<p>This paper reports the occurrence of 5 cases of Equine Leukoencephalomalacia associated with the ingestion of mouldy corn during the winter of 1990 in three properties of the State of São Paulo, in the municipal districts of Poá, Pirassununga and Santana do Parnaíba. The animals showed in every case the following clinical signs: blindness, ataxia, dysphagya, tendency to circle and convulsions. The necropsy revealed congestion of brain and areas of cavitation within the hemispheres of subcortical white matter. The histopathological examination show edlesions characterized by liquefactive necrosis, multifocal haemorrhages and cellular infiltration, predominantly of polimorphonuclear (neutrophils and eosinophils) associated with mononuclear cells in the white matter. Microbiological analysis showed a mycoflora composed, predominantly, by <em>Fusarium </em><em>moniliforme </em>(49.4%), followed by genera <em>Aspergillus </em>(25.8%) and <em>Penicillum </em>(24.8%).</p> | <p>Relatam-se 5 casos de leucoencefalomalécia em equinos associados com a ingestão de milho mofado, ocorridos durante o inverno de 1990, provenientes de 3 propriedades no Estado de São Paulo, nos municípios de Poá, Pirassununga e Santana do Parnaíba. Os animais apresentaram sinais clínicos semelhantes como ataxia, cegueira, disfagia, andar em círculos e convulsões. Ao exame necroscópico, os cérebros encontravam-se congestos, revelando ao corte áreas de cavitação ao nível da substancia branca sub-cortical. O exame histopatológico exibiu lesões ao nível de substancia branca, caracterizadas por necrose de liquefação, hemorragias focais e infiltrados celulares nos espaços de Virchow-Robin, compostos predominantemente porpolimorfonucleares (eosinófilos e neutrófilos), associados a mononucleares. Análises microbiológicas demonstram que <em>Fusarium moniliforme </em>foi o fungo mais freqüente (1.9 x 10 ⁶ UFC/g de alimento).</p>

Relatam-se 5 casos de leucoencefalomalécia em equinos associados com a ingestão de milho mofado, ocorridos durante o inverno de 1990, provenientes de 3 propriedades no Estado de São Paulo, nos municípios de Poá, Pirassununga e Santana do Parnaíba. Os animais apresentaram sinais clínicos semelhantes como ataxia, cegueira, disfagia, andar em círculos e convulsões. Ao exame necroscópico, os cérebros encontravam-se congestos, revelando ao corte áreas de cavitação ao nível da substancia branca sub-cortical. O exame histopatológico exibiu lesões ao nível de substancia branca, caracterizadas por necrose de liquefação, hemorragias focais e infiltrados celulares nos espaços de Virchow-Robin, compostos predominantemente porpolimorfonucleares (eosinófilos e neutrófilos), associados a mononucleares. Análises microbiológicas demonstram que Fusarium moniliforme foi o fungo mais freqüente (1.9 x 10 6 UFC/g de alimento).