Refine search
Results 151-160 of 187
Associação entre o California Mastitis Test e a Contagem de Células Somáticas na avaliação da saúde da glândula mamária caprina | Relationship between California Mastitis Test and Somatics Cells Count in the avaliation of the healthy mammary gland in goats
2001
Elizabete Rodrigues da Silva | Adriana Mello de Araújo | Francisco Selmo F. Alves | Raymundo Rizaldo Pinheiro | Tomoe Noda Saukas
A correlação entre os resultados do California Mastitis Test (CMT) e da Contagem de Células Somáticas (CCS) foi estudada em 68 cabras das raças Anglo-Nubiana, Pardo Alpina e Saanen. Os dados foram coletados quinzenalmente, durante sete meses, realizando-se a CCS em amostras de leite bacteriologicamente negativas. Os resultados mostraram uma correlação positiva e significativa (p < 0,05) entre os testes avaliados, com um coeficiente de r = 0,63. Quando os testes foram correlacionados com a produção de leite, observou-se uma correlação negativa e significativa (p < 0,05) de r = -0,27 e r = -0,28 para o CMT e a CCS, respectivamente. Na associação das reações do CMT com a CCS obtiveram-se médias de 0,78 x 10(6) céls/ml para as reações negativas (N, T e 1+) e média de 5,32 x 10(6) céls/ml para as reações positivas (2+ e 3+). Os resultados indicam que, para evitar resultados falso-positivos, outros testes diagnósticos deverão ser usados juntamente com o CMT, para se avaliar a saúde da glândula mamária caprina. | The relationship between the California Mastitis Test (CMT) and the somatic cells count (SCC) was studied in milk samples of 68 dairy goats of Anglo Nubian, Brown Alpine and Saanen breeds. The samples were collected twice a month, during seven months and tested by CMT, microbiological culture and SCC. Only milk samples negative in the microbiological examination were considered in the analysis. The results showed a significant positive correlation (p < 0.05) between CMT and SCC (r = 0.63), and a negative correlation (p < 0.05) between CMT, SCC and daily milk production (r = -0.27 and r = -0.28). In the association between the CMT and SCC it was obtained a mean of 0.78 x 10(6) cell/ml for the negatives reactions (N, T and 1+) and 5.32 x 10(6) cell/ml for the positive reactions (2+ and 3+). The results showed that in order to avoid the false positives results, other diagnostic test must be done together with CMT test to evaluate the goat milk to detect subclinical infections.
Show more [+] Less [-]Configuration of the portal venous system in agouties (Dasyprocta aguti, RODENTIA) | Configuração do sistema venoso portal na cutia (Dasyprocta aguti, RODENTIA)
2001
Danilo José Ayres de Menezes | Maria Acelina Martins de Carvalho | Miguel Ferreira Cavalcante Filho | Wilson Machado de Souza
The study of portal vein concerning the confluent vessels to its formation and its tributaries was carried out in adult agouties (3 females and 7 males), the venous system of which was infected with colored latex and fixed in 10% formol. After dissection, it was noted that the trunk of the portal vein has its origin in the confluence of two roots, represented in 90% of the cases, by the lienal vein and by the common mesenteric trunk, composed by cranial and caudal mesenteric veins and, in 10%, by lienal vein and by cranial mesenteric vein. The trunk of the portal vein has as its tributaries the cranial pancreaticoduodenal vein (100%), the right gastric vein (90%), and the right gastroepiploic vein (40%). | O estudo da veia porta quanto aos vasos confluentes para sua formação e suas tributárias foi efetuado em 10 cutias (Dasyprocta aguti), adultas (3 fêmeas e 7 machos), nas quais o sistema desta veia foi injetado com látex corado, sendo a seguir fixadas em formol a 10% e dissecadas. Verificou-se que o tronco da veia porta origina-se sempre pela confluência de duas raízes, sendo representadas em 90% dos casos, pela veia lienal e pelo tronco mesentérico comum, constituído pelas veias mesentéricas cranial e caudal e, em 10%, pela veia lienal e pela veia mesentérica cranial. O tronco da veia porta recebe como tributárias a veia pancreaticoduodenal cranial (100%), a veia gástrica direita (90%) e, ainda, a veia gastroepiplóica direita (40%).
Show more [+] Less [-]Baypamun® action in hamsters experimentally infected with Leptospira interrogans serogroup Canicola | Ação do Baypamun® em hamsters experimentalmente infectados com Leptospira interrogans, sorogrupo canicola
2001
Hélio Langoni | Rui Seabra Júnior | Kenio Gouveia Cabral | Eva Laurice Pereira Cunha
Baypamun® is an immunity modulator recommended as prophylactic and therapeutic use. In the present study, this product was used in the hamsters experimentally infected with Leptospira interrogans serogroup canicola. The animals were divided in 5 groups, with 20 animals each. This product was used as a therapeutic, prophylactic and as adjuvant. As a therapeutic use all the animals died. Despite of eight (40.0%) survivors, the prophylactic use wasn't also totally favorable due to leptospire recovering from kidneys of those animals. Based on the analysis of antibodies levels among animals that received vaccine and vaccine with Baypamun® as adjuvante, this product didn't conferred superior humoral answer. However, other studies should be accomplished utilizing this product in a longer period as well as verify the cellular answer by Baypamun® use as adjuvant in the infectious disease. | Baypamun® é um imunomodulador recomendado na profilaxia e terapêutica de enfermidades. No presente estudo, este produto foi usado em hamsters experimentalmente infectados com Leptospira interrogans, sorogrupo canicola. Estes animais foram divididos em 5 grupos com 20 animais cada. O produto foi usado como terapêutico, profilático e como adjuvante. Quando usado de forma terapêutica, todos os animais vieram a óbito. Quando usado na profilaxia, 8 animais (40%) sobreviveram e foi possível recuperar o agente a partir dos rins desses animais. Baseado na análise do título de anticorpos nos animais que receberam ou não o Baypamun como adjuvante vacinal, o produto não elevou a resposta humoral. Os resultados sugerem, entretanto, outros estudos que utilizem o produto por períodos mais prolongados, além de se verificar a resposta celular para se avaliar o seu efeito como adjuvante nas infecções.
Show more [+] Less [-]Artéria e veia lienais de bovinos da raça Nelore
2001
Roberto Carvalhal | Wilson Machado de Souza | Maria Angélica Miglino
A artéria lienal mostra dois comportamentos antes de penetrar no hilo do baço, compondo o Grupo I (90%) com um ramo extra-hilar e o Grupo II (10%) com 2 destes ramos. Após penetrar, origina em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal. A veia lienal freqüentemente (96,6%) está representada por um único vaso de trajeto longitudinal no eixo dorsoventral, para onde confluem em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal, e raramente (3,3%) esta veia resulta da confluência de 2 vasos de calibres equivalentes.
Show more [+] Less [-]Comparação das técnicas de ELISA indireto e de soroneutralização na detecção de anticorpos contra o BHV-1 em amostras de soro bubalino (Bubalus bubalis)
2001
Adriana Cortez | Marcos Bryan Heinemann | Amauri Alcindo Alfieri | Kerly Cristina Médici | Alice Fernandes Alfieri | Daniela Bergamin Oliveira | Adriana Dresden Meyer | Rodrigo Martins Soares | Sidnei Mioshi Sakamoto | Renato Amaral | Pietro Sampaio Baruselli | Takako Fujii | Leonardo José Richtzenhain
O desempenho de um ELISA comercial (Bovine Rhinotracheitis virus antibody test Kit, Herdcheck®, IDEXX Laboratories Inc., USA) para a identificação de anticorpos anti-herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1), em soro bovino, foi avaliado em 133 amostras de soro de búfalos (Bubalus bubalis), sem histórico de vacinação para IBR, da Região do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo. Tomando-se a técnica de soroneutralização como referência, o ELISA indireto apresentou sensibilidade e especificidade relativa de 97,14 e 46,03%, respectivamente. A concordância estimada pelo índice kappa, entre os dois métodos, foi de 0,44 IC (0,29-0,59), utilizando um intervalo de confiança de 95%.
Show more [+] Less [-]Sincronização de estro e dinâmica folicular de éguas Crioulas submetidas a tratamentos com norgestomet, acetato de melengestrol e altrenogest
2001
Henry Berger de Almeida | Wilson Gonçalves Viana | Rubens Paes de Arruda | Cláudio Alvarenga de Oliveira
21 éguas da raça Crioula em idade reprodutiva foram divididas em 3 grupos (I, II e III) de 7 animais; animais do grupo I receberam injeção intramuscular única de 3 mg de norgestomet e 5 mg de valerato de estradiol e implante subcutâneo de norgestomet na tábua do pescoço por 9 dias; animais do grupo II receberam injeção intramuscular única de 5 mg de estradiol 17-beta e 0,5 mg de acetato de melengestrol via oral/animal durante 9 dias; éguas do grupo III receberam 0,045 mg/kg PV de altrenogest via oral por 9 dias. À suspensão do tratamento com progestágenos, todas as éguas dos 3 grupos receberam dose luteolítica de luprosteol e 3.000 UI de hCG quando seus folículos dominantes apresentaram características pré-ovulatórias detectadas ultra-sonograficamente. Todas as éguas foram submetidas à avaliação ultra-sonográfica diária objetivando-se a análise retrospectiva do maior folículo e do segundo maior folículo, sendo cobertas próximo ao momento da ovulação por garanhões andrologicamente testados. Não houve supressão do desenvolvimento folicular para o grupo II (MGA). O maior grau de sincronização observado nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 66,70% no 5º dia após a administração do luprosteol (p >; 0,05). A porcentagem de supressão de manifestação de estro nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 100% (p >; 0,05), com porcentagem de respostas em estro pós PG de 85,71% para o grupo I e 85,71% para o grupo III (p >; 0,05). As taxas de prenhez observadas foram de 100% (I) e 85,71% (III) (p >; 0,05). Os resultados foram baseados no número de éguas que responderam à sincronização. Os intervalos PGF2alfa-estro, PGF2alfa7-hCG, hCG-ovulação e PGF2alfa-ovulação para os grupos I e III foram de 4,5 ± 0,80 e 4,2 ± 0,8 (p >; 0,05), 8,0 ± 1,41 e 6,17 ± 0,6 (p >; 0,05), 1,5 ± 0,22 e 2,28 ± 0,28 (p >; 0,05) e 9,8 ± 1,02 e 8,6 ± 1,32 dias (p >; 0,05) respectivamente. Os resultados indicam a comprovação da eficiência dos sistemas de sincronização de estros com implante de norgestomet e administração oral de altrenogest, havendo tendência de maior grau de sincronização para o sistema norgestomet, sem diferenças significativas no tocante aos índices reprodutivos e dados de dinâmica folicular, com exceção do menor diâmetro dos folículos dominantes observados e da ocorrência de apenas uma onda folicular maior para ciclos suprimidos pelo regime progestágeno-estradiol.
Show more [+] Less [-]Avaliação da resposta imune humoral em cães jovens imunizados contra a cinomose com vacina de vírus atenuado
2001
Luciane Biazzono | Mitika Kuribayashi Hagiwara | Antonio Roberto Corrêa
Este estudo foi realizado com o objetivo de se investigar a cinética da resposta imune em cães jovens vacinados contra cinomose, com vírus atenuado, por meio do teste de soroneutralização. Onze cães sadios da raça Beagle, observados do nascimento até 30 meses de idade, isolados de outros cães, receberam vacina monovalente viva atenuada de cinomose canina aos 75, 105 e 135 dias de idade e doze meses após a terceira dose vacinal. O desenvolvimento de anticorpos foi mensurado pela reação de soroneutralização imediatamente antes da vacinação, trinta dias após a administração da primeira e terceira doses, noventa dias após a administração da terceira dose, nove e doze meses após a administração da terceira dose, trinta dias, seis e doze meses após a dose anual. Não havia títulos detectáveis de anticorpos contra cinomose canina antes da primovacinação. O título de anticorpos variou de 4,047 a 4,880 (em logaritmos na base 10), trinta dias após a administração da primeira dose e 6 meses após a dose anual, respectivamente. Todos os cães apresentaram uma resposta similar, embora com variações, com a produção de anticorpos com títulos maiores do que 2, considerado o título mínimo protetor. Doze meses após a dose anual, a maioria dos cães apresentou alto título de anticorpos, sugerindo que a revacinação anual poderia ser desnecessária.
Show more [+] Less [-]Abordagem laparoscópica na égua como meio auxiliar nas técnicas de reprodução assistida
2001
Sergio da Silva Fialho | Giuliano Moraes Figueiró | Ricardo Coelho Lehmkühl | Marta Pasin | Mara Iolanda Batistella Rubin | Carlos Antonio Mondino Silva
A laparoscopia é uma ferramenta pouco explorada nas técnicas assistidas da reprodução em eqüinos, ao contrário do que já ocorre com o homem, animais de zoológicos e domésticos. Este estudo objetivou verificar a possibilidade de oferecer bases para a canulação do oviduto e sua futura aplicação em programas de transferência de gametas e embriões nesta espécie. Foram realizadas 17 laparoscopias em 10 éguas mantidas em estação onde cada ovário foi abordado pelo flanco ipsolateral. Após identificação da tuba uterina, o infundibulum foi gentilmente tracionado e um cateter avançado em direção ao óstio abdominal da tuba uterina para a ampola, onde foram depositados 250 µl de meio de cultivo (Dulbecco's - PBS). A utilização da técnica laparoscópica em reprodução assistida na égua pode ser considerada pioneira e tem o potencial de diminuir os custos de manutenção de receptoras através do aproveitamento de ciclos repetidos, o que não é possível pela abordagem convencional através de laparotomia. Este custo é um dos principais entraves à aplicação comercial das técnicas assistidas da reprodução em eqüinos.
Show more [+] Less [-]Sobre a morfologia dos dúctulos eferentes epididimários no cão (Canis familiaris, L.)
2001
Bruno Cesar Schimming | Mara Alice Fernandes de Abreu
A estrutura dos dúctulos eferentes no epidídimo do cão foi estudada através de microscopia óptica. Os dúctulos eferentes conectam a rede testicular com o segmento inicial do epidídimo. Os eferentes epididimários são revestidos por epitélio baixo do tipo cúbico ou cilíndrico simples, constituído por dois tipos celulares: células ciliadas e não-ciliadas. As características morfológicas dos eferentes são discutidas.
Show more [+] Less [-]Efeito estacional sobre características ovarianas e produção de oócitos em vacas Bos indicus no Mato Grosso do Sul
2001
Carlos Eurico Fernandes | Margot Alves Nunes Dode | Karine Godoy | Norma Rodovalho
Verificou-se o efeito de duas distintas estações do ano (seca e chuvosa) sobre algumas características ovarianas em vacas Bos indicus abatidas na região de Campo Grande, MS. Ovários (n = 10) foram obtidos nos meses de novembro e dezembro de 1998 e de janeiro a outubro de 1999. No laboratório, os ovários foram avaliados quanto ao peso (g), volume (Vol. (cm³) = 3/4 p x comprimento/2 x largura/2 x espessura/2), número de corpos lúteos, número de folículos com >; 9 mm de diâmetro, número total de folículos com menos de 9 mm, número de oócitos, oócitos viáveis e oócitos degenerados. O efeito principal da estação (seca ou chuvosa) foi estimado pela análise de variância (teste t), para modelos completamente ao acaso. Utilizou-se a análise da correlação simples entre as variáveis estudadas, ajustadas para o efeito da estação. Os resultados revelaram que o peso dos ovários (5,1 x 6,5 g), folículos totais (10,1 x 13,7), corpos lúteos (0,32 x 0,47, p < 0,05) e a percentagem de oócitos viáveis (19,6% x 35,6%) sobre o total de oócitos variaram significativamente (p < 0,01) entre as estações seca e chuvosa, respectivamente. A análise da correlação (r) mostrou coeficientes significativos (p < 0,01) entre peso e volume (r = 0,78), peso e total de folículos (r = 0,32), peso e corpos lúteos (r = 0,41), total de folículos e oócitos viáveis (r = 57), entre outros. Concluiu-se que importantes modificações na função ovariana, com base na produção e qualidade dos oócitos, podem ser estimadas entre a estação seca e chuvosa. Com base nestas características, a estação chuvosa torna-se mais favorável para a implantação de programas reprodutivos em rebanhos comerciais.
Show more [+] Less [-]