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Existem relações entre tamanho e morfoecogenicidade do corpo lúteo detectados pelo ultra-som e os teores de progesterona plasmática em receptoras de embriões eqüinos?
2001
Rubens Paes de Arruda | José Antonio Visintin | João Junqueira Fleury | Alexandre Rossetto Garcia | Ed Hoffmann Madureira | Eneiva Carla Carvalho Celeghini | José Rodrigues Neves Neto
O corpo lúteo (CL) é a glândula produtora de progesterona (P4), hormônio cuja secreção contínua é essencial para o início e a manutenção da gestação em fêmeas eqüinas, e, conseqüentemente, para a aplicabilidade de inúmeras biotécnicas de reprodução. Considerando-se a importância do CL para a manutenção de uma gestação normal e suas características anatomofisiológicas, objetivou-se determinar por ultra-sonografia (US) o tamanho e a morfoecogenicidade (ME) do CL em receptoras de embriões eqüinos desde a ovulação (D0) até nove dias após (D9), bem como os níveis plasmáticos de P4 produzida no mesmo período. Para tanto, 57 éguas receptoras de um programa de transferência de embriões foram examinadas diariamente por US transretal desde a primeira detecção dos sinais de estro até o D9. A cada exame, os CL foram mensurados e sua ME registrada segundo escore de 1 a 6 (1=anecóico; 6=hiperecóico). Amostras de sangue foram colhidas diariamente e a P4 dosada por radioimunoensaio. O diagnóstico de gestação foi realizado por US aos 13 e 25 dias após a ovulação. Houve uma tendência de os corpos lúteos apresentarem ME crescente (de 1 a 5) desde o dia da ovulação até o D9. Os níveis de P4 foram < 2,16 ng/ml até o D3, com conseqüente elevação e manutenção em níveis de diestro entre D4 e D9 (3,41 a 4,33 ng/ml). O tamanho luteínico não diferiu, com exceção das médias extremas durante o período (D2 = 31,54 mm versus D8 = 25,95mm; p < 0,05). Assim, o aumento da ME média dos CLs avaliados por US é acompanhado por aumento na concentração plasmática de P4 em receptoras de embriões, mas este evento parece não ser dependente do tamanho da glândula luteínica. Não existe diferença na ME, no tamanho dos corpos lúteos, nem nos níveis de P4 circulante do D0 ao D9 em receptoras de embriões eqüinos que se tornaram gestantes ou não após a transferência de embriões.
Show more [+] Less [-]Origens e ramificações das artérias mesentéricas cranial e caudal em fetos de caprinos da raça Saanen (Capra hircus -- Linnaeus, 1758)
2001
Fernando Antonio Ferreira | Maria Angélica Miglino | Frederico Ozanam Carneiro e Silva | Francisco de Sales Resende Carvalho | Tatiana Carlesso do Santos
Estudaram-se as origens e ramificações das artérias mesentéricas cranial e caudal que se destinam às vísceras abdominais, em particular aos estômagos e intestinos de caprinos da raça Saanen, com o intuito de conhecer os pormenores da circulação arterial destes órgãos. Utilizaram-se, para tanto, 30 fetos (19 machos e 11 fêmeas). Adotou-se a metodologia de dissecação dos vasos, previamente injetados com solução de látex Neoprene 450, corada com pigmento específico. A artéria mesentérica cranial originou-se da artéria aorta descendente abdominal, caudalmente à artéria celíaca em 93,33% dos casos e em tronco comum (tronco celiacomesentérico) em 6,66% dos casos, e emitiu, a seguir, os seguintes ramos: ramos adrenais esquerdos (100%), ramos adrenais direitos (100%), ramos pancreáticos (96,66%), artéria pancreático-duodenal caudal (100%), artéria cólica média (96,66%), artéria ileocecólica (100%), artérias jejunais (100%) e artéria pancreaticocólica (3,33%). A artéria mesentérica caudal originou-se da face ventral da artéria aorta descendente abdominal em 100% das observações e emitiu as artérias cólica esquerda e retal cranial em 100% dos casos e, em 3,33% das preparações, deu origem à artéria testicular esquerda.
Show more [+] Less [-]Efeito estacional sobre características ovarianas e produção de oócitos em vacas Bos indicus no Mato Grosso do Sul
2001
Carlos Eurico Fernandes | Margot Alves Nunes Dode | Karine Godoy | Norma Rodovalho
Verificou-se o efeito de duas distintas estações do ano (seca e chuvosa) sobre algumas características ovarianas em vacas Bos indicus abatidas na região de Campo Grande, MS. Ovários (n = 10) foram obtidos nos meses de novembro e dezembro de 1998 e de janeiro a outubro de 1999. No laboratório, os ovários foram avaliados quanto ao peso (g), volume (Vol. (cm³) = 3/4 p x comprimento/2 x largura/2 x espessura/2), número de corpos lúteos, número de folículos com >; 9 mm de diâmetro, número total de folículos com menos de 9 mm, número de oócitos, oócitos viáveis e oócitos degenerados. O efeito principal da estação (seca ou chuvosa) foi estimado pela análise de variância (teste t), para modelos completamente ao acaso. Utilizou-se a análise da correlação simples entre as variáveis estudadas, ajustadas para o efeito da estação. Os resultados revelaram que o peso dos ovários (5,1 x 6,5 g), folículos totais (10,1 x 13,7), corpos lúteos (0,32 x 0,47, p < 0,05) e a percentagem de oócitos viáveis (19,6% x 35,6%) sobre o total de oócitos variaram significativamente (p < 0,01) entre as estações seca e chuvosa, respectivamente. A análise da correlação (r) mostrou coeficientes significativos (p < 0,01) entre peso e volume (r = 0,78), peso e total de folículos (r = 0,32), peso e corpos lúteos (r = 0,41), total de folículos e oócitos viáveis (r = 57), entre outros. Concluiu-se que importantes modificações na função ovariana, com base na produção e qualidade dos oócitos, podem ser estimadas entre a estação seca e chuvosa. Com base nestas características, a estação chuvosa torna-se mais favorável para a implantação de programas reprodutivos em rebanhos comerciais.
Show more [+] Less [-]Configuração do sistema venoso portal na cutia (Dasyprocta aguti, RODENTIA)
2001
Danilo José Ayres de Menezes | Maria Acelina Martins de Carvalho | Miguel Ferreira Cavalcante Filho | Wilson Machado de Souza
O estudo da veia porta quanto aos vasos confluentes para sua formação e suas tributárias foi efetuado em 10 cutias (Dasyprocta aguti), adultas (3 fêmeas e 7 machos), nas quais o sistema desta veia foi injetado com látex corado, sendo a seguir fixadas em formol a 10% e dissecadas. Verificou-se que o tronco da veia porta origina-se sempre pela confluência de duas raízes, sendo representadas em 90% dos casos, pela veia lienal e pelo tronco mesentérico comum, constituído pelas veias mesentéricas cranial e caudal e, em 10%, pela veia lienal e pela veia mesentérica cranial. O tronco da veia porta recebe como tributárias a veia pancreaticoduodenal cranial (100%), a veia gástrica direita (90%) e, ainda, a veia gastroepiplóica direita (40%).
Show more [+] Less [-]Associação entre o California Mastitis Test e a Contagem de Células Somáticas na avaliação da saúde da glândula mamária caprina
2001
Elizabete Rodrigues da Silva | Adriana Mello de Araújo | Francisco Selmo F. Alves | Raymundo Rizaldo Pinheiro | Tomoe Noda Saukas
A correlação entre os resultados do California Mastitis Test (CMT) e da Contagem de Células Somáticas (CCS) foi estudada em 68 cabras das raças Anglo-Nubiana, Pardo Alpina e Saanen. Os dados foram coletados quinzenalmente, durante sete meses, realizando-se a CCS em amostras de leite bacteriologicamente negativas. Os resultados mostraram uma correlação positiva e significativa (p < 0,05) entre os testes avaliados, com um coeficiente de r = 0,63. Quando os testes foram correlacionados com a produção de leite, observou-se uma correlação negativa e significativa (p < 0,05) de r = -0,27 e r = -0,28 para o CMT e a CCS, respectivamente. Na associação das reações do CMT com a CCS obtiveram-se médias de 0,78 x 10(6) céls/ml para as reações negativas (N, T e 1+) e média de 5,32 x 10(6) céls/ml para as reações positivas (2+ e 3+). Os resultados indicam que, para evitar resultados falso-positivos, outros testes diagnósticos deverão ser usados juntamente com o CMT, para se avaliar a saúde da glândula mamária caprina.
Show more [+] Less [-]Morphological aspects study of spermatic cord in Pêga donkey | Aspectos morfológicos do funículo espermático de jumentos (Equus asinus -- Linnaeus, 1758) da raça Pêga
2001
Patrícia Borelli Noronha | José Pedutti Neto | Vicente Borelli
We have studied morphologic aspects of 38 pairs of spermatic cord in Pêga donkey, and histologically observed that their components are involved for a slim capsule of dense connective tissue. Bellow this capsule we find internal cremaster muscle that shows distinct layer or arises septate by dense connective tissue invasion. Funicular capsule and muscular tissue form disordered plicae and also some expansions that sometimes are followed for intervascular loose connective tissue. Involving funicular arteries and veins, we identified loose connective tissue with elastic and reticular fibbers, with arteriolae, venulae, nerves and lymphatic. Testicular artery studied has sinuous course, internal tunica formed by endothelium and connective tissue, with outstanding internal elastic limiting lamina. Tunica media shows to be formed for smooth musculature, supported by a rich and orderly net of reticular fibbers and few elastic fibbers, while external tunica, constituted of dense connective tissue, with collagenous and elastic fibbers, has continuity with intervascular loose connective tissue. Testicular veins, involving testicular artery, to form venous pampiniform plexus and show variable caliber, a developed tunica media, constituted of smooth muscular fibbers supported by a irregular net of reticular fibbers and few elastic fibbers. Testicular arteries segments of spermatic cord have mean, maximum and minimum lengths, respectively, of 71.34 cm, 108.9 cm and 41.6 cm at the right, and 68.78 cm, 110.4 cm and 41.6 cm at the left, and do not have statiscally significant differences, at level of 5%. Spermatic cord has a conical shape, latero-laterally flattened, with basis settled over orchis epididymal edge. | Estudando aspectos morfológicos de 38 pares de funículos espermáticos de jumentos da raça Pêga, observamos histologicamente que seus componentes encontram-se envolvidos por delgada cápsula de tecido conjuntivo denso, revestido pelo mesotélio, sob a qual se encontra o músculo cremáster interno, apresentando camadas distintas ou septado por tecido conjuntivo denso. Cápsula funicular e tecido muscular formam inúmeras pregas e algumas expansões, por vezes acompanhadas pelo tecido conjuntivo frouxo intervascular. Envolvendo a artéria e as veias funiculares, identificamos tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas e reticulares, com arteríolas, vênulas, nervos e linfáticos. O segmento da artéria testicular estudado possui trajeto sinuoso, túnica interna formada pelo endotélio e tecido conjuntivo, com destacada lâmina limitante elástica interna. A túnica média é formada por espessa camada de musculatura lisa, sustentada por rica e ordenada rede de fibras reticulares e escassas fibras elásticas, e a túnica externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contendo fibras colágenas e elásticas, apresenta continuidade com tecido conjuntivo frouxo intervascular. Veias testiculares que envolvem a artéria testicular para formar o plexo venoso pampiniforme mostram calibre variável, túnica média desenvolvida, constituída por fibras musculares lisas, sustentadas por irregular rede de fibras reticulares e poucas fibras elásticas. Os segmentos das artérias testiculares dos funículos espermáticos possuem como comprimento médio, máximo e mínimo, respectivamente, 71,34 , 108,9 e 41,6 cm à direita e 68,78, 110,4 e 41,6 cm à esquerda, não apresentando diferenças estatisticamente significantes ao nível de 5%. O funículo espermático possui forma cônica, achatado látero-lateralmente, com base assentada sobre a margem epididimária do testículo.
Show more [+] Less [-]Morphologic and radiological studies on the distal interphalangeal joint and of the navicular bursa in equine (Equus caballus, L., 1758) | Estudo morfológico e radiológico sobre a comunicação entre a articulação interfalangeana distal e a bolsa do osso navicular em eqüinos (Equus caballus, L., 1758)
2001
Edson Moreira Borges | Julio Carlos Canola | Márcia Rita Fernandes Machado
It was aimed in this study to verify radiographically and morphologically the communication existence between the bursa of the bone navicular (BN) and the distal interphalangeal joint (AID), establishing its frequency, its form and identifying the anatomical structures involved in the process. For so much, thoracic and pelvic members of 16 alive animals were used, being 8 young animals and 8 adult animals. Iodized contrast was injected in BN of the right members and in AID of the left members; soon afterwards it was obtained x-rays in projections lateromedial or middlelateral, dorsopalmar or dorsoplantar, for the verification of possible communication between the structures in subject that, together with the involved places, they would be identified through the dissection technique later. Communications were not observed among the structures in subject, however, in two thoracic members, morphologic variations were verified in the lateral extremities of BN, characterized by projections that extended until the third proximal of the medium phalange, being more pronounced in the lateral face than in the medial. | Objetivou-se neste estudo verificar radiográfica e morfologicamente a existência de comunicação entre a bolsa do osso navicular (BN) e a articulação interfalangeana distal (AID), estabelecendo sua freqüência, sua forma e identificação das estruturas anatômicas envolvidas no processo. Para tanto, foram utilizados membros torácicos e pélvicos de 16 animais vivos, sendo 8 animais jovens e 8 animais adultos. Contraste iodado era injetado na BN dos membros direitos e na AID dos membros esquerdos. Em seguida, realizavam-se radiografias em projeções látero-medial ou médio-lateral, dorsopalmar ou dorsoplantar, para a constatação de possível comunicação entre as estruturas em questão, que, posteriormente, seriam identificadas por meio da técnica de dissecação. Não foram observadas comunicações entre as estruturas em questão ou qualquer outra na porção distal dos membros, porém, em dois membros torácicos, constataram-se variações morfológicas nas extremidades laterais da BN, caracterizadas por projeções que se estendiam até o terço proximal da falange média, sendo mais pronunciada na face lateral que na medial.
Show more [+] Less [-]Laparoscopic approach of the mare as an aid in reproductive assisted technology | Abordagem laparoscópica na égua como meio auxiliar nas técnicas de reprodução assistida
2001
Sergio da Silva Fialho | Giuliano Moraes Figueiró | Ricardo Coelho Lehmkühl | Marta Pasin | Mara Iolanda Batistella Rubin | Carlos Antonio Mondino Silva
Laparoscopy is a poorly explored tool for equine assisted reproduction techniques, despite its use in man, zoo and domestic animals. This study had the objective to evaluate the possibility and offer basis for cannulation of the oviduct and its future application in gamete and embryo transfer programs in this species. Seventeen standing laparoscopies were accomplished in ten mares, each ovary approached from its ipsolateral flank. After identification of the uterine tube, the infundibulum was gently tractioned and a catheter advanced in direction of the abdominal ostium of the uterine tube to the ampulla where 250 µL of culture medium (Dulbecco's - PBS) were deposited. The laparoscopic technique associated with assisted reproduction in the mare can be considered pioneer and have the potential of lowering costs with maintenance of receptors by taking advantage of repetitive cycles, which is impossible by means of the conventional approach through laparotomy. This cost is one of the main obstacles for the commercial application of assisted reproduction techniques in horses. | A laparoscopia é uma ferramenta pouco explorada nas técnicas assistidas da reprodução em eqüinos, ao contrário do que já ocorre com o homem, animais de zoológicos e domésticos. Este estudo objetivou verificar a possibilidade de oferecer bases para a canulação do oviduto e sua futura aplicação em programas de transferência de gametas e embriões nesta espécie. Foram realizadas 17 laparoscopias em 10 éguas mantidas em estação onde cada ovário foi abordado pelo flanco ipsolateral. Após identificação da tuba uterina, o infundibulum foi gentilmente tracionado e um cateter avançado em direção ao óstio abdominal da tuba uterina para a ampola, onde foram depositados 250 µl de meio de cultivo (Dulbecco's - PBS). A utilização da técnica laparoscópica em reprodução assistida na égua pode ser considerada pioneira e tem o potencial de diminuir os custos de manutenção de receptoras através do aproveitamento de ciclos repetidos, o que não é possível pela abordagem convencional através de laparotomia. Este custo é um dos principais entraves à aplicação comercial das técnicas assistidas da reprodução em eqüinos.
Show more [+] Less [-]Are there relationships between the luteal size, luteal morphoechogenicity by ultrasound and plasmatical progesterone concentrations in recipient mares? | Existem relações entre tamanho e morfoecogenicidade do corpo lúteo detectados pelo ultra-som e os teores de progesterona plasmática em receptoras de embriões eqüinos?
2001
Rubens Paes de Arruda | José Antonio Visintin | João Junqueira Fleury | Alexandre Rossetto Garcia | Ed Hoffmann Madureira | Eneiva Carla Carvalho Celeghini | José Rodrigues Neves Neto
Corpus luteum (CL) synthesizes progesterone (P4), which has a major function in maintenance of pregnancy in equine females and also enables the application of biotechnologies of reproduction. Considering the importance of the CL and its anatomical and physiological features to achieve normal pregnancy, our aims were to determine the size and morphoechogenicity (ME), as well as plasma P4 concentrations of corpus luteum from recipient mares for nine days after ovulation (D0). Therefore, 57 recipient mares were examined daily by transrectal ultrasonography (US) from early signals of estrus to D9. CLs were measured and their ME classified according to a 1 to 6 scale (1=anechogenic; 6=hiperechogenic). Blood samples were collected daily and progesterone concentrations assessed by radioimmunoassay. Pregnancies were checked by US 13 and 25 days after ovulation. Corpus luteum echogenicity had a tendency to increase from D0 to D9. Progesterone concentrations were < 2,16 ng/ml until D3, but there was a significant elevation from D4 to D9 (3,41 to 4,33 ng/ml). There were no differences in CL size, except between D2 (31,54 mm) and D8 (25,95 mm); p < 0,05). Thus, an increase in mean luteal ME is accompanied by an increase in plasmatic P4 concentration, but this event seems independent of luteal size. There were no differences between ME, size and P4 levels from D0 to D9 in recipient mares that became pregnant or not after embryo transfer. | O corpo lúteo (CL) é a glândula produtora de progesterona (P4), hormônio cuja secreção contínua é essencial para o início e a manutenção da gestação em fêmeas eqüinas, e, conseqüentemente, para a aplicabilidade de inúmeras biotécnicas de reprodução. Considerando-se a importância do CL para a manutenção de uma gestação normal e suas características anatomofisiológicas, objetivou-se determinar por ultra-sonografia (US) o tamanho e a morfoecogenicidade (ME) do CL em receptoras de embriões eqüinos desde a ovulação (D0) até nove dias após (D9), bem como os níveis plasmáticos de P4 produzida no mesmo período. Para tanto, 57 éguas receptoras de um programa de transferência de embriões foram examinadas diariamente por US transretal desde a primeira detecção dos sinais de estro até o D9. A cada exame, os CL foram mensurados e sua ME registrada segundo escore de 1 a 6 (1=anecóico; 6=hiperecóico). Amostras de sangue foram colhidas diariamente e a P4 dosada por radioimunoensaio. O diagnóstico de gestação foi realizado por US aos 13 e 25 dias após a ovulação. Houve uma tendência de os corpos lúteos apresentarem ME crescente (de 1 a 5) desde o dia da ovulação até o D9. Os níveis de P4 foram < 2,16 ng/ml até o D3, com conseqüente elevação e manutenção em níveis de diestro entre D4 e D9 (3,41 a 4,33 ng/ml). O tamanho luteínico não diferiu, com exceção das médias extremas durante o período (D2 = 31,54 mm versus D8 = 25,95mm; p < 0,05). Assim, o aumento da ME média dos CLs avaliados por US é acompanhado por aumento na concentração plasmática de P4 em receptoras de embriões, mas este evento parece não ser dependente do tamanho da glândula luteínica. Não existe diferença na ME, no tamanho dos corpos lúteos, nem nos níveis de P4 circulante do D0 ao D9 em receptoras de embriões eqüinos que se tornaram gestantes ou não após a transferência de embriões.
Show more [+] Less [-]Criopreservação de mórulas de camundongos por diferentes métodos: lento, vitrificação e rápido | Cryopreservation of mouse morulae through different methods: slow-freezing, vitrification and quick-freezing
2001
Marco Roberto Bourg de Mello | Vinícius Seixas Queiroz | Alessandra Sobreira de Lima | Liliam Mara Trevisam Tavares | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção | Mathew B. Wheeler | José Antonio Visintin
Este trabalho avaliou o desenvolvimento in vitro e in vivo de mórulas de camundongos congeladas por diferentes métodos. A congelação lenta foi realizada em 1,5M de etileno glicol (EG) sendo os embriões resfriados a 0,5; 0,7; 1,0 e 1,2ºC/minuto. Na vitrificação, as mórulas foram equilibradas por 3 minutos em 20% de EG e vitrificadas em solução contendo 40% de EG, 18% de ficol e 10,26% de sacarose após 60 segundos de exposição. A congelação rápida em vapor de nitrogênio foi realizada em solução contendo 3M de EG + 0,3M de sacarose após 2 ou 5 minutos de exposição. Os embriões dos três métodos foram descongelados pela exposição das palhetas ao ar por 10 segundos e imersão em água a 25ºC por 20 segundos. Todos os embriões descongelados foram cultivados in vitro por 72 horas para avaliação da sobrevivência in vitro. Para avaliação da sobrevivência in vivo, mórulas congeladas e não congeladas (controle) foram transferidas para receptoras. O desenvolvimento in vitro nas velocidades de 0,5; 0,7; 1,0 e 1,2ºC/minuto foi, respectivamente, 72,3; 79,6; 76,5 e 84,8%. Não houve diferença estatística entre as velocidades de 0,7; 1,0 e 1,2ºC/minuto (p >; 0,01). O desenvolvimento in vitro das mórulas congeladas por vitrificação e pelo método rápido (84,5 e 74,3%, respectivamente) foi semelhante ao método lento. In vivo, a taxa de implantação e o número de fetos vivos não diferiram estatisticamente entre os grupos lento a 1,2ºC/minute, vitrificação e rápido. | The in vitro and in vivo development of mouse morulae after cryopreservation through different methods was examined. The slow-freezing involved an equilibration in 1.5M ethylene glycol (EG) and cooled at 0.5; 0.7; 1.0 or 1.2ºC/minute. The vitrification involved a 3 minutes equilibration in 20% EG and 60 seconds in solution containing 40% EG, 18% ficoll and 10.26% sucrose. The quick-freezing involved an equilibration in 3M EG + 0.3M sucrose for 5 minutes and 2 minutes in nitrogen vapor. In all three methods the straws were thawed in air for 10 seconds and in water at 25ºC for 20 seconds and the embryos cultured in vitro for 72 hours to estimate blastocyst rate. To assess viability in vivo, frozen morulae as well as fresh embryos were transferred into recipients. The in vitro development rates with 0.5, 0.7; 1.0 and 1.2ºC/minute were, respectively, 72.3; 79.6; 76.5 and 84.8%. There was no significant difference among the cooling rates of 0.7; 1.0 and 1.2ºC/minute (p >; 0.01). The in vitro survival rates of vitrification and quick-freezing (84.5 and 74.3%, respectively) were similar to the slow-freezing. In vivo, the implantation rate and number of fetuses from embryos frozen through slow-freezing at 1.2ºC/minute, vitrification and quick-freezing were not significantly different.
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