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Results 161-170 of 201
Aspectos bioquímicos do plasma e fluido peritoneal de eqüinos com cólica
1996
Carlos Augusto Araújo Valadão | Orpheu Souza de Avila Júnior | Eugenio de Campos Filho
Compararam-se as características do plasma e do fluido peritoneal entre 6 eqüinos clinicamente sadios com as de outros 16 eqüinos com cólica. Encontrou-se uma elevação significante na taxa de proteínas plasmáticas totais e na concentração do fosfato inorgânico nos eqüinos com cólica. Este fato esteve diretamente relacionado a lesões isquêmicas intestinais. Assim, conclui-se que algumas alterações bioquímicas do plasma e do fluido peritoneal, quando analisadas em conjunto com os dados obtidos no exame clínico, são bons indicadores da severidade do caso.
Show more [+] Less [-]Influência da baixa temperatura ambiental sobre a atividade fagocítica de troinbócitos de rã touro gigante (Rana catesbeiana)
1996
Marcelo De Luca Penha | José Luiz Catão Dias | Benjamin Eurico Malucelli
O objetivo do presente trabalho foi o de investigar a influência da baixa temperatura ambiental sobre a atividade fagocítica de trombócitos de rã touro gigante (Rana catesbeiana). O modelo indutor de fagocitose utilizado foi a injeção de carvão coloidal no saco linfático dorsal. Os resultados alcançados mostraram que o frio foi capaz de modular significativamente a capacidade fagocítica dos trombócitos. Animais tratados e mantidos a 6°C exibiram uma lenta atividade inicial à 1h (16,3 ± 4,3; resultados expressos como média desvio padrão de trombócitos positivos em 400 células analisadas/animal; n=6), que aumentou discretamente às 6h e 12h (45,8 ± 12,2; 55,5 ± 9,6), alcançando o máximo de reação aos 3d e 7d (80,3 ± 27,5; 78,3 ± 29,5). Por outro lado, rãs mantidas a 24°C apresentaram uma forte resposta inicial à 1h (90,0 ± 16,7), aumentando marcadamente até 1d (196,0 ± 49,8), e então diminuindo até 7d (56,0 ± 10,6). Os resultados obtidos suportam estudos prévios que demonstram a importância da temperatura ambiental sobre múltiplos processos relativos aos mecanismos de defesa desses animais.
Show more [+] Less [-]Degradação da proteína e fibra do caroço de algodão integral (Gossypium hirsutum L.) no rúmen
1996
Deborah Clea Ruy | Carlos de Sousa Lucci | Laércio Melotti | Milton Luiz Moreira Lima
0 experimento teve como objetivo avaliar a degradabilidade “in situ” da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente ácido (FDA) do caroço de algodão integral (CAI) em substituição ao farelo de algodão, empregando-se silagem de sorgo (SS), como único volumoso. Além disso, avaliaram-se as alterações no pH e cinética de fermentação ruminal de 9 bovinos, machos, com fístulas no rúmen. Os tratamentos foram: A = 0% CAI, B = 6,6% CAI e C = 15% CAI; a silagem de sorgo entrou na proporção de 70% em todos os tratamentos. As rações eram isonitrogenadas, com aproximadamente 12% de PB na MS. Houve diferença estatística (p < 0,05) para a degradação de MS no tempo 48 horas (A = 54,4%; B = 54,2% e C = 58,7%), de PB às 12 horas (A = 40,3%; B = 47,7%; e C = 53,1%) e de FDA às 48 horas (A = 40,3%; B = 41,2% e C = 45,6%), ocorrendo maiores taxas de degradação com o aumento do nível de CAI na dieta. Os demais parâmetros (volume ruminal, “turn over" do digesto ruminal e pH do conteúdo ruminal) não mostraram diferenças significativas entre tratamentos. O emprego crescente de CAI, até 15% da MS da ração, aumentou a degradação da MS, da PB e da FDA desse produto.
Show more [+] Less [-]Resposta osteomielogênica ectópica ao implante de matriz óssea desmineralizada em camundongos tratados com bussulfano
1996
Julieta Rodini Engrácia de Moraes | Flávio Ruas de Moraes | Aureo Evangelista Santana
Camundongos Swiss, fêmeas, (25-30 g; n = 100) receberam 4 injeções de bussulfano (20 mg/kg, ip) a intervalos de 15 dias (n = 100). Antes do tratamento e após 30, 60 e 90 dias, os animais deste e de um grupo controle (n = 15) foram avaliados quanto ao leucograma, taxa de hemoglobina e hematrócito por meio do sangue colhido por punção retroorbital. Sessenta dias após o início do tratamento, 60 animais sobreviventes do grupo tratado e 15 animais do grupo controle receberam implantes intermuseulares de matriz óssea desmineralizada (MOD-10 mg). No 90s dia (30 dias após o implante) foram sacrificados para exame histológico da medula óssea esternal (MOE) e da resposta osteomielogênica ao implante de MOD. Trinta dias após o início do tratamento observou-se leucopenia, com diminuição do número de granulócitos, linfócitos e monócitos nos animais que receberam bussulfano. O hematócrito e a taxa de hemoglobina apresentaram-se diminuídos no 609 dia. O exame histológico da MOE do grupo tratado revelou hipocelularidade, dilatação dos capilares sinusóides e redução do número de megacariócitos (50%). Os animais controle apresentaram 100% de resposta positiva ao implante de MOD, havendo formação de placas metaplásicas compostas por trabéculas ósseas contendo cavitações preenchidas por células hematopoiéticas. Em 46,7% dos animais tratados observou-se resposta osteomielogênica semelhante à do grupo controle, mas com hipocelularidade e maior componente de adipócitos; 25% apresentaram resposta osteomielogênica tardia e incompleta com menor componente ósseo, maior componente cartilaginoso e ausência de células hematopoiéticas; nos 28,3% restantes a resposta foi negativa.
Show more [+] Less [-]Possível associação entre tipos de hemoglobina e problemas reprodutivos em éguas Mangalarga brasileiras
1996
Rejane de Lima e Silva | Paulo RobertoRodrigues RAMOS Rodrigues Ramos | Miirio Rubens Holtz de Almeida | Jehud Bortolozzi | Alicio Martins Junior | Edson Marcelo Bruder
Foram estudadas as hemoglobinas de 100 éguas da raça Mangalarga, em idade de reprodução, provenientes da Fazenda Santa Fé, situada na região de Botucatu. Esses animais foram divididos em 2 grupos, de acordo com o histórico reprodutivo de cada animal, sendo um formado por éguas reprodutivamente normais e o segundo por éguas portadoras de problemas reprodutivos. Foram colhidas amostras de 15 ml de sangue com anticoagulante. As hemoglobinas foram identificadas por meio de eletroforese em gel de poliacrilamida em placa vertical, a 7% em pH 8.6, segundo Davis11 (1964). Quanto ao sistema de hemoglobinas, foram encontrados os seguintes fenótipos para o grupo de éguas reprodutivamente normais:A¹--- (2,0%), A¹, A²m+m+ (21,0%) e A¹A² m+m (27,0%); para o grupo de éguas com problemas reprodutivos: A¹--- (10,0%), A¹A² m+m+ (12,0%) e A¹A²m+m+ (28,0%). A diferença na freqüência do fenótipo A¹--- entre os grupos pode ter ocorrido devido ã existência da ligação do loco hemoglobina a outro que controlaria características de produção. Além disso, pode estar ocorrendo influência do tipo de clima existente nos trópicos.
Show more [+] Less [-]Comparação entre ceratoplastias lamelares por enxertos autógenos, livres, de córnea e pediculados de conjuntiva. Estudo experimental no cão (Canis familiaris - LINNAEUS, 1758)
1996
José Luiz Laus | Mirian Siliance Batista de Souza | Adriana Morales | Alexandre Lima de Andrade | Florêncio Figueiredo | Jaime Maia dos Santos | Victório Valeri
Estudaram-se comparativamente enxertos autógenos de conjuntiva pediculados e de córnea no reparo experimental de ceratectomias superficiais em cães (Canis familiaris). Empregaram-se 24 animais e estudaram-se as técnicas segundo parâmetros clínicos, histológicos e por microscopia eletrônica de varredura, em períodos precoces e tardios de pós-operatório. Os resultados obtidos indicaram que as técnicas propostas são exeqüíveis e, sobretudo, aplicáveis à cirurgia reparadora oftálmica. Houve poucas e irrelevantes diferenças entre as técnicas testadas.
Show more [+] Less [-]Pontes de miocárdio em cães. II. Topologia
1996
Ricardo Coutinho do Amaral | Pedro Primo Bombonato | Frederico Ozanan Carneiro e Silva | Renato Souto Severino | Sérgio Salazar Drummond | Duvaldo Eurides
Estudou-se em 134 corações de cães de diferentes raças a localização das pontes de miocárdio, mediante dissecação das artérias coronárias injetadas com solução de gelatina ou Neoprene Látex. Verificou-se que as pontes de miocárdio ocorrem em 90,43% nos ramos da a. coronária esquerda e em 9,57% nos ramos da a. coronária direita. Sua posição foi assinalada em 37,23% na porção dorsal do ventrículo, em 28,72% na média, em 21,28% na ventral, em 7,45% no ápice e simultaneamente nas porções dorsal e média em 3,19% e nas porções média e ventral em 2,13%. Não foram notadas diferenças estatisticamente significativas em relação ao sexo.
Show more [+] Less [-]Comparação entre enxertos autógenos livres e pediculados de conjuntiva no reparo de ceratectomias superficiais. Estudo experimental no cão (Canis familiaris - LINNAEUS, 1758)
1996
Adriana Morales | José Luiz Laus | Míriam Siliane Batista de Souza | Jaime Maia dos Santos | Florêncio Figueiredo | Victorio Valeri
A córnea está sujeita a traumas diversos que comprometem grandemente a visão. No presente trabalho, procurou-se confrontar dois métodos de reparação cirúrgica das lesões em córnea e elucidar aspectos referentes à exeqüibilidade, eficiência e efeitos cicatriciais sobre a transparência corneana. Estudaram-se ceratoplastias por enxertos autógenos livres e pediculados de conjuntiva em ceratectomias experimentais em 22 cães. Produziram-se lesões corneanas lamelares, bilateralmente, sobre as quais aplicou-se fragmento conjuntival livre em um dos olhos e enxerto pediculado no contralateral. Os resultados clínicos demonstraram melhor evolução para os pediculados, com menores graus de fotofobia, secreção, congestão conjuntival, edema e neovascularização corneanos, ratificada pela microscopia óptica, com menor infiltração celular e fibrose mais precoce nestes. A microscopia eletrônica de varredura evidenciou substituição de epitélio conjuntival implantado por epitélio corneano normal, notadamente nos pediculados. A somatória dos achados sugeriu reparação mais eficaz e precoce para os implantes com pedículo.
Show more [+] Less [-]Displasia de tricúspide associada à anomalia de Ebstein em cão: relato de caso
1996
Maria Helena Matiko Akao Larsson | Luciano Pereira | Marcia Mery Kogika | Sonia da Silva Crochik | Maria Cristina Abduch | Cibelle Figueira Carvalho de Nardi
A displasia da tricúspide, associada ou não à anomalia de Ebstein, não é das cardiopatias mais freqüentes em cães (Liu; Tilley6, 1976; Eyster et al.A, 1977; Netter9, 1978; Moise8, 1994). A displasia da tricúspide caracteriza-se pelo espessamento focal ou difuso dos folhetos valvulares, subdesenvolvimento das cordoalhas tendíneas e músculos papilares, separação incompleta dos componentes valvares da parede ventricular, além da agenesia do tecido valvular. Simultaneamente ou não a esta valvulopatia congênita, pode ocorrer a inserção mais baixa do aparelho valvar na parede do ventrículo direito, condição esta conhecida como anomalia de Ebstein (Liu; Tilley6, 1976; Eyster et a i*, 1977; Moise8, 1994). No presente relato, os autores descrevem um caso de displasia da tricúspide associada à malformação de Ebstein, em cão Weimaraner, macho, de 3 meses de idade, cujo diagnóstico clínico foi estribado no exame físico, eletrocardiográfico, radiográfico e ecocardiográfico. O animal apresentou uma sobrevida de 15 meses após a realização do diagnóstico, vindo a óbito de forma súbita e natural, e a existência das alterações congênitas foram confirmadas no exame necroscópico.
Show more [+] Less [-]Implante de peritônio homólogo conservado após ceratectomia lamelar em cães
1996
Jair de Almeida Garcia | Paulo Sérgio de Moraes Barros | José Luiz Laus | Afonso Luiz Ferreira | Angelica Mendonça Vaz Safatle
Estudou-se a viabilidade do uso do peritônio homólogo, conservado em glicerina, na reparação de lesões superficiais da córnea, após ceratectomia lamelar. Para tanto foram utilizados 7 cães, machos e fêmeas, pesando 10 kg em média. Realizou-se ceratectomia lamelar de 0,4 x 0,5 mm de lado e 1/3 da espessura da córnea, bilateralmente, e no mesmo período anestésico, seguida de implante de peritônio homólogo e utilizando-se sutura interrompida aplicada em toda a extensão do enxerto. Os animais foram sacrificados e seus globos oculares enucleados, em intervalos de 24 horas, 7, 15, 30 e 60 dias de pós-operatório. Para observação dos resultados, procedeu-se às avaliações clínica e histológica. Blefarospasmo, quemose e opacidade de córnea foram sinais comuns aos períodos precoces de pósoperatório, os quais foram desaparecendo até o 32a dia, quando o enxerto se encontrava em plena fase de desopacificação e o globo ocular isento de sinais de inflamação. Epitelização total do enxerto se fez presente aos sete dias, seguida por reabsorção do mesmo, com ausência de infiltrado inflamatório aos 17 dias. Houve deposição de pigmento no estroma nos períodos tardros de avaliação. Não foi observado infiltrado inflamatório nem reação clínica que pudesse ser patognomônica de eliminação do enxerto. Diante das observações factuais de cada um dos tempos, admite-se o emprego do peritônio homólogo na reparação lamelar de lesões superficiais da córnea, constituindo-se, portanto, em mais uma opção de técnica de ceratoplastia no cão.
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