Refine search
Results 1-3 of 3
Avaliação da glutamina, amônia e cortisol em cavalos de enduro durante corridas de diferentes distâncias
2015
Renata Farinelli de Siqueira | Wilson Roberto Fernandes
A glutamina e o aminoácido livre mais abundante no organismo de mamíferos, muito importante para a proliferação celular, metabolismo da amônia e para produção de energia na musculatura esquelética, principalmente durante o exercício aeróbico. O objetivo do presente trabalho foi investigar se os níveis séricos de glutamina, amônia e cortisol, em cavalos de enduro, podem ser modelos de estudo da dinâmica deste importante aminoácido durante o exercício, pois estes animais são submetidos a esforço aeróbico prolongado e intenso. Foram utilizados 33 cavalos de enduro que competiram nas categorias de 80 km (n = 13), 120 km (n = 14) e 160 km (n = 5) em quatro provas. Não houve diferença estatística nos níveis de glutamina entre os momentos de coleta (P > 0,05). Houve aumento significativo dos níveis plasmáticos de amônia apos o termino das provas (P < 0,05). Esse aumento foi mais marcado nos cavalos de 80 km, seguido pelos de 120 e por ultimo os de 160 km. Houve correlação positiva entre os níveis de amônia e glutamina nas categorias de 160, 120 e 80 km (r = 0,209, r = 0,151 e r = 0,176, respectivamente; P < 0,05). Oscilações séricas dos níveis de glutamina são difíceis de se detectar em cavalos de enduro, já que as fibras musculares oxidativas são importantes reservatórios desse aminoácido. Ainda, e difícil saber sobre consumo de glutamina dadas as reservas orgânicas e a facilidade de metabolização. A concentração sérica de amônia pode servir como indicador indireto do consumo de glutamina. Assim, concluiu-se que as dosagens de amônia e cortisol podem servir como medidas indiretas da utilização da glutamina durante o exercício aeróbico e ambas como marcadores de esforço.
Show more [+] Less [-]Ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: alterations in some chemistry components | Intoxicação por amônia em bovinos que receberam uréia extrusada ou granulada: alterações em alguns componentes bioquímicos do sangue
2009
Alexandre Coutinho Antonelli | Gabriel Adrian Sanches Torres | Clara Satsuki Mori | Pierre Castro Soares | Celso Akio Maruta | Enrico Lippi Ortolani
Twelve yearling Girolando steers never fed urea before were assigned randomly in two groups of six animals each. In both groups were administered intraruminally a single dose (0.5 g/kg BW) of extruded or prilled urea in order to induce ammonia poisoning. Plasma or serum levels of ammonia, urea, creatinine, glucose, L-lactate were determined. Hematocrit values were also recorded. Blood samples were taken before the administration of urea, at the onset of muscle tremors, at the first convulsive episode, and 240 minutes after the beginning of the urea feeding. Hyperammonemia already occured at the time of the first muscle tremors. Glucose and L-lactate levels were higher at the peak of the intoxication (convulsive episode), which were higher compared to the beginning of the experiment. Endogenous production of urea increased during the experiment due to hyperammonemia (r = 0.57), reaching peak levels at the end of the trials. Higher ammonia values lead to increased concentrations of L-lactate, glucose, urea, creatinine and hematocrit values. These results showed that high levels of ammonia increased glyconeogenesis, anaerobic glycolysis, the endogenous synthesis of urea and the level of dehydration. L-lactate and glucose were the best variables to monitor biochemical changes in cases of ammonia poisoning. | Doze garrotes Girolando nunca alimentados com uréia foram distribuídos em dois grupos de seis animais cada, e induzidos a desenvolver um quadro de intoxicação por amônia através da administração de uréia extrusada ou granulada em dose única (0,5 g/ kg PV). Foram determinados no plasma ou soro os teores de amônia, glicose, L-lactato, uréia e creatinina, além do volume globular em sangue total nos seguintes momentos: antes da administração de uréia, no surgimento dos tremores, após o primeiro episódio convulsivo, e após 240 minutos do início do experimento. A hiperamoniemia ocorreu a partir dos primeiro tremores. Maiores glicemia e lactemia-L foram constatadas no momento do ápice da intoxicação (episódio convulsivo), os quais foram superiores ao tempo basal. A produção endógena de uréia aumentou no decorrer do experimento devido à hiperamoniemia (r = 0,57), atingindo seus valores mais altos ao término do experimento. Quanto maior foi o teor de amônia, maiores foram as concentrações de lactato-L, glicose, uréia, creatinina e volume globular. Estes resultados permitem concluir que o grau de hiperamoniemia aumentou a gliconeogênese, a glicólise anaeróbica, a síntese de uréia endógena e o grau de desidratação. Entre as variáveis estudadas os teores de glicose e de lactato-L foram os melhores indicadores para monitorar alterações bioquímicas na intoxicação pela amônia.
Show more [+] Less [-]Effects of sodium lasalocid and roughage/concentrate ratio on ruminal fermentation in dry cows | Efeitos da lasalocida sódica e proporção volumoso/concentrados sobre a fermentação ruminal em vacas secas
2000
Paulo Henrique Mazza Rodrigues | Carlos de Sousa Lucci | Ari Luiz de Castro
Sodium lasalocid and different roughage:concentrates ratios were studied in a 4 x 4 change over design, with four canulated heifers (500 kg body weight). Treatments were applied in a 2 x 2 factorial arrangement with 40% or 70% of roughage (Coast Cross hay) and zero or 200 mg of lasalocid/animal/day. Ruminal liquid collections were made at the twentieth first day of each experimental subperiod at 0, 1, 2, 3, 4, 6, and 8 hours after first meal. Statistical interaction between lasalocid and roughage:concentrate ratio was detected in molar percentage of propionate (p < 0.05): lower roughage diet increased propionate 19.0% with lasalocid but only 0.6% without. Also, lower roughage diet decreased acetate:propionate ratio 20.6% with and only 4.9% without lasalocid (p < 0.05). Acetate was 4.7% lower and butirate 15.7% greater at the 40% roughage diet, with or without lasalocid (p < 0.05). Lower roughage diets increased DM consumption (p < 0.05), decreased ruminal ammonia concentration since four hours after the first meal (p < 0.05), decreased ruminal pH since two hours after the first meal (p < 0.05) and decreased ruminal liquid turnover by quilogram of DM consummed (p < 0.05), but did not result in differences of liquid ruminal volume or blood urea concentrations. | Efeitos da lasalocida sódica e de diferentes proporções volumoso:concentrados foram estudados em experimento em Quadrado Latino 4 x 4, utilizando-se quatro fêmeas bovinas (500 kg P.V.) dotadas de cânulas ruminais. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial 2 x 2 com 40% ou 70% de volumoso (feno de Coast Cross) e zero ou 200 mg de lasalocida/animal/dia. Colheitas de líquido ruminal foram realizadas no 21º dia de cada subperíodo experimental às 0, 1, 2, 3, 4, 6 e 8 horas após a 1ª refeição. Observou-se interação entre tratamentos sobre a porcentagem molar de propionato e a relação acetato:propionato (p < 0,05): o emprego de menos volumoso aumentou o propionato em 19,0% na presença de lasalocida e 0,6% na sua ausência. Similarmente, a relação A:P diminuiu 20,6% na presença de lasalocida e 4,9%, na sua ausência (p < 0,05). Menor proporção de volumoso fez diminuir a porcentagem molar de acetato em 4,7% e aumentar a de butirato em 15,7%, independentemente da lasalocida (p < 0,05). O decréscimo da proporção de volumoso aumentou a ingestão de MS (p < 0,05), diminuiu a concentração ruminal de amônia a partir de 4 horas após a 1ª refeição (p < 0,05), diminuiu o pH do líquido ruminal a partir de 2 horas (p < 0,05) e o fluxo ruminal de líquidos/kg de MS consumida (p < 0,05), mas não alterou o volume líquido ruminal ou as concentrações séricas de uréia.
Show more [+] Less [-]