Refine search
Results 1-10 of 12
Morfologia do sistema genital feminino da paca (Cuniculus paca, Linnaeus, 1766) | Morphology of the female genital system of the paca (Cuniculus paca, Linnaeus, 1766)
2011
Ana Carolina Gonçalves dos Reis | Silvia Helena Brendolan Gerbasi | Carolina Martins | Márcia Rita Fernandes Machado | Cláudio Alvarenga de Oliveira
Foi caracterizada a morfologia macroscópica do genital feminino, de seis exemplares adultos de paca (Cuniculus paca), mediante dissecação das cavidades abdominal e pélvica imediatamente após o óbito. Os ovários apresentam forma ovoide, achatados dorso-ventralmente, de coloração amarela esbranquiçada com pequenos pontos avermelhados em sua superfície; têm localização sublombar, caudal aos rins; estão envoltos por uma rasa bolsa ovárica e fixados pelo mesovário; a tuba uterina é um órgão par, de aspecto sinuoso, contínua aos ovários, estando inserida na mesossalpinge e se estendendo até o início de cada corno uterino correspondente. Os cornos uterinos retilíneos fixam-se à parede abdominal pelo mesométrio e se unem pelo ligamento intercornual na altura da entrada da pelve, onde se posicionam dorsalmente à vesícula urinária; duas cevices estão presentes, embora o septo uterino que as separa seja incompleto, caracterizando presença de dois óstios uterinos internos e um único óstio uterino externo, considerando-se este útero como duplo incompleto. A vagina é um órgão tubular que se posiciona ventral ao reto e dorsal à vesícula urinária e à uretra, não se verificou a presença de vestíbulo e a vagina e a uretra não possuem ponto comum de convergência, abrindo-se, cada uma delas, diretamente na região vulvar, que se apresenta plana, com reduzidos lábios vulvares, apenas o clitóris de forma cônica é pouco proeminente e apresenta duas estruturas pontiagudas em sua região distal. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nas mensurações realizadas nos ovários, tubas uterinas e cornos uterinos, ao se comparar os antímeros direito e esquerdo. | The macroscopic morphology of genital tract of six adult female paca (Cuniculus paca) was studied through dissection of abdominal and pelvic cavities immediately after death. The ovaries have ovoid shape, dorsal-ventrally flattened, whitish yellow color with small red spots on its surface, located in sublombar situation, caudally to the kidneys, surrounded by a shallow bursa and fixed by the mesovarium; the oviduct is a pair of sinuous tubes, continuous with the ovaries, inserted in the mesosalpinx and extending up to the beginning of each correspondent uterine horn. The uterus horns are rectilinear and attached in the abdominal walls by the mesometrium, each horns extends caudally into the pelvic cavity and are linked by intercornual ligament, the ventral surface chiefly contacts the bladder; two cervices are present, although the uterine septum is incomplete, characterizing the presence of two internal uterine ostia and one external uterine ostium, considering this uterus as an incomplete duplex. The vagina is a tubular organ that is positioned ventrally to the rectum and dorsally to the urinary bladder and urethra; urethral duct is placed apart of the vaginal canal, characterizing the absence of the vestibulum; the vulva presents itself planed, with reduced vulvae lips, the clitoris is a conical structure with two prominent pointed structures at its distal region. There were no differences statistically significant in measurements made in the ovaries, oviducts and uterine horns, when comparing the right and left sides.
Show more [+] Less [-]Morphologic caracteristics of cells on the erytrocytic series of the Caiman crocodilus yacare (Daudin, 1802; Reptilia, crocodilia) | Lobação, ramificação brônquica e distribuição arterial no pulmão da cutia (Dasyprocta sp., Mammalia - Rodentia)
2005
Alessandra Kindlein Penno | Maria Acelina Martins de Carvalho | Antônio Chaves de Assis-Neto | Laurita Martins de Azevedo | Gustavo Wilson de Sousa Mello
This research aimed to study the anatomical characteristics of the agouti's lung, particularly the lobation, the distribution of pulmonary artery's ramus, and its relation with bronchi. Ten heart-lungs blocks were used; in eight of these blocks, colored Neoprene Latex was injected in the pulmonary artery. Afterwards, the samples were fixed in aqueous solution of formoaldehyde 10%, and the arterial ramus dissected on the parenchyma of the organ. Into the two remained lungs colored vinyl acetate was injected and soon after the pieces was submitted to corrosion with chloridric acid 30%. It was observe that the lung of the agouti is divided outside by pronounced fissures that separate the pulmonary lobes, as much on the right side as on the left. The right one, with four lobes: cranial, medial, caudal and accessory, and the left lung with two lobes: cranial and caudal. The cranial lobe is divided into two segments: cranial e caudal. From the right main bronchus originates the right cranial, medial, right caudal and accessory lobes bronchi. The left main bronchus originates the cranial lobar bronchus, which bifurcates, giving rise to the to cranial and caudal portion branches of left cranial lobe, continuing to the caudal lobe. The right pulmonary artery originates, respectively, branches to the cranial, medial, accessory and caudal lobes, and the left one originate, separately, ascendant and descendant branches to the cranial and caudal segments of left cranial lobe, and proceed to the caudal lobe. It can be concluded that pulmonary arteries follow the bronchi ramification characterizing the bronchoarterial anatomic-surgical segmentation. | Esta pesquisa objetivou estudar as características anatômicas do pulmão da cutia, particularmente os aspectos relativos a lobação, distribuição dos ramos da artéria pulmonar e sua relação com os brônquios.Para tal utilizaram-se dez conjuntos coração-pulmão, dos quais oito tiveram a artéria pulmonar injetada com látex neoprene corado. Os conjuntos foram fixados em solução de formol a 10% e os ramos arteriais no parênquima pulmonar foram dissecados. Em dois pulmões injetou-se "vinil" corado nas artérias e estes foram submetidos à corrosão no ácido clorídrico a 30%. O pulmão da cutia é dividido externamente por fissuras bastante pronunciadas, separando os lobos pulmonares, tanto à direita quanto à esquerda. O pulmão direito apresenta quatro lobos: cranial, médio, caudal e acessório, e o esquerdo dois lobos: cranial e caudal, sendo o lobo cranial dividido em segmentos cranial e caudal. Do brônquio principal direito derivam os brônquios lobares cranial direito, médio, caudal direito e acessório. O brônquio principal esquerdo origina um pequeno tronco, que emite o brônquio lobar cranial, o qual se bifurca, fornecendo ramos para as porções cranial e caudal do lobo cranial esquerdo, e segue como brônquio lobar caudal esquerdo. A artéria pulmonar direita origina, respectivamente, ramos para os lobos cranial, médio, acessório e caudal, e a esquerda fornece, isoladamente, os ramos ascendente e descendente para os segmentos cranial e caudal do lobo cranial esquerdo, prosseguindo para o lobo caudal. Conclui-se que, no pulmão da cutia, as artérias pulmonares seguem as ramificações bronquiais, caracterizando a segmentação anátomo-cirúrgica broncoarterial.
Show more [+] Less [-]Configuration of the portal venous system in agouties (Dasyprocta aguti, RODENTIA) | Configuração do sistema venoso portal na cutia (Dasyprocta aguti, RODENTIA)
2001
Danilo José Ayres de Menezes | Maria Acelina Martins de Carvalho | Miguel Ferreira Cavalcante Filho | Wilson Machado de Souza
The study of portal vein concerning the confluent vessels to its formation and its tributaries was carried out in adult agouties (3 females and 7 males), the venous system of which was infected with colored latex and fixed in 10% formol. After dissection, it was noted that the trunk of the portal vein has its origin in the confluence of two roots, represented in 90% of the cases, by the lienal vein and by the common mesenteric trunk, composed by cranial and caudal mesenteric veins and, in 10%, by lienal vein and by cranial mesenteric vein. The trunk of the portal vein has as its tributaries the cranial pancreaticoduodenal vein (100%), the right gastric vein (90%), and the right gastroepiploic vein (40%). | O estudo da veia porta quanto aos vasos confluentes para sua formação e suas tributárias foi efetuado em 10 cutias (Dasyprocta aguti), adultas (3 fêmeas e 7 machos), nas quais o sistema desta veia foi injetado com látex corado, sendo a seguir fixadas em formol a 10% e dissecadas. Verificou-se que o tronco da veia porta origina-se sempre pela confluência de duas raízes, sendo representadas em 90% dos casos, pela veia lienal e pelo tronco mesentérico comum, constituído pelas veias mesentéricas cranial e caudal e, em 10%, pela veia lienal e pela veia mesentérica cranial. O tronco da veia porta recebe como tributárias a veia pancreaticoduodenal cranial (100%), a veia gástrica direita (90%) e, ainda, a veia gastroepiplóica direita (40%).
Show more [+] Less [-]Correlação entre o peso, comprimento e anexos fetais de mocós (Kerodon rupestris Wied, 1820) | Correlation between weight, length and fetal membranes of rock cavies (Kerodon rupestris Wied, 1820)
2014
Moacir Franco de Oliveira | Gleidson Benevides de Oliveira | Márcio Nogueira Rodrigues | Ferdinando Vinícius Fernandes Bezerra | Wesley Adson Costa Coelho | Antônio Chaves de Assis Neto | Alexandre Rodrigues Silva | Maria Angélica Miglino
Foi avaliada a existência de correlação entre diferentes anexos fetais de mocós e determinada a relação entre peso do feto e peso da placenta, relação entre o peso do feto e comprimento do cordão umbilical e a relação entre o peso do feto e comprimento do feto. Foram utilizados anexos fetais e fetos de três, cinco e seis fêmeas, respectivamente, no terço inicial, médio e final de gestação, obtidas no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS-UFERSA). Os dados foram expressos em média ± desvio padrão, bem como valores mínimos e máximos, avaliados pelo programa estatístico GraphPad Prism Versão 6.0. Após análise dos pressupostos paramétricos, os dados foram submetidos aos Testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney e regressão linear. A relação entre peso do feto e peso da placenta demonstrou expressão y = 33,73 + 16,38x com cálculo do coeficiente de correlação entre peso do feto e o peso da placenta elevado e positivo, evidenciando dependência entre as variáveis (R<sup>2 </sup>= 0,7251). A relação entre o peso do feto e comprimento do cordão umbilical demonstrou expressão y = 35,64 + 25,64x e a análise de correlação entre as variáveis, positiva (R<sup>2 </sup>= 0,7201) indicando elevada dependência entre as variáveis. Quanto à relação entre o peso do feto e comprimento do feto, identificou-se uma relação do tipo y = a + bx, cuja expressão definida foi y = 1,26 + 0,41x, com análise de correlação das variáveis apresentando elevada correlação considerando-se o valor de R<sup>2 </sup>= 0,7890. As variáveis analisadas demonstram uma influência direta no desenvolvimento embrionário e fetal em mocós confirmando a correlação destes com o tamanho do feto. | We evaluated the correlation between different fetal membranes of rock cavies and determined the relationship between fetal weight and placental weight, the relationship between fetal weight and length of the umbilical cord and the relationship between fetal weight and length of the fetus. The fetuses and fetal membranes of three, five and six females respectively in the first third, middle and late gestation were used, obtained from Multiplication Center for Wild Animals of the Federal University Rural of Semiarid (CEMAS-UFERSA). The data were expressed as mean ± standard deviation, minimum and maximum values, evaluated by the statistical program GraphPad Prism version 6.0. After analysis of parametric assumptions, the data were subjected to Kruskal-Wallis' test and Mann-Whitney's test and linear regression. The relationship between fetal weight and placental weight showed the expression y = 33.73 + 16.38x with an estimate of the coefficient of correlation between fetal weight and placental weight high and positive, showing dependence between variables (R<sup>2 </sup>= 0.7251). The relationship between fetal weight and length of the umbilical cord showed expression y = 35.64 + 25.64x and the correlation analysis between variables, positive (R<sup>2 </sup>= 0.7201) indicating high dependence between variables. Regarding the relationship between fetal weight and length of the fetus, we identified a relationship of the type y = a + bx, whose expression was defined y = 1.26 + 0.41x, with correlation analysis of the variables showing high correlation considering the value of R<sup>2 </sup>= 0.7890. The variables analyzed demonstrate a direct influence on embryonic and fetal development in rock cavies confirming the correlation of these with the size of the fetus.
Show more [+] Less [-]Morfologia do sistema genital feminino da paca (Cuniculus paca, Linnaeus, 1766)
2011
Ana Carolina Gonçalves dos Reis | Silvia Helena Brendolan Gerbasi | Carolina Martins | Márcia Rita Fernandes Machado | Cláudio Alvarenga de Oliveira
Foi caracterizada a morfologia macroscópica do genital feminino, de seis exemplares adultos de paca (Cuniculus paca), mediante dissecação das cavidades abdominal e pélvica imediatamente após o óbito. Os ovários apresentam forma ovoide, achatados dorso-ventralmente, de coloração amarela esbranquiçada com pequenos pontos avermelhados em sua superfície; têm localização sublombar, caudal aos rins; estão envoltos por uma rasa bolsa ovárica e fixados pelo mesovário; a tuba uterina é um órgão par, de aspecto sinuoso, contínua aos ovários, estando inserida na mesossalpinge e se estendendo até o início de cada corno uterino correspondente. Os cornos uterinos retilíneos fixam-se à parede abdominal pelo mesométrio e se unem pelo ligamento intercornual na altura da entrada da pelve, onde se posicionam dorsalmente à vesícula urinária; duas cevices estão presentes, embora o septo uterino que as separa seja incompleto, caracterizando presença de dois óstios uterinos internos e um único óstio uterino externo, considerando-se este útero como duplo incompleto. A vagina é um órgão tubular que se posiciona ventral ao reto e dorsal à vesícula urinária e à uretra, não se verificou a presença de vestíbulo e a vagina e a uretra não possuem ponto comum de convergência, abrindo-se, cada uma delas, diretamente na região vulvar, que se apresenta plana, com reduzidos lábios vulvares, apenas o clitóris de forma cônica é pouco proeminente e apresenta duas estruturas pontiagudas em sua região distal. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nas mensurações realizadas nos ovários, tubas uterinas e cornos uterinos, ao se comparar os antímeros direito e esquerdo.
Show more [+] Less [-]Morfologia do intestino delgado de capivara - Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766)
2008
Noedi Leoni de Freitas | Moisés Calvo de Paula | Sílvia Helena Venturoli Peri | Rosa Helena dos Santos Ferraz
O alto potencial zootécnico para a exploração da capivara implica no aporte de informações sobre a morfofisiologia do trato digestório para adequada implementação do manejo nutricional. O intestino delgado foi investigado em seus aspectos macro e microscópico e as correlações entre os comprimentos dele e do corpo foram averiguados. Os valores absolutos, mínimo e máximo foram, respectivamente, para fêmeas e machos de 441 cm e 1734 cm e de 355 cm e 1123 cm, dimensões intestinais que alocaram a espécie entre as do canino e do suíno. A correlação entre comprimento corpóreo e intestinal revelou que o comprimento do intestino delgado corresponde a aproximadamente 12 vezes o comprimento corpóreo do animal, não havendo diferenças significativas quanto ao sexo. Cada segmento do intestino não mostrou diferenças estatisticamente significativa entre os sexos. A correlação entre o comprimento desses segmentos e o comprimento corpóreo foi positiva e estatisticamente significativa somente para o duodeno. O intestino delgado era formado pela mucosa, submucosa, muscular e serosa. A mucosa possuía glândulas intestinais e duodenais, respectivamente, do tipo serosa e mucosa. A lâmina muscular da mucosa era composta por duas camadas bastante evidentes no jejuno e no íleo, e delgada e única, no duodeno. A submucosa de tecido conjuntivo moderadamente denso não apresentava glândulas. Os feixes de fibras da camada interna da túnica muscular estavam dispostos de forma helicoidal. Macroscopicamente, o intestino delgado na capivara assemelhou-se ao dos caninos e suínos, embora microscopicamente sutis diferenças puderam ser identificadas na tela submucosa e muscular interna.
Show more [+] Less [-]Morphological aspects of the uterine tube in agouti (Dasyprocta aguti, Mammalia: Rodentia) | Aspectos morfológicos da tuba uterina de cutias (Dasyprocta aguti, Mammalia: Rodentia)
2005
Eunice Anita de Moura Fortes | Maria Acelina Martins de Carvalho | Mônica Marcos de Almeida | Aírton Mendes Conde Júnior | Nádia Expedita de Almeida Cruz | Antônio Chaves de Assis-Neto
It was analysed the uterine tube structure in Agouti. We have used three adult females, caming from Wild Animals Preservation and Study Nucleous of "Universidade Federal do Piauí". Soon after anaesthesia and euthanasia we got collected uterine tube fragments from cranial, medial and caudal regions. The cuts of 3 to 5m were stained with HE, and analysed and photographed with a light microscope. We could observed that the uterine tubes have three distincts stratums: mucous membrane, muscular and serous with histologicals differences that characterize the infundibulum, ampulla and isthmus regions. The uterine tube light is irregular, on cranial and medium portions. It is bigger and irregular than caudal portion. The mucous membrane is coat with simple columnar epithelium with ciliar and nonciliar cells. The own lamina, formed of slack conjunctive tissue, without glands, on ampulla region, become small and we can observe many cells. On isthmus mucous we observe ephithelial tissue with low cells. The muscular, constituted of smooth fibres, that is observed like a circular and longitudinal stratum, and the serous stratum full of vessels. Histologically, the uterine tube in Agouti is similar to the others domestic and wild animals. | Foi analisada a estrutura da tuba uterina de cutias utilizando-se três fêmeas adultas, oriundas do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres da Universidade Federal do Piauí. Após anestesia, foi realizada a eutanásia dos animais, em seguida, obtidos fragmentos da tuba uterina correspondentes às regiões cranial, média e caudal. Cortes de 3 a 5m de espessura foram corados pela Hematoxilina/Eosina e analisados e fotografados ao microscópio de luz. Foi evidenciado que, a parede da tuba uterina da cutia apresenta três camadas histologicamente distintas: mucosa, muscular e serosa, caracterizando as regiões infundíbulo, ampola e istmo. A mucosa, revestida por tecido epitelial simples colunar apresentando células ciliadas e não ciliadas, e, com grande quantidade de pregas em diferentes níveis. No epitélio de revestimento da mucosa do istmo, foram observadas áreas com células variando de cúbicas a pavimentosas. A luz do órgão, nas porções cranial e média, mostra-se bem maior e mais irregular que na porção caudal. A lâmina própria, constituída de tecido conjuntivo frouxo, desprovida de glândulas, e na região da ampola, torna-se mais estreita e bastante celularizada. A camada muscular, formada por fibras musculares lisas dispostas em uma subcamada circular interna e outra longitudinal externa. A serosa mostra-se bastante vascularizada. As tubas uterinas da cutia guardam muita semelhança com as dos demais mamíferos quanto aos aspectos microscópicos.
Show more [+] Less [-]Configuração do sistema venoso portal na cutia (Dasyprocta aguti, RODENTIA)
2001
Danilo José Ayres de Menezes | Maria Acelina Martins de Carvalho | Miguel Ferreira Cavalcante Filho | Wilson Machado de Souza
O estudo da veia porta quanto aos vasos confluentes para sua formação e suas tributárias foi efetuado em 10 cutias (Dasyprocta aguti), adultas (3 fêmeas e 7 machos), nas quais o sistema desta veia foi injetado com látex corado, sendo a seguir fixadas em formol a 10% e dissecadas. Verificou-se que o tronco da veia porta origina-se sempre pela confluência de duas raízes, sendo representadas em 90% dos casos, pela veia lienal e pelo tronco mesentérico comum, constituído pelas veias mesentéricas cranial e caudal e, em 10%, pela veia lienal e pela veia mesentérica cranial. O tronco da veia porta recebe como tributárias a veia pancreaticoduodenal cranial (100%), a veia gástrica direita (90%) e, ainda, a veia gastroepiplóica direita (40%).
Show more [+] Less [-]Correlação entre o peso, comprimento e anexos fetais de mocós (Kerodon rupestris Wied, 1820)
2014
Moacir Franco de Oliveira | Gleidson Benevides de Oliveira | Márcio Nogueira Rodrigues | Ferdinando Vinícius Fernandes Bezerra | Wesley Adson Costa Coelho | Antônio Chaves de Assis Neto | Alexandre Rodrigues Silva | Maria Angélica Miglino
Foi avaliada a existência de correlação entre diferentes anexos fetais de mocós e determinada a relação entre peso do feto e peso da placenta, relação entre o peso do feto e comprimento do cordão umbilical e a relação entre o peso do feto e comprimento do feto. Foram utilizados anexos fetais e fetos de três, cinco e seis fêmeas, respectivamente, no terço inicial, médio e final de gestação, obtidas no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS-UFERSA). Os dados foram expressos em média ± desvio padrão, bem como valores mínimos e máximos, avaliados pelo programa estatístico GraphPad Prism Versão 6.0. Após análise dos pressupostos paramétricos, os dados foram submetidos aos Testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney e regressão linear. A relação entre peso do feto e peso da placenta demonstrou expressão y = 33,73 + 16,38x com cálculo do coeficiente de correlação entre peso do feto e o peso da placenta elevado e positivo, evidenciando dependência entre as variáveis (R2 = 0,7251). A relação entre o peso do feto e comprimento do cordão umbilical demonstrou expressão y = 35,64 + 25,64x e a análise de correlação entre as variáveis, positiva (R2 = 0,7201) indicando elevada dependência entre as variáveis. Quanto à relação entre o peso do feto e comprimento do feto, identificou-se uma relação do tipo y = a + bx, cuja expressão definida foi y = 1,26 + 0,41x, com análise de correlação das variáveis apresentando elevada correlação considerando-se o valor de R2 = 0,7890. As variáveis analisadas demonstram uma influência direta no desenvolvimento embrionário e fetal em mocós confirmando a correlação destes com o tamanho do feto.
Show more [+] Less [-]Morphology of capybara small intestine - Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766) | Morfologia do intestino delgado de capivara - Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766)
2008
Noedi Leoni de Freitas | Moisés Calvo de Paula | Sílvia Helena Venturoli Peri | Rosa Helena dos Santos Ferraz
The high potential for the exploitation of capybara requires information about its digestory morphophysiology, to improve nutritional handling. In the present study, gross anatomy, light microscopy and body and intestine lengths of 25 capybaras were evaluated. The minimum and maximum small intestine lengths for females and males were, respectively, 441 cm and 1734 cm, and 355 cm and 1123 cm. These values position the capybara between canine and swine intestinal lengths. The ratio between small intestine and body length was 12:1, without differences between sexes. There were no statistically significant differences between sexes for each part of small intestine. Correlation between length of each small intestine segment and body length was positive, and statistically significant only for the duodenum. The small intestine wall was formed by mucosa, submucosa, muscular and serosa. The mucosa presented intestinal and duodenal glands, of mucosal and serosal types, respectively. The mucosa muscular layer consisted of two distinct layers in the jejunum and ileum, and a thin and single layer in the duodenum. The submucosa, formed by moderate dense connective tissue, didn't show glands. The fiber bundles of the internal layer of muscular tunic were helicoidally arranged. The gross anatomy of the capybara small intestine was similar to canine and swine intestines. Microscopically, however, subtle differences can be identified in the submucosa and internal muscular tunics. | O alto potencial zootécnico para a exploração da capivara implica no aporte de informações sobre a morfofisiologia do trato digestório para adequada implementação do manejo nutricional. O intestino delgado foi investigado em seus aspectos macro e microscópico e as correlações entre os comprimentos dele e do corpo foram averiguados. Os valores absolutos, mínimo e máximo foram, respectivamente, para fêmeas e machos de 441 cm e 1734 cm e de 355 cm e 1123 cm, dimensões intestinais que alocaram a espécie entre as do canino e do suíno. A correlação entre comprimento corpóreo e intestinal revelou que o comprimento do intestino delgado corresponde a aproximadamente 12 vezes o comprimento corpóreo do animal, não havendo diferenças significativas quanto ao sexo. Cada segmento do intestino não mostrou diferenças estatisticamente significativa entre os sexos. A correlação entre o comprimento desses segmentos e o comprimento corpóreo foi positiva e estatisticamente significativa somente para o duodeno. O intestino delgado era formado pela mucosa, submucosa, muscular e serosa. A mucosa possuía glândulas intestinais e duodenais, respectivamente, do tipo serosa e mucosa. A lâmina muscular da mucosa era composta por duas camadas bastante evidentes no jejuno e no íleo, e delgada e única, no duodeno. A submucosa de tecido conjuntivo moderadamente denso não apresentava glândulas. Os feixes de fibras da camada interna da túnica muscular estavam dispostos de forma helicoidal. Macroscopicamente, o intestino delgado na capivara assemelhou-se ao dos caninos e suínos, embora microscopicamente sutis diferenças puderam ser identificadas na tela submucosa e muscular interna.
Show more [+] Less [-]