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Estabelecimento da leptospirose por infecção experimental em hamsters (Mesocricetus auratus) com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, por exposição cutânea integra e com abrasões | Development of the leptospirosis by experimental infection in hamsters (Mesocricetus auratus) with Leptospira interrogans serovar Canicola, strain LO4, by intact and scratched skin exposures
2010
Carolina de Sousa Américo Batista | Sérgio Santos de Azevedo | Sílvio Arruda Vasconcellos | Vanessa Castro | Salomão Moreira de Figueiredo | Clebert José Alves | Flávia Carolina Souza de Oliveira | Margareth Élide Genovez
O estabelecimento e a evolução da leptospirose em hamster (Mesocricetus auratus) pela infecção experimental com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, pela exposição cutânea íntegra e escarificada, tendo como controle a via intraperitoneal foram avaliados. Foram utilizados 120 hamsters, fêmeas, distribuídas em dois grupos de acordo com a via de inoculação (pele escarificada e pele íntegra). O inóculo infeccioso foi constituído por uma cultura pura de L. interrogans sorovar Canicola (estirpe LO4), isolada do fígado de um suíno de abatedouro em Londrina, Estado do Paraná e tipificada pela técnica de adsorção de aglutininas com o kit de anticorpos monoclonais no Royal Tropical Institute, Amsterdã, Holanda. Os animais foram observados duas vezes ao dia, durante 21 dias. Os animais que vieram a óbito foram necropsiados e colhidos assepticamente rins, fígado, sistema genital (útero e ovário) e cérebro. Os animais sobreviventes foram eutanasiados após 21 dias. Foram ainda colhidas amostras de soro sanguíneo por punção cardíaca para a pesquisa de aglutininas antileptospiras nos animais sobreviventes, pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM). Para a detecção de leptospiras, foram utilizados microscopia direta a fresco e cultivo microbiológico. A via cutânea escarificada induziu maior letalidade quando comparada com a pele integra, com estabelecimento e evolução da leptospirose. Por outro lado, a via cutânea íntegra induziu mais frequentemente o estado de portador renal e/ou genital para leptospirose. A estirpe LO4 apresentou baixo poder imunogênico, induzindo soroconversão na SAM em apenas um animal. | The establishment and evolution of leptospirosis in hamster (Mesocricetus auratus) by experimental infection with Leptospira interrogans serovar Canicola, LO4 strain, by intact and scratched skin exposures, having as control the intraperitoneal route, were evaluated. Hundred-twenty female hamsters distributed in two groups according to inoculation route (intact and scratched skin) were used. Infectious inoculum was constituted by a pure culture of L. interrogans serovar Canicola (strain LO4), isolated from liver from a slaughtered swine in Londrina, Paraná state and typified by agglutinins adsortion technique with monoclonal antibody kit at the Royal Tropical Institute, Amsterdam, the Netherlands. The animals were observed twice a day during 21 days. Animals that died were necropsied and kidneys, liver, genital tract (uterus and ovaries) and brain were aseptically collected. On the 21st post-inoculation day, surviving animals were euthanized. In these animals, serum samples were also collected by cardiac puncture to antileptospires agglutinins research using microscopic agglutination test (MAT). Fresh direct microscopy and microbiological culture were used for the detection of leptospires. Scratched skin route induced larger lethality when compared to intact skin route, with establishment and evolution of leptospirosis. On the other hand, intact skin route induced renal and/or genital carrier state more frequently. LO4 strain presented low immunogenic power, characterized by soroconversion at the MAT in only one inoculated animal.
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2010
Carolina de Sousa Américo Batista | Sérgio Santos de Azevedo | Sílvio Arruda Vasconcellos | Vanessa Castro | Salomão Moreira de Figueiredo | Clebert José Alves | Flávia Carolina Souza de Oliveira | Margareth Élide Genovez
O estabelecimento e a evolução da leptospirose em hamster (Mesocricetus auratus) pela infecção experimental com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, pela exposição cutânea íntegra e escarificada, tendo como controle a via intraperitoneal foram avaliados. Foram utilizados 120 hamsters, fêmeas, distribuídas em dois grupos de acordo com a via de inoculação (pele escarificada e pele íntegra). O inóculo infeccioso foi constituído por uma cultura pura de L. interrogans sorovar Canicola (estirpe LO4), isolada do fígado de um suíno de abatedouro em Londrina, Estado do Paraná e tipificada pela técnica de adsorção de aglutininas com o kit de anticorpos monoclonais no Royal Tropical Institute, Amsterdã, Holanda. Os animais foram observados duas vezes ao dia, durante 21 dias. Os animais que vieram a óbito foram necropsiados e colhidos assepticamente rins, fígado, sistema genital (útero e ovário) e cérebro. Os animais sobreviventes foram eutanasiados após 21 dias. Foram ainda colhidas amostras de soro sanguíneo por punção cardíaca para a pesquisa de aglutininas antileptospiras nos animais sobreviventes, pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM). Para a detecção de leptospiras, foram utilizados microscopia direta a fresco e cultivo microbiológico. A via cutânea escarificada induziu maior letalidade quando comparada com a pele integra, com estabelecimento e evolução da leptospirose. Por outro lado, a via cutânea íntegra induziu mais frequentemente o estado de portador renal e/ou genital para leptospirose. A estirpe LO4 apresentou baixo poder imunogênico, induzindo soroconversão na SAM em apenas um animal.
Show more [+] Less [-]Infecção experimental de Physa cubensis Pfeiffer 1839 e Lymnaea columella com miracídios de Fasciola hepatica Linnaeus, 1758
2002
Juliana SãoLuiz de Barros | Edwin Alberto Maure Pile | Mauricio Carvalho de Vasconcellos | José Augusto Albuquerque dos Santos | Claudia Lessa
Foi realizada a infecção experimental de Physa cubensis Pfeiffer, 1839, com miracídios de Fasciola hepatica. Para tanto, cada um dos cem moluscos, selecionados para o experimento, foram infectados com três miracídeos. Alguns exemplares, escolhidos ao acaso, foram mantidos até o 60º dia para observação da emergência de formas larvais. Os moluscos restantes foram fixados após 0,5; 1; 2; 3; 4; 5; 24; 48; 72; 96; 120 e 144 horas de infecção, utilizando Raillet & Henry. O trabalho foi realizado de forma comparativa com Lymnaea columella. Os resultados demonstraram o desenvolvimento das formas larvais do trematódeo em L. columella e a presença de esporocistos em vários estágios de degeneração na região cefalopodal e na região do manto nos primeiros dias de infecção em P. cubensis.
Show more [+] Less [-]Experimental infection of Physa cubensis Pfeiffer, 1839 and Lymnaea columella with Fasciola hepatica miracidiae Linnaeus, 1758 | Infecção experimental de Physa cubensis Pfeiffer 1839 e Lymnaea columella com miracídios de Fasciola hepatica Linnaeus, 1758
2002
Juliana SãoLuiz de Barros | Edwin Alberto Maure Pile | Mauricio Carvalho de Vasconcellos | José Augusto Albuquerque dos Santos | Claudia Lessa
The experimental infection of Physa cubensis Pfeiffer, 1839 was realized with three Fasciola hepatica miracidiae. One hundred snails were infected. Some groups were maintained up to the 60º. day post infection for the observation of the larval forms emergency. The snails, in the remaining groups, were immerged in Raillet & Henry 0,5; 1; 2; 3; 4; 5; 24; 48; 72; 96; 120 and 144 hours post infection. The experiment was realized comparatively with Lymnaea columella. The results demonstrated, at first days infection, esporocysts presence in the cephalopodal mass and mantle, however, in the last days it didn't get to identify any larval form, in P. cubensis. | Foi realizada a infecção experimental de Physa cubensis Pfeiffer, 1839, com miracídios de Fasciola hepatica. Para tanto, cada um dos cem moluscos, selecionados para o experimento, foram infectados com três miracídeos. Alguns exemplares, escolhidos ao acaso, foram mantidos até o 60º dia para observação da emergência de formas larvais. Os moluscos restantes foram fixados após 0,5; 1; 2; 3; 4; 5; 24; 48; 72; 96; 120 e 144 horas de infecção, utilizando Raillet & Henry. O trabalho foi realizado de forma comparativa com Lymnaea columella. Os resultados demonstraram o desenvolvimento das formas larvais do trematódeo em L. columella e a presença de esporocistos em vários estágios de degeneração na região cefalopodal e na região do manto nos primeiros dias de infecção em P. cubensis.
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