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Múltiplas substituições em domínios biologicamente ativos da glicoproteína do vírus rábico podem estar relacionadas com o perfil patogênico | Multiple substitutions in biologically active domains of rabies virus glycoprotein can be related to pathogenic profile
2011
Andrea Isabel Estévez Garcia | Nobuyuki Mochizuki | Paulo Eduardo Brandão | Avelino Albas | Fumio Honma Ito
O perfil patogênico de um vírus da raiva isolado de um morcego insetívoro Lasiurus ega foi comparado com o de vírus fixo de raiva (CVS/32) em hamster e camundongo, determinando os períodos de incubação e clínico, manifestação clínica e mortalidade. Os animais foram desafiados com 10 2,611-4,021 DL50 /0,05 mL do isolado de L. ega e 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL do CVS/32, usando as vias: intramuscular (IM), intradermica (ID), intranasal (IN) e abrasão epidermica (AE). A presença do antígeno viral foi confirmada pela prova de imunofluorescência direta. As porcentagens de mortalidade observadas com o isolado de L. ega foram as seguintes em hamster: 3,5% IM, 10,71% IN; em camundongo: 50.0% IM, 30.0% IN. A forma furiosa da doença foi predominante. As porcentagens de mortalidade observadas com o vírus CVS/32 em hamster foram as seguintes: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; em camundongo 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Com este vírus foi observada raiva paralitica. A via AE mostrou-se inadequada para induzir doença. O período de incubação foi de 57 dias para o CVS/32 e 11-16 dias para o isolado de L. ega, entre tanto os períodos clínicos oscilaram entre 47 dias para ambos os vírus. Varias substituições foram achadas em domínios antigênicos da glicoproteína: AI (posição 231), AII (34 42 e 198-200), domínio de fusão dependente de baixo pH (102179), domínio da transmembrana (440461) e resíduo 242. Esses vírus mostraram comportamentos biológicos distintos o que poderia estar ligados às substituições nos domínios antigênicos anteriormente descritos. | Pathogenic profile of a rabies virus isolated from an insectivorous bat Lasiurus ega was compared with a rabies fixed virus strain (CVS/32) in hamster and mouse. Incubation and clinical periods, clinical manifestation and death rates were compared. Challenge of hamsters with L. ega was performed using: 10 2,611-4,021 LD50 /0,05 mL;. For CVS were used 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL. Were tested intramuscular (IM), intradermal (ID), intranasal (IN), epidermal abrasion (EA) inoculation routes. Viral antigen in brains was confirmed by Direct Immunofluorescence Test. Mortality percentages observed with L. ega rabies virus isolate were the following in hamster: 3,5 % IM, 10,710% IN; in mice: 50.0% IM, 30.0% IN. Furious rabies was predominant. Mortality percentages observed with CVS/32 in hamster: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; in mice 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Paralytic rabies was found with this strain in both animal models. Epidermic abrasion was not a suitable challenge route. Incubation period was 5-7 days for CVS and 11-16 days for L. ega isolate, meanwhile clinical periods were comprehended between 47 days for both viruses. Several substitutions were detected at antigenic domains of glycoprotein: AI (position 231), AII (3442 and 198-200), domain of fusion dependent on low pH (102179), transmembrane domain (440461) and residue 242. These viruses showed contrasting biological behaviors that can be linked to those substitutions at antigenic domains previously described.
Show more [+] Less [-]Toxoplasma gondii: I. Evaluation of the virulence of eight strains | Toxoplasma gondii: I. Avaliação da virulência de oito amostras
1998
Regina MITSUKA | Andrea Cristina BECKNER DA SILVA | Italmar Teodorico NAVARRO | José Wander BREGANÓ | Odilon VIDOTTO
In order to evaluate the virulence and pathogenicity of tachyzoites, eight Toxoplasma gondii strains isolated from different animal species and humans - LIV IV, LIV V e S 11 isolated from swine, RH e VPS from humans, AS 28 from mice, HV III from dog and CN from cat - were inoculated in mice and rabbits. All the strains were strongly virulent for mice. Groups of mice inoculated, intraperitonially, with 10(4) tachyzoites died in an average of 6.0 to 7.8 days, after inoculation. The strains isolated more recently, LIV V and HV III (LD50 of 7 and 15 tachyzoites, respectively) were the most virulent. The RH strain showed the lowest virulence, with LD50 of 3160 tachyzoites. The LIV V strain also seems to be most virulent to rabbits. | Oito amostras de T. gondii - LIV IV, LIV V e S 11 isoladas de suínos, RH e VPS de seres humanos, AS 28 de camundongo, HV III de cão e CN de gato - foram inoculadas em camundongos suíços albinos e em coelhos com o objetivo de avaliar a virulência e a patogenicidade. As oito amostras apresentaram-se altamente virulentas para camundongos, matando todos os animais que receberam inóculo, via intraperitoneal, de 10(4) taquizoítas, entre 6,0 e 7,8 dias, em média, após a inoculação. As amostras isoladas mais recentemente, LIV V e HV III (DL50 de 7 e 15 taquizoítas, respectivamente) foram as mais virulentas. A amostra RH foi a que apresentou a menor virulência, com DL50 de 3.160 taquizoítas. A amostra LIV V também se mostrou mais virulenta para coelhos, porém, como foram inoculados apenas 2 animais, estudos posteriores devem ser realizados para confirmar este achado.
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1998
Regina Mitsuka | Andrea Cristina Beckner da Silva | Italmar Teodorico Navarro | José Wander Breganó | Odilon Vidotto
Oito amostras de T. gondii - LIV IV, LIV V e S 11 isoladas de suínos, RH e VPS de seres humanos, AS 28 de camundongo, HV III de cão e CN de gato - foram inoculadas em camundongos suíços albinos e em coelhos com o objetivo de avaliar a virulência e a patogenicidade. As oito amostras apresentaram-se altamente virulentas para camundongos, matando todos os animais que receberam inóculo, via intraperitoneal, de 10(4) taquizoítas, entre 6,0 e 7,8 dias, em média, após a inoculação. As amostras isoladas mais recentemente, LIV V e HV III (DL50 de 7 e 15 taquizoítas, respectivamente) foram as mais virulentas. A amostra RH foi a que apresentou a menor virulência, com DL50 de 3.160 taquizoítas. A amostra LIV V também se mostrou mais virulenta para coelhos, porém, como foram inoculados apenas 2 animais, estudos posteriores devem ser realizados para confirmar este achado.
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2011
Andrea Isabel Estévez Garcia | Nobuyuki Mochizuki | Paulo Eduardo Brandão | Avelino Albas | Fumio Honma Ito
O perfil patogênico de um vírus da raiva isolado de um morcego insetívoro Lasiurus ega foi comparado com o de vírus fixo de raiva (CVS/32) em hamster e camundongo, determinando os períodos de incubação e clínico, manifestação clínica e mortalidade. Os animais foram desafiados com 10 2,611-4,021 DL50 /0,05 mL do isolado de L. ega e 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL do CVS/32, usando as vias: intramuscular (IM), intradermica (ID), intranasal (IN) e abrasão epidermica (AE). A presença do antígeno viral foi confirmada pela prova de imunofluorescência direta. As porcentagens de mortalidade observadas com o isolado de L. ega foram as seguintes em hamster: 3,5% IM, 10,71% IN; em camundongo: 50.0% IM, 30.0% IN. A forma furiosa da doença foi predominante. As porcentagens de mortalidade observadas com o vírus CVS/32 em hamster foram as seguintes: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; em camundongo 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Com este vírus foi observada raiva paralitica. A via AE mostrou-se inadequada para induzir doença. O período de incubação foi de 57 dias para o CVS/32 e 11-16 dias para o isolado de L. ega, entre tanto os períodos clínicos oscilaram entre 47 dias para ambos os vírus. Varias substituições foram achadas em domínios antigênicos da glicoproteína: AI (posição 231), AII (34 42 e 198-200), domínio de fusão dependente de baixo pH (102179), domínio da transmembrana (440461) e resíduo 242. Esses vírus mostraram comportamentos biológicos distintos o que poderia estar ligados às substituições nos domínios antigênicos anteriormente descritos.
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