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Morfologia da glândula pineal de gambás (Didelphis sp)
2007
Celina Almeida Furlanetto Mançanares | Irvênia Luiza de Santis Prada | Ana Flávia de Carvalho | Maria Angélica Miglino | João Flávio Panattoni Martins | Carlos Eduardo Ambrósio
A glândula pineal deve ser analisada e estudada em animais da fauna brasileira, para que dados da pesquisa básica possam ser aplicados em novas técnicas de manejo reprodutivo destes animais, inclusive em cativeiro, face à íntima relação deste órgão fotorreceptor com o ciclo reprodutivo. Para este estudo, foram utilizados 10 gambás (Didelphis sp), provenientes do Departamento de Anatomia da USP e da UNIFEOB, já mortos e fixados. Nenhum animal foi submetido a situações de dor/sofrimento e ao sacrifício de sua vida. A glândula pineal foi encontrada em todos animais estudados e apresentou-se com diminutas dimensões, não sendo possível, portanto descrever-lhe características macroscópicas. Através da análise microscópica pudemos localizar a glândula no espaço correspondente ao plano mediano, em relação ao encéfalo, rostral e dorsalmente aos colículos rostrais, ventralmente aos hemisférios cerebrais e caudalmente à comissura habenular. Consiste de uma evaginação do teto do diencéfalo e mostra-se em forma de "U" invertido. Comparativamente a características de glândulas pineais de outras espécies animais, a do Didelphis genus, que estudamos, revela peculiaridades tanto em relação ao seu tamanho, apenas perceptível microscopicamente, quanto ao fato de apresentar células semelhantes às secretoras, dispersas também em áreas vizinhas. Tais peculiaridades motivam reflexões sobre o papel funcional da glândula, na espécie considerada.
Show more [+] Less [-]Estudo morfológico do funículo espermático em ovinos da raça Corriedale (Ovis aries, L. 1758) | Morfology study of the spermatic cord in Corriedale sheeps (Ovis aries, L. 1758)
2000
Roberto Carvalhal | Vicente Borelli | Maria Angelica Miglino
Estudamos em 40 ovinos adultos da raça Corriedale os aspectos histológicos do funículo espermático. Observamos que este se acha envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroelástico denso, de espessura variável, pregueada em alguns pontos, e revestida por mesotélio que circunda todo o conjunto vásculo-nervoso, e projeta-se para formar o mesoducto deferente. Em posição subcapsular, verifica-se uma camada de tecido conjuntivo fibroelástico frouxo, de espessura variável, que circunda parcialmente o funículo espermático, isolando nas regiões deferencial e abdeferencial conjuntos vásculo-nervosos, responsáveis pela nutrição do epidídimo. Na região do mesoducto deferente, o tecido subcapsular acompanhado de tecido adiposo constitui a camada interna deste meso, formando a sua adventícia e abrigando vasos e nervos deferenciais. Na região abdeferencial, pequenos acúmulos de tecido adiposo são vistos de permeio aos vasos e nervos desta região. Entre as artérias, veias e nervos testiculares, bem como entre os vasos das regiões deferencial e abdeferencial, observa-se o tecido conjuntivo denso, intervascular, rico em fibras elásticas, que constitui as adventícias contínuas destes vasos. O arranjo vascular mostra que o segmento da artéria testicular, contido no funículo espermático, apresenta trajeto sinuoso. Estando envolvido pelo plexo venoso pampiniforme, formado por veias testiculares desprovidas de válvulas de calibres variados, apresentando amplas comunicações entre si. As veias responsáveis pela drenagem do epidídimo e ducto deferente estão localizadas em posição subcapsular deferencial e abdeferencial e mostram-se providas de válvulas. O trato das artérias testiculares no funículo espermático apresenta como comprimento médio, máximo e mínimo, respectivamente, 150,4 cm, 198,0 cm e 73,3 cm, à direita, e 149,6 cm, 189,2 cm e 90,0 cm, à esquerda, não existindo diferenças estatisticamente significantes ao nível de 5%, quando comparamos a média do segmento da artéria testicular contida no funículo espermático direito em relação ao esquerdo. | We have been studied histological aspect of 40 pairs of spermatic cord in adults Corriedale sheep. It was observed that structures were wrapped up a thin layer of dense fibroelastic connective tissue with variable thickness and folding, recovered by mesotelium, which involves all the neurovascular cord, and forms the mesoductus deferents. Under this arrangement there was a layer of loose fibroelastic tissue involving partially the cord and insulating in the deferential and abdeferential regions the vessels and nerves of the epididimus. Around the mesoductus deferents the subcapsular tissue forms with the internal layer of the meso, which protects vessels and nerves. In the abdeferential region we can see a little fatty tissue between vessels and nerves. A dense connective tissue with elastic fibers occurs between vessels and nerves of the testis and vessels of the deferential an abdeferential regions. The vascular arrangement shows in the cord the sinuous trajectory of the testicular artery recovered by the plexus pampiniformis, whose veins shows connections and have no valves. The veins of the epididimus and ductus deferents are subcapsular. The length of the intra spermatic cord segment of the testicular artery has a medium, maximum and minimal ranges, respectively 150.4 cm, 198.0 cm and 73.3 cm, on the right, and 149.6 cm, 189.2 cm and 90.0 cm, on the left. There were no statistical differences between the right and left medium ranges.
Show more [+] Less [-]Morphology of the pineal gland in opossum (Didelphis sp) | Morfologia da glândula pineal de gambás (Didelphis sp)
2007
Celina Almeida Furlanetto Mançanares | Irvênia Luiza de Santis Prada | Ana Flávia de Carvalho | Maria Angélica Miglino | João Flávio Panattoni Martins | Carlos Eduardo Ambrósio
The pineal gland must to be analyzed and studied in animals of the Brazilian fauna, to apply the data obtained in the basic research of new techniques at reproductive handling of these animals, including in captivity, in view of the close relation between this photoreceptor organ with the circadian and reproductive cycle. For this study, 10 opossums (Didelphis sp), had been used, already died and fixed, proceeding from the Department of Anatomy of USP and UNIFEOB. None animals were submitted to pain/suffering situations and their no life sacrifice. The pineal gland was found in all studied animals with and smaller dimention, not possessing, therefore goss features. By microscopy analysis we could found the gland in the correspondent space to median plan in relation to the encephalon, rostral and dorsally to the rostral coliculli, ventrally to the brain hemispheres and caudally to the habenular comissure. That consistes like an evagination of the diencephalons tectum showing the "U" shape. Considering other pineal glands and its features in different species, we note the gland is extremely small for it specie, possessing dispersed secretory cells in the nervous parenchyma whose form, sufficiently irregular, suggests a small hormonal performance to them in the Didelphis genus. Comparativelly of the pineal gland feactures in different animals, the Didelphis genus, that was our aim, shows pecualirity as in size relation, only microscopically visible, than the fact to prossessing similar secretory cells also dispased in neighbor areas. All pecualiarites suggest refletion about the function action of the gland at the studied specie. | A glândula pineal deve ser analisada e estudada em animais da fauna brasileira, para que dados da pesquisa básica possam ser aplicados em novas técnicas de manejo reprodutivo destes animais, inclusive em cativeiro, face à íntima relação deste órgão fotorreceptor com o ciclo reprodutivo. Para este estudo, foram utilizados 10 gambás (Didelphis sp), provenientes do Departamento de Anatomia da USP e da UNIFEOB, já mortos e fixados. Nenhum animal foi submetido a situações de dor/sofrimento e ao sacrifício de sua vida. A glândula pineal foi encontrada em todos animais estudados e apresentou-se com diminutas dimensões, não sendo possível, portanto descrever-lhe características macroscópicas. Através da análise microscópica pudemos localizar a glândula no espaço correspondente ao plano mediano, em relação ao encéfalo, rostral e dorsalmente aos colículos rostrais, ventralmente aos hemisférios cerebrais e caudalmente à comissura habenular. Consiste de uma evaginação do teto do diencéfalo e mostra-se em forma de "U" invertido. Comparativamente a características de glândulas pineais de outras espécies animais, a do Didelphis genus, que estudamos, revela peculiaridades tanto em relação ao seu tamanho, apenas perceptível microscopicamente, quanto ao fato de apresentar células semelhantes às secretoras, dispersas também em áreas vizinhas. Tais peculiaridades motivam reflexões sobre o papel funcional da glândula, na espécie considerada.
Show more [+] Less [-]Placentation in agouti (Dasyprocta aguti, CARLETON, M.D.): morphologic aspects | Placentação em cutias (Dasyprocta aguti, CARLETON, M.D.): aspectos morfológicos
2003
Rosângela Felipe Rodrigues | Maria Angelica Miglino | Rosa Helena dos Santos Ferraz | Luciano de Morais-Pinto
The agouti is a wild rodent found in the south of Central America and in tropical regions of South America, especially in the Northern, Northeastern and Southeastern regions of Brazil. These animals represent an important socio-economic factor in the North and Northeastern regions of Brazil since they provide animal protein. For this paper 07 agouti (Dasyprocta aguti) placentas were used, in differents stages of gestation. The placenta presents a spherical shape and lobular structure connecting to the uterus by means of a mesoplacenta. Fetal blood flows from the interlobium to the center of the lobe, that is, centripetally, while maternal blood flows centrifugally. | A cutia é um roedor silvestre, encontrado no sul da América Central e em regiões tropicais da América do Sul, principalmente nas regiões norte, nordeste e sudeste do Brasil. Estes animais fornecem proteína de origem animal e por isso, apresentam importância sócio-econômica para as regiões do norte e nordeste do Brasil. Para o presente trabalho foram utilizadas sete placentas de cutias (Dasyprocta aguti), em diferentes fases da gestação. Nos aspectos morfológicos a placenta da cutia apresenta uma forma esférica e uma estrutura lobada estando conecta ao útero através da mesoplacenta. O fluxo sangüíneo fetal flui do interlobo para o centro do lobo, ou seja, centripetamente, enquanto que o materno flui centrifugamente.
Show more [+] Less [-]Placentação em cutias (Dasyprocta aguti, CARLETON, M.D.): aspectos morfológicos
2003
Rosângela Felipe Rodrigues | Maria Angelica Miglino | Rosa Helena dos Santos Ferraz | Luciano de Morais-Pinto
A cutia é um roedor silvestre, encontrado no sul da América Central e em regiões tropicais da América do Sul, principalmente nas regiões norte, nordeste e sudeste do Brasil. Estes animais fornecem proteína de origem animal e por isso, apresentam importância sócio-econômica para as regiões do norte e nordeste do Brasil. Para o presente trabalho foram utilizadas sete placentas de cutias (Dasyprocta aguti), em diferentes fases da gestação. Nos aspectos morfológicos a placenta da cutia apresenta uma forma esférica e uma estrutura lobada estando conecta ao útero através da mesoplacenta. O fluxo sangüíneo fetal flui do interlobo para o centro do lobo, ou seja, centripetamente, enquanto que o materno flui centrifugamente.
Show more [+] Less [-]Estudo morfológico do funículo espermático em ovinos da raça Corriedale (Ovis aries, L. 1758)
2000
Roberto Carvalhal | Vicente Borelli | Maria Angelica Miglino
Estudamos em 40 ovinos adultos da raça Corriedale os aspectos histológicos do funículo espermático. Observamos que este se acha envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroelástico denso, de espessura variável, pregueada em alguns pontos, e revestida por mesotélio que circunda todo o conjunto vásculo-nervoso, e projeta-se para formar o mesoducto deferente. Em posição subcapsular, verifica-se uma camada de tecido conjuntivo fibroelástico frouxo, de espessura variável, que circunda parcialmente o funículo espermático, isolando nas regiões deferencial e abdeferencial conjuntos vásculo-nervosos, responsáveis pela nutrição do epidídimo. Na região do mesoducto deferente, o tecido subcapsular acompanhado de tecido adiposo constitui a camada interna deste meso, formando a sua adventícia e abrigando vasos e nervos deferenciais. Na região abdeferencial, pequenos acúmulos de tecido adiposo são vistos de permeio aos vasos e nervos desta região. Entre as artérias, veias e nervos testiculares, bem como entre os vasos das regiões deferencial e abdeferencial, observa-se o tecido conjuntivo denso, intervascular, rico em fibras elásticas, que constitui as adventícias contínuas destes vasos. O arranjo vascular mostra que o segmento da artéria testicular, contido no funículo espermático, apresenta trajeto sinuoso. Estando envolvido pelo plexo venoso pampiniforme, formado por veias testiculares desprovidas de válvulas de calibres variados, apresentando amplas comunicações entre si. As veias responsáveis pela drenagem do epidídimo e ducto deferente estão localizadas em posição subcapsular deferencial e abdeferencial e mostram-se providas de válvulas. O trato das artérias testiculares no funículo espermático apresenta como comprimento médio, máximo e mínimo, respectivamente, 150,4 cm, 198,0 cm e 73,3 cm, à direita, e 149,6 cm, 189,2 cm e 90,0 cm, à esquerda, não existindo diferenças estatisticamente significantes ao nível de 5%, quando comparamos a média do segmento da artéria testicular contida no funículo espermático direito em relação ao esquerdo.
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