cm to the right horn, 14.8 cm to the left one, 15.4 cm to the right oviduct and 15.2 cm to the left one. There is a significative difference in medial length of uterine horns among the groups of cows and heifers respectively, 26.01 cm and 14.72 cm. There is a significative difference in medial length of oviducts among cows and heifers, respectively 17.64 cm and 15.29 cm. The medial length of uterine horns in cows, 26.01 cm, is higher than the medial length of oviducts, 17.64 cm. In heifers the medial length of uterine horns, 14.72 cm, is smaller than the oviducts, 15.29 cm. When there is an enlargement of the medial length of uterine horns, there is an enlargement of oviducts in cows and do not in heifers.
Show more [+] Less [-]Artérias destinadas ao útero e tuba uterina em gatas (Felis catus)
2001
Maria Angélica Miglino | Rosana Marques Silva | Marcia Rita Fernandes Machado
Trabalhamos com 36 gatas adultas, SRD, obtidas através de doações. Em 30 desses animais foram injetados em seus vasos arteriais látex Neoprene 650 corado, para o estudo sistemático da origem e distribuição das artérias destinadas ao útero e tuba uterina. Seis desses animais foram utilizados para injeção de Acetado de Vinil, Método de Diafanização de Spaltholz e Radiografia de Contraste, para ilustrar nosso trabalho. Observamos que os vasos que se destinam à tuba uterina e ao útero provêm das artérias ováricas, artérias uterinas e suas colaterais (artéria vesical caudal e ramo uretral). Em todas as observações (100%), a artéria ovárica tem sua origem na aorta e emite um ramo em 56,67% das observações para a tuba uterina, e, em 43,33% das vezes, para o corno uterino e tuba uterina. Em todas as observações (100%), a artéria uterina tem sua origem na artéria vaginal, como um único vaso, e emite 1-4 ramos para a cérvix uterina, 1-2 ramos para a cérvix e corpo uterino, 1-4 ramos para o corpo uterino, 1-19 ramos para o corno uterino, 1 ramo para o corno uterino e tuba uterina e 1 ramo para a tuba uterina. A artéria vesical caudal e o ramo uretral auxiliam na irrigação da cérvix e corpo uterino, quando estes seguem para a uretra e bexiga, respectivamente. Encontramos anastomoses entre os ramos da artéria uterina e entre estes e os ramos da artéria ovárica.
Show more [+] Less [-]Morfologia dos ovários, tubas uterinas e útero em catetos (Tayassu tajacu, Linnaeus, 1758) e queixadas (Tayassu pecari, Link, 1795) | Morphology of the ovary, uterine tube and uterus in collared peccary (Tayassu tajacu, Linnaeus 1758) and white lipped peccary (Tayassu pecari, Link, 1795)
2000
Tatiana Carlesso dos Santos | Maria Angélica Miglino | Gilberto Valente Machado | Wilson Machado de Souza
Estudaram-se a morfologia externa, a sintopia e os dados métricos dos ovários, tubas uterinas e útero em 14 fêmeas adultas de cateto (12 adultas, uma prenhe e uma jovem) e em sete fêmeas de queixada (três jovens e quatro adultas), e o material, após fixação em solução aquosa de formol a 10%, foi dissecado. O material foi obtido na Universidade Federal do Paraná - Campus Palotina e na Universidade Estadual Paulista - Campus de Ilha Solteira. Os ovários apresentaram-se ovalados e de superfície irregular, quando havia corpo lúteo ou folículo. As tubas uterinas mostraram-se longas, finas e enoveladas e terminando numa extremidade ovárica com fímbrias; a comunicação com o útero ocorreu de maneira contínua. Uma bolsa ovárica parcial, com um largo orifício, contém o ovário. O útero, bicórneo, apresentou um corpo curto e uma cérvix longa, com projeções anulares para o canal cervical, conferindo-lhe luz espiralada. Os cornos uterinos mostraram-se curtos, voltados ventralmente e em forma de hélice. | It was studied the external morphology and the measures of the ovaries, uterine tubes and uterus in 14 adult females of collared peccary (12 adult females, one pregnant and one young) and in seven females white lipped peccary (three young and four adult females) and the resources, after fixation in aqueous solution of formol 10%, it was dissected. The material was obtained in the Federal University of Paraná - Campus of Palotina and in the State University From São Paulo - Campus of Ilha Solteira. The ovaries are oval and their surface becomes irregular when there is corpus luteum or follicle. The uterine tubes are long, fine and reeled and they finish in the ovaries extremities of the uterine tubes, with fimbrias; the communication with the uterus happens in a continuous way. The partial ovarian bursa with a wide hole contains the ovary. The uterus is bicornuated type and possesses of a short body and a long cervix with annular projections for the cervical channel, checking it light spirally. The uterine horns are short and turn ventrally in helix form.
Show more [+] Less [-]Efeito de pré-infusões uterinas sobre a fertilidade de Marrãs (Sus scrofa domestica, Linnaeus, 1758)
1999
Fernando Pandolfo Bortolozzo | Ivo Wentz | Isabel Scheid | Antonio Lourenço Guidoni
O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da pré-sensibilização uterina com antígenos espermáticos ou seminais sobre a fertilidade da marrã de reposição. Cento e quarenta e uma marrãs cruzadas pré-púberes com 160-165 dias de idade foram alojadas. O estro foi induzido pela aplicação de PMSG-hCG no alojamento. A detecção de estro foi realizada duas vezes ao dia com o auxílio do macho. As pré-infusões uterinas foram realizadas 24 horas após o início do estro no primeiro e segundo estro. As marrãs foram agrupadas em 5 diferentes tratamentos: espermatozóides mortos (EM, n = 29), plasma seminal (PS, n = 29), plasma seminal e espermatozóides mortos (PS + EM, n = 28), solução salina fisiológica (SS, n = 28) e controle (n = 27). Marrãs que sempre apresentaram reflexo de tolerância ao macho (RTM) positivo no momento da infusão foram analisadas separadamente (Grupo 1) daquelas que tiveram no mínimo uma vez um RTM negativo no momento da infusão (Grupo 2). Somente uma inseminação artificial (IA) foi realizada 24 horas após a manifestação do RTM no terceiro cio. Aos 28-32 dias após a IA, as marrãs foram abatidas e os fetos e corpos lúteos foram contados. No Grupo 1, a taxa de prenhez do grupo PS (100%) foi superior (p<0,05) ao controle (90%), PS + EM (90,9%) e SS (80%), entretanto foi similar à do EM (92,9%). No grupo 2, não ocorreram diferenças entre os grupos (p<0,05). Não houve diferenças entre os tratamentos com relação à taxa ovulatória, taxa de perda embrionária e número de embriões viáveis. Os resultados sugerem que melhora significativa causada pela pré-sensibilização uterina possa ser observada somente se, por alguma outra razão, os índices reprodutivos do rebanho deixassem a desejar.
Show more [+] Less [-]Vascularização arterial dos cornos uterinos em gatas gestantes sem raça definida (Felis catus Linnaeus, 1758)
2004
Rosana Marques Silva | Maria Angélica Miglino | Tatiana Carlesso dos Santos | Gentil Ferreira Gonçalves | Amaury Teixeira Custódio
Utilizaram-se 24 gatas gestantes, sem raça definida, doadas para o estudo da vascularização arterial dos cornos uterinos. Em 20 animais, com o intervalo gestacional entre 7 e 9 semanas, a aorta abdominal foi injetada com Látex-Neoprene 650 corado, associado ao Sulfato de Bário 1004. Os animais foram então radiografados, fixados em solução aquosa de formol 10% e dissecados para estudo da distribuição dos vasos arteriais destinados às regiões paraplacentárias e de cintas placentárias. Em 4 animais realizou-se o exame por Ecografia Power Doppler, onde se observou que nas regiões das cintas placentárias o índice de resistência dos vasos apresenta-se menor do que o encontrado ao longo da artéria uterina. Em todas as observações, a artéria uterina é o principal vaso a irrigar os cornos uterinos, emitindo de 2 a 17 ramos, com maior freqüência de 5 a 12 ramos, os quais se distribuem nas regiões paraplacentárias e/ou das cintas placentárias, formando arcadas anastomósticas. Não houve diferenças estatísticas significativas do número de ramos para cada região individualmente, porém a análise das radiografias contrastadas demonstrou haver uma concentração maior de contraste nas regiões das cintas placentárias. A artéria ovárica participa da vascularização arterial da extremidade cranial dos cornos uterinos, onde se anastomosa com ramos da artéria uterina.
Show more [+] Less [-]Study of hystological characteristics of uterus and oviducts of Nelore cows and heifers (Bos primigenius indicus) | Estudo das características histológicas do útero e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore (Bos primigenius indicus)
2003
Cristina Maria Rodrigues Monteiro | Eduardo Cunha Farias | Silvia Helena Venturoli Perri | Wilson Machado de Souza
In this research were investigated comparative histological aspects of uterine horns and oviducts in Nelore cows and heifers. Thirty samples of each group were used, wich were fixed in 10% tamponed formol processed and embedded in paraffin. The histological sections of 6 mm were stained with hematoxilin and eosin, Mallory's trichrome ( to evidence colagens fibres), Weigert (to evidence elastic fibres) and Silver salts (to evidence reticular fibres). The results showed that exist differences in the histology of the uterine wall among cows and heifers, more evident in cows. The frequency of histological variations is higher for two uterine horns in cows. There is no significative difference among histological variations in the right and left horns. The characteristic variations are presents in the endometrium and miometrium, being the last one more conspicous. There are no differences of histological variations among cows and heifers and among the right and left oviducts and they do not present any relation to the uterine variations. | Nesta pesquisa obtivemos dados histológicos comparativos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas 30 amostras dos órgãos para cada grupo de animais, que foram fixados em formol tamponado a 10%, processados e incluídos rotineiramente em parafina. Os cortes histológicos de 6 mm foram corados com hematoxilina e eosina, com tricrômio de Mallory (para evidenciar fibras colágenas), Weigert (para evidenciar fibras elásticas) e com sais de Prata (para evidenciar as fibras reticulares). Os resultados mostraram que existem diferenças na histologia da parede uterina entre vacas e novilhas, sendo mais evidentes nas vacas. A freqüência das variações histológicas é maior para os dois cornos uterinos nas vacas. Não há diferença significativa entre as variações histológicas nos lados direito e esquerdo. As variações mais características estão presentes no endométrio e miométrio, sendo as mais conspícuas, encontradas no miométrio. Não há diferenças marcantes das variações histológicas das tubas uterinas entre vacas e novilhas e entre os lados direito e esquerdo e elas não apresentam nenhuma relação com as variações uterinas.
Show more [+] Less [-]Behavior of the extramural uterine arteries in crossbred dogs (Canis familiaris - Linnaeus, 1758) | Comportamento das artérias extramurais do útero de cães sem raça definida (Canis familiaris - Linnaeus, 1758)
2002
Patrícia Maria Coletto Freitas | André Luiz Quagliatto Santos | Fabiane Araújo Ferreira | Francisco Cláudio Dantas Mota
The present study involved thirty femeale adult dogs coming from the kennel of the Veterinary Hospital of the Federal University of Uberlândia, Minas Gerais, Brazil. The thoracic cavity of the animal was opened and the aorta astery (thoracic part) was locared and canulated. A 450 Neoprene latex solution was used to injet the aorta astery in caudal direction. The specimens were then fixed in a 10 % formol aqueous solution. The results showed that the ovaric, uterine and vaginal arteries supply the uterus as follows : (1) the ovaric artery, in all the cases, arose from the aorta artery, either cranially to the caudal mesenteric artery (98,33%) or at same level of this artery (1,67%). In 83,33% of the cases, it gave off a branch to the uterine corns, which was distributed on the dorsal (8,00%), on the ventral (12,00%) and ond the both (80,00%) surfaces. In addition, two uterine branches distributed on the ventral (66,67%) and the dorsal (33,33%) surfaces were found in 10,00% of the cases; (2) the uterine artery, in all the cases, arose from the vaginal artery. In all the specimens the artery uterine supplied the uterine corns, with the ventral surfaces receiving greater mean number of branches than the dorsal surface. Concerning the uterine body the mean number of branches from the uterine artery showed to be greater on the dorsal surface. In 70, 00% of the cases, the uterine cervix received branches from directly from the uterine artery, with greater number of these arterial vessels being found on the ventral surface. | Para o presente trabalho utilizamos 30 (trinta) cadelas adultas, provenientes dos canis do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia, em Uberlândia, Minas Gerais - Brasil. Os animais, tiveram a cavidade torácica aberta e localizada a artéria aorta (porção torácica), que foi canulada e injetada com Neoprene Latex "450"(4) em sentido caudal. As peças foram, posteriormente, fixadas em solução aquosa de formol a 10%. Verificamos que as artérias ovárica, uterina e vaginal suprem o útero da seguinte forma - A artéria ovárica em todos dos casos origina-se da artéria aorta, cranialmente a artéria mesentérica caudal (98,33%) ou ao mesmo nível desta (1,67%). Em 83,33% das observações ela emite 1 ramo para os cornos uterinos, que distribui-se ora na face dorsal (8,00%), ora na face ventral (12,00%) e ora em ambas as faces (80,00%) ou ainda 2 ramos uterinos em 10,00% dos casos, distribuídos ora na face ventral (66,67%) e ora na face dorsal (33,33%). - A artéria uterina origina-se em todos os casos da artéria vaginal. Em todas as peças observamos que ela irriga os cornos uterinos, sendo que em média a face ventral recebe maior número de ramos que a dorsal. Com relação ao corpo do útero a média do número de ramos da artéria uterina mostrou-se maior na face dorsal. Em 70,00% dos casos a cervix uterina recebeu ramos diretos da artéria uterina, sendo que na face ventral encontrou-se maior número desses vasos arteriais.
Show more [+] Less [-]Efeito de pré-infusões uterinas sobre a fertilidade de Marrãs (Sus scrofa domestica, Linnaeus, 1758) | The effect of intrauterine sensitilization on gilt (Sus scrofa domestica, Linnaeus, 1758) fertility
1999
Fernando Pandolfo Bortolozzo | Ivo Wentz | Isabel Scheid | Antonio Lourenço Guidoni
O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da pré-sensibilização uterina com antígenos espermáticos ou seminais sobre a fertilidade da marrã de reposição. Cento e quarenta e uma marrãs cruzadas pré-púberes com 160-165 dias de idade foram alojadas. O estro foi induzido pela aplicação de PMSG-hCG no alojamento. A detecção de estro foi realizada duas vezes ao dia com o auxílio do macho. As pré-infusões uterinas foram realizadas 24 horas após o início do estro no primeiro e segundo estro. As marrãs foram agrupadas em 5 diferentes tratamentos: espermatozóides mortos (EM, n = 29), plasma seminal (PS, n = 29), plasma seminal e espermatozóides mortos (PS + EM, n = 28), solução salina fisiológica (SS, n = 28) e controle (n = 27). Marrãs que sempre apresentaram reflexo de tolerância ao macho (RTM) positivo no momento da infusão foram analisadas separadamente (Grupo 1) daquelas que tiveram no mínimo uma vez um RTM negativo no momento da infusão (Grupo 2). Somente uma inseminação artificial (IA) foi realizada 24 horas após a manifestação do RTM no terceiro cio. Aos 28-32 dias após a IA, as marrãs foram abatidas e os fetos e corpos lúteos foram contados. No Grupo 1, a taxa de prenhez do grupo PS (100%) foi superior (p<0,05) ao controle (90%), PS + EM (90,9%) e SS (80%), entretanto foi similar à do EM (92,9%). No grupo 2, não ocorreram diferenças entre os grupos (p<0,05). Não houve diferenças entre os tratamentos com relação à taxa ovulatória, taxa de perda embrionária e número de embriões viáveis. Os resultados sugerem que melhora significativa causada pela pré-sensibilização uterina possa ser observada somente se, por alguma outra razão, os índices reprodutivos do rebanho deixassem a desejar. | The objective of this study was to investigate the effect of uterine presensitization with sperm or seminal antigens on replacement gilt fertility. One hundred and forty one hybrid-gilts at the age of 160-165 days were housed. Oestrus was induced with PMSG and hCG injection at housing. Oestrus detection was done twice daily using a boar. Intrauterine preinfusions were performed 24 hours after the onset of oestrus at the first and second oestrus. Groups of gilts were subjected to 5 different treatments: dead sperm (DS, n = 29), seminal plasma (SP, n = 29), seminal plasma and dead sperm (SP + DS, n = 28), physiological saline solution (SS, n = 28) and control (n = 27). Gilts which always had a positive backpressure test (BPT) at infusion time were analysed separately (Group 1) from those which had at least one negative BPT at infusion time (Group 2). Only one artificial insemination (AI) was performed 24 hours after the onset of the BPT at the third oestrus. Twenty-eight to thirty-two days after AI the gilts were slaughtered, fetuses and corpora lutea counted. In the group 1 the pregnancy rates by SP gilts (100%) was significantly (p<0.05) superior than the control (90%), SP + DS (90.9%) and SS (80%), however was similar to DS (92.9%) infused gilts. In the group 2 there were no differences (p<0.05) among groups. There was no difference among treatments with regard to the ovulation rates, number of normal embryos and embryonic loss rates. These results suggest that any significant improvement caused by uterin presensitization might only be observed when overall herd reproductive indexes are low.
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