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Results 131-140 of 198
Características do desenvolvimento embrionário de Gallus gallus domesticus, em temperaturas e períodos diferentes de incubação
1998
Paulo Fernando Dias | Yara Maria Rauh Müller
Objetivando avaliar o desenvolvimento embrionário de Gallus gallus domesticus, foram incubados ovos nas temperaturas de 34,0ºC, 37,5ºC e 40,0ºC, nos períodos de 48, 72 e 96 horas. Avaliaram-se em 81 embriões o comprimento cefalocaudal, o peso total e 6 características morfológicas, utilizando-se um protocolo referindo o desenvolvimento como padrão, acelerado ou defasado. Os dados relativos ao nível de diferenciação das estruturas embrionárias demonstram que os fatores temperatura e tempo de incubação interagem nos processos de morfogênese.
Show more [+] Less [-]Prevalência de lesões gástricas (úlceras e/ou erosões) e sua relação com possíveis fatores estressantes em potros assintomáticos da raça Quarto de Milha: estudo endoscópico
1998
Antonio Cezar de Oliveira Deado | Marco Aurélio Ferreira Lopes | Waldir Gandolfi
A úlcera gástrica constitui-se numa das mais importantes causas de desconforto abdominal em eqüinos jovens. Com o objetivo de se verificar a prevalência de lesões gástricas (úlceras e/ou erosões) e sua relação com fatores como estresse, idade, e sexo, sessenta potros da raça Quarto de Milha não portadores de sinais clínicos compatíveis com lesões gástricas foram submetidos à gastroscopia. Os potros foram divididos em quatro faixas etárias de 15 animais cada uma, sendo: 1 a 30 dias, 31 a 60 dias, 61 a 90 dias e 91 a 120 dias de idade. A prevalência de lesões gástricas foi de 43,3%. Animais com idade entre 61 a noventa dias foram os mais acometidos. Não houve diferença significativa entre as faixas etárias. Descamações do epitélio aglandular ocorreram em nove potros (60%) entre um e trinta dias, em seis (40%) entre 31 e sessenta dias e em apenas dois (6,6%) com idade superior a sessenta dias. Fatores considerados estressantes, como infestação intensa por carrapatos (29), problemas respiratórios (3), dermatopatias (3), babesiose (2), onfaloflebite (1), diarréia (1), problemas ortopédicos (1) e ferida lacerante com presença de miíase (1) não influenciaram a ocorrência das lesões. Machos e fêmeas foram igualmente acometidos.
Show more [+] Less [-]Desempenho de bezerros recebendo silagens de sorgo ou de cana-de-açúcar como únicos alimentos volumosos
1998
Edison Valvasori | Carlos de Sousa Lucci | Fernando Lima Pires | Juliana Rodrigues Pozzi Arcaro | Irineu Arcaro Jr.
Silagens de sorgo granífero (tratamento SS) e de cana-de-açúcar (tratamento SC), suplementadas com farelo de algodão para ajustar o nível protéico das dietas a 16%, foram fornecidas a bezerros da raça Holandesa variedade malhada de preto, para avaliação de seus desempenhos em termos de consumo de alimentos, ganhos de peso e conversões alimentares. Os animais apresentaram média de peso de 97,7 ± 1,0 kg ao início do período de adaptação, de 14 dias, ao qual seguiu-se período experimental de 70 dias. Os resultados mostraram que o tratamento com silagem de sorgo granífero foi superior ao com cana-de-açúcar (p<0,01) em termos de ganhos diários de peso (0,601 kg contra 0,378 kg), conversão alimentar em quilogramas de matéria seca ingeridas por quilo de ganho de peso (7,760 kg contra 12,830 kg) e em quilogramas de proteína bruta ingeridas por quilo de ganho de peso (1,440 kg contra 2,210 kg). Os consumos diários de matéria seca (4,638 kg e 4,671 kg) e de proteína bruta (0,798 kg e 0,805 kg) para SS e SC, respectivamente, apresentaram semelhança estatística entre tratamentos (p>;0,05).
Show more [+] Less [-]Avaliação do desempenho atlético de eqüinos Puro-Sangue Inglês após cirurgia via artroscópica para tratamento de fraturas do osso carpo-radial
1998
Thiago Luiz Salles Gomes | José Alvarenga
Neste estudo, realizou-se a avaliação da eficiência do método de artroscopia no tratamento das fraturas do ângulo diedro dorso-distal do osso carpo-radial de eqüinos. Para tanto, foi feito o acompanhamento da atividade atlética de 12 animais da raça PSI, sendo 9 machos, todos alojados no Jockey Club de São Paulo. Consideramos eficiente o tratamento cirúrgico da fratura em todos os animais, os quais tiveram aproveitamento atlético superior ao encontrado em literatura.
Show more [+] Less [-]Atividade predatória de isolados de Arthrobotrys spp sobre larvas infectantes de Cooperia punctata
1998
Jackson Victor de Araújo
Experimentos laboratoriais foram realizados para investigar a capacidade de isolados de fungos predadores das espécies Arthrobotrys musiformis (isolado 3), A. conoides (isolado A) e A. robusta (isolados B e E) de predar e matar larvas infectantes de Cooperia punctata. Dois grupos foram formados para o teste de cada isolado: grupo 1, fungos e larvas infectantes e grupo 2, larvas infectantes (controle). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre a atividade predatória do isolado E de A. robusta, quando comparado com todos os outros isolados de Arthrobotrys spp (isolados A, B e 3). Nenhuma diferença estatística (p>;0,05) foi encontrada entre o isolado E e o grupo controle. Isto pode indicar uma variação existente dentro de uma mesma espécie de fungo ou gênero quanto à predação de larvas infectantes de C. punctata.
Show more [+] Less [-]Degradabilidade ruminal de camas de frangos pela técnica dos sacos de náilon in situ com bovinos
1998
Laércio Melotti | Carlos de Sousa Lucci | Sérgio Carlo Franco Morgullis | Ari Luiz de Castro | Paulo Henrique Mazza Rodrigues
Avaliou-se a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e proteína bruta (PB) de camas de frangos tendo como substrato cascas de arroz, cascas de amendoim e sabugo de milho, através da técnica de sacos de náilon in situ em bovinos dotados de fístulas permanentes de rúmen alimentados com silagem de milho e cama de frangos. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso, com repetição dentro dos blocos, e os resultados obtidos foram: a degradabilidade efetiva da MS (calculada para taxa de passagem de 0,02) da cama de cascas de amendoim (70,07%) igualou a degradabilidade da cama de sabugo de milho (67,42%) e ambas superaram (p<0,05) a da cama de cascas de arroz (60,68%), sendo estes achados semelhantes para a MO (cama de cascas de amendoim: 67,66%; sabugo de milho: 67,43%; cascas de arroz: 60,74%). Para a PB, a degradabilidade efetiva da cama de sabugo de milho (78,39%) foi significativamente menor (p<0,05) quando comparada às camas de cascas de amendoim (83,23%) ou cascas de arroz (83,97%). A casca de amendoim igualou o sabugo de milho, material considerado de boa qualidade na confecção de camas de frangos para utilização na alimentação animal (ruminantes), e superou a casca de arroz.
Show more [+] Less [-]Infecciosidade de rotavírus suíno em fezes
1998
Ana Paula Dores Ramos | Carla Cristina Stefanelli | Rosa Elisa Carvalho Linhares | Benito Guimarães de Brito | Carlos Mitihiko Nozawa
Os rotavírus constituem-se nos principais patógenos da diarréia em humanos e animais. Afetam os animais jovens em criações intensivas e causam grandes perdas econômicas. Este estudo avaliou a infecciosidade do rotavírus suíno mantido por 32 meses a aproximadamente 10ºC nas amostras originais de fezes. Trinta amostras de fezes de leitões de 1-4 semanas de idade, provenientes de granjas da região sudoeste do Paraná, foram selecionadas para o estudo. As amostras foram colhidas no período de março a outubro de 1991 e selecionadas ao acaso dentre as positivas para rotavírus pela eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA), à época da colheita. Estas foram retestadas por EGPA 32 meses após manutenção à temperatura de aproximadamente 10ºC. Onze das 30 amostras ainda foram positivas, mostrando a integridade das 11 bandas de RNA viral. Com o intuito de demonstrar a manutenção da infecciosidade viral, os homogenatos fecais clarificados, previamente tratados com tripsina, foram inoculados em culturas de células MA-104. Das 11 amostras, 5 demonstraram efeito citopático semelhante ao do rotavírus símio (SA-11), após em média 3 passagens cegas e confirmado pelo teste de imunofluorescência indireta, demonstrado pela fluorescência específica citoplasmática típicamente granular. A microscopia eletrônica das amostras fecais mostrou que a maioria das partículas virais apresentavam-se sem capsídio externo e outras encontravam-se em adiantado estado de degradação. Concluiu-se, portanto, que a infecciosidade do rotavírus suíno é mantida por longo período em amostras fecais em baixa temperatura. Este certamente é um aspecto importante para a manutenção do vírus viável em condição natural assim como para a transmissão da doença.
Show more [+] Less [-]Clinical study of lower urinary tract disease of domestic cats of São Paulo | Estudo clínico da doença do trato urinário inferior em gatos domésticos de São Paulo
1998
Archivaldo RECHE Jr. | Mitika Kuribayashi HAGIWARA | Elza MAMIZUKA
<p>Fifty cats with signs of lower urinary tract disease (hematuria, dysuria, pollakiuria or urethral obstruction) were studied as far as clinical, laboratory and radiographic abnormalities were concerned. These animals were distributed in two groups, the first one comprised thirty-six male cats with urethral obstruction and the second, fourteen male and female cats presenting hematuria, dysuria and/or pollakiuria. Another group of twenty-five healthy cats, both sexes, different ages and breeds, fed exclusively with commercial dried food was included as control. Serum urea and creatinine measurements, urine analysis, urine culture and excretory urography were performed in all cats. The results showed that urinary tract infection was rarely seen. No significant difference was detected between castrated or intact animals. Among the sick cats the most consistent abnormalities found were: urinary alkaline pH, crystalluria and thickness of the urinary bladder wall. The difference in urine pH observed among healthy and sick animals fed with the same kind of meal should be stressed and deserves further studies.</p> | <p>O presente estudo teve como objetivos avaliar as principais alterações clínicas, laboratoriais e radiográficas em gatos domésticos com doença do trato urinário inferior (DTUI). Foram utilizados 50 felinos de ambos os sexos, de raças e idades variadas, apresentando como sintomas hematúria, disúria, polaquiúria ou obstrução uretral. Estes animais foram inicialmente divididos em dois grupos: o primeiro foi composto por 36 felinos do sexo masculino com obstrução uretral e o segundo por 14 felinos, de ambos os sexos, apresentando hematúria, disúria e/ou polaquiúria, mas sem obstrução uretral. Utilizou-se também um grupo controle com 25 felinos sadios, de ambos os sexos, raças e idades variadas, alimentados exclusivamente com ração seca industrializada. Todos os animais foram submetidos à avaliação das concentrações séricas de uréia e creatinina, urinálise, urocultura e urografia excretora. Avaliou-se, ainda, o estado reprodutivo, idade e o tipo de dieta recebida. As alterações observadas mais freqüentemente foram o pH urinário alcalino, cristalúria e espessamento da parede da bexiga. Não houve diferença significante na ocorrência da doença entre os animais inteiros e castrados. A infecção bacteriana constituiu-se em achado esporádico. A metodologia empregada não foi suficiente para identificar a(s) causa(s) da doença urinária em muitos dos felinos estudados. A diferença do pH urinário entre os animais doentes e sadios, submetidos ao mesmo tipo de dieta, assim como o espessamento da parede da bexiga, identificado nos gatos doentes, merecem destaque e requerem estudos posteriores.</p>
Show more [+] Less [-]Contribution to the study of the arterial vascularization of the testicle in buffalo | Contribuição ao estudo da vascularização arterial do testículo de búfalos da raça Murrah
1998
Milton PASSIPIERI | Vicente BORELLI | Maria Angélica MIGLINO
We studied the vascular pattern of arterial blood supply and the number and distribution of penetrating vessels in 30 pairs of testicles of Murrah buffalos, from 8 months to 5 years old, native from Ilha Solteira (São Paulo-Brazil). The vascular pattern was analyzed in plastic models, obtained by injection of vinilyte in the testicular artery and further corrosion of the organ in 30% sulfuric acid. In these animals the testicular artery showed five vascular arrangements. In one case the artery was divided in two branches, named cranial and caudal in 68.4% which showed: a) equivalent participation of both branches in the arterial vascularization in 35.0%; b) the cranial branch was predominant in 21.7%; and finally the predominant branch was the caudal one in 11.7%. In other studied cases, the testicular artery originated three branches: the cranial, the medial and the caudal ones in 20.0% or that artery originated a varied number of cranial (4-7) and caudal (3-5) branches in 11.6%. | Estudamos o comportamento da artéria testicular, o número e a distribuição dos vasos penetrantes em 30 pares de testículos de búfalos da raça Murrah (Bubalus bubalis), com idade entre 8 meses e 5 anos, procedentes da região de Ilha Solteira, no Estado de São Paulo, mediante a análise de moldes obtidos pela injeção de vinil, na artéria testicular e em seguida corrosão do órgão em ácido sulfúrico a 30%. Encontramos mais freqüentemente (68,4%) a artéria testicular cedendo dois ramos, o cranial e o caudal, com participação equivalente de ambos os ramos na vascularização do órgão (35,0%), ou com predominância do ramo cranial (21,7%) ou do ramo caudal (11,7%). Em outros arranjos, a artéria testicular cede três ramos: o cranial, o médio e o caudal (20,0%) ou ainda número variável de ramos craniais (4 a 7) e caudais (3 a 5) (11,6%) para a vascularização arterial do testículo.
Show more [+] Less [-]Ocurrence of antibodies to Toxoplasma in cats naturally infected with feline immunodeficiency virus | Ocorrência de anticorpos antitoxoplasma em gatos infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência dos felinos
1998
Sílvia Regina Ricci LUCAS | Mitika Kuribayashi HAGIWARA | Archivaldo RECHE Jr. | Pedro Manuel Leal GERMANO
In order to evaluate the occurrence of Toxoplasma gondii infection in cats infected with feline immunodeficiency virus (FIV), 22 serum samples obtained from diseased cats harbouring FIV were submitted to an indirect immunofluorescence antibody test to Toxoplasma. Another 58 ill cats, but that were negative for FIV antibody test and 35 healthy animals, also FIV negative, comprised the second and the third group, respectively. All cats were negative for feline leukemia virus test. The results showed that cats infected with FIV (Grupo I) presented a higher frequency of Toxoplasma antibody titer when compared to groups II and III. Also, a strong correlation was detected between FIV infection and positive serum reaction for Toxoplasma gondii. On the other hand, there was no difference in the magnitude of Toxoplasma antibody titer between positive and negative cats. Although cats that are seropositive to Toxoplasma rarely excrete oocysts in their feces, it is not well known how this immunity can influence oocysts shedding in cats infected with FIV. In consequence of the high frequency of antibody titer to Toxoplasma in FIV positive cats, these animals should always be submitted to antibody test to Toxoplasma. | Foram avaliadas, pela técnica de imunofluorescência indireta, a freqüência e a magnitude dos títulos de anticorpos antitoxoplasma (Toxoplasma gondii, Nicolle; Manceaux, 1909), em gatos infectados naturalmente pelo vírus da imunodeficiência dos felinos (VIF). Utilizaram-se 115 amostras de soro sangüíneo de gatos negativos ao vírus da leucemia felina que foram divididas em 3 grupos. Os 22 animais do grupo I eram positivos ao VIF. Os 58 animais que compuseram o grupo II eram doentes porém negativos na pesquisa de anticorpos anti-VIF e os 35 felinos do grupo III eram hígidos e negativos ao VIF. Os resultados obtidos permitiram concluir que a freqüência de anticorpos antitoxoplasma foi maior no grupo I do que nos grupos II e III. A análise estatística mostrou forte associação entre a infecção pelo VIF e a presença de anticorpos antitoxoplasma. Não se observou diferença entre a magnitude dos títulos de anticorpos antitoxoplasma nos animais positivos e negativos ao VIF. Embora gatos que desenvolvam imunidade raramente eliminem oocistos, não se sabe exatamente como esta imunidade pode influenciar a eliminação de oocistos naqueles gatos infectados pelo VIF. Em face da alta freqüência de anticorpos antitoxoplasma observada nos animais positivos ao VIF, acredita-se que todos os gatos positivos a esse vírus devam ser avaliados quanto à presença de anticorpos antitoxoplasma.
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